O governo entregou, a 2 de dezembro, na Assembleia da República, a proposta de lei para reduzir o IVA na construção. A medida tem ainda de ser aprovada pelo parlamento e pode ser sujeita a alterações. Mas já são conhecidos alguns detalhes. Neste episódio, explicamos como o governo pretende aplicar a medida. A proposta do governo prevê que as casas construídas ou reabilitadas para habitação própria permanente, de preço até 648 mil euros paguem o equivalente a 6% de IVA. O mesmo pode acontecer a casas construídas de raiz ou reabilitadas para serem colocadas no mercado com uma renda mensal até 2300 euros.

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A prestação do crédito habitação sobe em dezembro para a maioria das famílias com taxa variável. É a primeira subida em quase dois anos. Apenas as famílias com a Euribor a 12 meses escapam para já ao agravamento. A DECO avisa que o ciclo de descidas terminou e que as próximas prestações podem trazer novos agravamentos. O economista Nuno Rico, da DECO Proteste, diz por isso que é um bom momento para renegociar os contratos ou para amortizar o crédito habitação.

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As dificuldades em aceder a uma casa acessível nas grandes cidades está fazer questionar a forma como habitamos, impulsionando novas formas de habitação, mais assentes na partilha e em critérios como a flexibilidade, conveniência e estilo de vida. É neste contexto que surgem cada vez mais projetos ligados a novos conceitos como o Flexliving e o Coliving. Neste episódio tentamos perceber que espaço estes modelos poderão ocupar no mercado português, com o fundador da consultora Our House. Oiça aqui o podcast. 

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A maioria dos portugueses quer mais controlo do turismo e apoia a redução do Alojamento Local. O Barómetro do Turismo, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, revela que a maioria reconhece o peso do turismo na economia mas defende maior controlo sobre o seu crescimento e efeitos na habitação. Oiça aqui o podcast.

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O governo voltou a colocar o arrendamento no centro da política de habitação e a promover o chamado modelo Built to Rent, com a disponibilização de imóveis públicos para projetos com renda acessível. Mas será que este formato, assente em construir para arrendar, tem condições para crescer em Portugal? É o que tentamos perceber com o CEO da Dils Portugal. Oiça aqui o podcast. 

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Numa altura em que a crise no acesso à habitação se intensifica, cinco das principais associações do setor imobiliário juntaram-se, pela primeira vez, para apresentar ao Governo um conjunto de propostas para aumentar a oferta de casas para arrendar. A ideia é reforçar a confiança no mercado e trazer mais imóveis para o arrendamento a preços acessíveis.Paulo Caiado, presidente da APEMIP, explica o que está em cima da mesa

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Numa altura de grande procura no mercado de arrendamento, são cada vez mais as fraudes nos anúncios digitais com imóveis para arrendar. São anúncios fictícios que recorrem a ferramentas como a Inteligência Artificial. Bruno Coelho, da BEE Digital, deixa alguns conselhos para evitar ser enganado. Oiça aqui o novo episódio do podcast 'Chave na Mão'. 

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A Comissão Europeia. revela que Portugal é o país da Europa com as casas mais sobrevalorizadas. Em média, paga-se mais 35% do que a casa realmente vale. A análise dos investigadores conclui ainda que Portugal é mesmo o país onde o esforço de uma família para pagar a renda é maior. Analisamos estas conclusões com o geólogo e especialista em Habitação. O turismo é uma das razões apontadas por Bruxelas para a escalada dos preços da habitação em Portugal. Gonçalo Antunes concorda que a pressão do Alojamento Local tem sido excessiva em algumas zonas do país, mas lembra que é apenas um fator que contribui para a crise e defende a criação de um novo segmento intermédio de habitação pública.

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Os investidores congratulam-se com a descida do IVA para 6% na construção de casas até 648 mil euros. O novo CEO da Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários, Manuel Maria Gonçalves, pede no entanto ao governo maior estabilidade legislativa e o recuo no agravamento do IMT para compradores não residentes, na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano.

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Continua a gerar polémica a definição de valor “moderado” do governo para a habitação. Neste episódio, tentamos perceber se a medida é ajustada ao mercado português e qual o impacto na oferta e nos preços, com o CEO da rede imobiliária IaD Portugal. O executivo propôs como limite máximo o valor de 648.000€ para a venda e 2.300€ para as rendas. Tetos que são muito superiores aos preços medianos de venda em Portugal. Alfredo Valente diz que as medidas não são suficientes para atrair os investidores, e podem fazer com que o mercado olhe para os valores “moderados” como referência.

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