Claro que ninguém quer sofrer, claro que todos queremos bem-estar e felicidade, mas a vida é composta por coisas boas e más, momentos de alegria e de dor. Habitualmente queremos apenas o que é bom, não vemos nada positivo nas coisas difíceis. Mas a realidade não é assim tão linear. 

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Comer, dormir, trabalhar, reproduzir-se, morrer... será que viver é só isso? Uma mera sobrevivência sem rumo, sem utilidade e sem razão de ser? Esta foi a questão que me atormentou durante alguns anos na minha juventude, antes do Budismo ter aberto as portas para mim.

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Somos amor. Por isso é tão inebriante estar apaixonado. Se retirarmos desse sentimento a parte mais egoísta, aquela em que procuramos a satisfação dos nossos desejos e expetativas, e retivermos apenas a ternura, o carinho e o bem-querer, estar apaixonado traz-nos para perto da nossa natureza profunda. É como voltar a casa.

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Enquanto nos mantemos ocupados e distraídos do momento presente temos a impressão de ter adormecido aquela sensação desconfortável de que o que procuramos de encontra noutro sítio, algures, talvez noutro momento, no futuro ou no passado. Mas, se é a plenitude que procuramos, não é assim que a vamos encontrar.

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Aquilo que se optou por chamar o momento presente é um fluxo de experiência, não um instante no tempo e refere-se a estarmos presentes naquilo que se está a passar em nós e à nossa volta, de facto, a cada instante.

A maior parte do tempo não é isso que se passa. Estamos fisicamente presentes mas a nossa mente anda por todo o lado. Pensamos no que se passou ontem, a semana passada ou na nossa infância e, por outro lado, projetamos os nossos medos e expectativas para o futuro. Os nossos gestos são feitos numa desconexão quase total. 

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Os nossos padrões automáticos de comportamento encontram-se gravados na parte inconsciente da nossa mente, prontos a serem repetidos. Quando estes padrões são positivos, tudo bem. Mas quando nos trazem problemas, é importante tomarmos consciência deles. Mas será fácil?

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Uma chávena de Chá Comigo para partilhar a necessidade de treinar a mente e descobrir porque é que existe uma diferença entre aquilo que sabemos intelectualmente e a forma como reagimos às situações. 

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