Uma decisão dessa sexta-feira da Justiça Federal proíbe que a União e a prefeitura do Rio de Janeiro façam repasses de recursos ao Comitê Organizador Rio 2016 até que seja dada ampla publicidade aos gastos do comitê.

Segundo a decisão, todos as receitas e gastos do órgão privado devem ser enviados ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União.

Caso seja descumprida, a pessoa que autorizar o repasse terá que pagar uma multa diária de 100 mil reais. E, caso já tenham sido realizados repasses, o comitê organizador está impedido de usar esses recursos, também sob pena de uma multa diária de R$ 100 mil.

A decisão é em resposta a uma ação do Ministério Público Federal, que pediu a transparência dos gastos de recursos públicos do comitê organizador Rio 2016.

Quando o MPF entrou com a ação, no final de julho, a Agência Brasil entrou em contato com o comitê, que informou que todo o orçamento é proveniente de recursos privados e não há recebimento de recursos públicos.

Os policiais civis do DF decidiram em assembleia realizada nessa segunda-feira continuar a paralisação das atividades até quinta-feira. Eles resolveram também entregar as chefias a partir de terça-feira e ampliar a operação PCDF Legal, em que denunciam a sobrecarga de trabalho na corporação.

A categoria reivindica equiparação salarial com a polícia federal.

De acordo com o Sinpol – DF, Sindicato dos Policiais Civis, na quarta-feira, eles farão uma manifestação na Câmara Legislativa, e depois, passeata até a sede da Secretaria de Segurança Pública. E na quinta-feira haverá nova assembleia.

Na semana passada, a Justiça do Distrito Federal proibiu a paralisação da polícia durante o período da Olimpíada. Mas o sindicato alegou que não foi notificado sobre a decisão até a tarde de segunda-feira.

Uma quadrilha de cambistas de São Paulo foi presa em flagrante no Rio de Janeiro, vendendo ingressos para a cerimônia de abertura da Olimpíada, na última sexta-feira (5).

De acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (8) pela Polícia Civil, dez pessoas foram presas, sendo nove nas proximidades do Maracanã e uma na Rodoviária Novo Rio.

Com o grupo, foram apreendidos ingressos, dinheiro, telefones e uma máquina para pagamento com cartão de crédito.

Segundo as investigações, a quadrilha comprava os ingressos com cartões clonados e revendia por valores mais baratos que os estabelecidos pelo Comitê Organizador dos jogos.

A polícia informou ainda que os suspeitos confessaram o crime e disseram que o plano era voltar para São Paulo no sábado após vender os ingressos para a cerimônia de abertura.