Nordeste… a ponta de lança da cultura brasileira. Ninguém menos do que Glauber Rocha comentou que o curta-metragem Aruanda, de Linduarte Noronha, inaugurava o documentário no Brasil. Existem obras prévias, mas a proposta estética do filme, junto com o que mostrava—o isolamento e o sustento de uma comunidade quilombola—foi uma das inspirações para o Cinema Novo.

Para comentar, ninguém menos do que Jorge Bodanzky, diretor de outra obra fundamental de nosso cinema. Iracema – Uma Transa Amazônica, que co-dirigiu com Orlando Senna, também é apontada como uma das maiores referências de cineastas atuais.

Estas duas obras conversam entre si? Só ouvindo o podcast Cinema Brasileiro pra ver esta conversa.

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Jorge Bodanzky

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Iracema – Uma Transa Amazônica, nos cinemas

Exposição: "Que País é Este? A Câmara de Jorge Bodansky Durante a Ditadura Brasileira", em cartaz no Museu Nacional da República, em Brasília

Lino Meireles

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Garoto eu vou pro R Jotaaaaaa… Já é verão em metade do mundo e por isso chegou a hora de um clássico da nostalgia oitentista. A história de amor entre um surfista geração saúde e uma morena livre e enrolada que só. Ou será que é este o amor que importa num filme cheio de códigos?

Tive a oportunidade de conversar com a escritora, curadora e crítica de arte Andrea Ormond sobre a história que o diretor e roteirista Antônio Calmon realmente queria contar. Além de tudo, foi o filme que lançou a música de Lulu Santos sobre sonhos Californianos.

E olha que nem a primeira vez que falam sobre Menino do Rio no podcast Cinema Brasileiro. Afinal, nosso terceiro episódio foi com ninguém menos que Sérgio Mallandro! Pode voltar lá e dar uma escutada também.

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Andrea Ormond

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Tem muito pouca coisa que você sabe sobre aquele filme proibido com a participação da Xuxa. Sabia que é dirigido por um dos maiores e mais prolíficos diretores brasileiros do século 20? Que o elenco de estrelas inclui ainda Vera Fischer, Tarcísio Meira, e Mauro Mendonça?

Amor Estranho Amor é sobre a perda de inocência na noite que antecede o Golpe do Estado Novo, de Getúlio Vargas. Cheio de camadas e fascinante, virou tópico de episódio do podcast Cinema Brasileiro com o crítico, professor, pesquisador e autor Donny Correia, que acaba de lançar um livro sobre o diretor Walter Hugo Khouri.

Dê play neste episódio e descubra tudo o que aconteceu com esta obra.

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Donny Correia

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O Cinema de Walter Hugo Khouri:  https://cosacedicoes.com.br/products/o-cinema-de-walter-hugo-khouri?srsltid=AfmBOorYh1ozryjXN_muFqyS_m0Ng7pjWGWxgiIgRXMnNfsep9h0gjI_

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Na Cidade de Deus, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come... E o que aconteceu com os atores do filme, 10 anos depois? Se você acha que tudo já foi dito sobre este neo-clássico do cinema brasileiro, verá que ainda sobra, num bate-papo com Cavi Borges, um dos realizadores do documentário "Cidade de Deus - Dez Anos Depois".

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Cavi Borges

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Você já conhece Sérgio Ricardo, mesmo que não saiba. Só que talvez não saiba que, além de músico, foi ator, roteirista e diretor! Alguém que começou nesta carreira com nomes como Nelson Pereira dos Santos, Glauber Rocha e Ruy Guerra.

Neste episódio do podcast Cinema Brasileiro, converso com sua filha, Marina Lutfi. Além de designer e cantora, é gestora da obra de Sérgio, falecido em 2020, com 88 anos. É mais do que hora, é um prazer falar sobre seu primeiro longa-metragem, Esse Mundo É Meu!

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Marina Lutfi

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Dizem que já assisti muitos filmes brasileiros, só que, na verdade, a lista de ainda inéditos, pelo menos pra mim, é sempre interminável. Pela primeira vez, a convidada do episódio apontou um filme que eu não conhecia: Amélia (2000), da diretora Ana Carolina. Mais conhecida pela sua "Trilogia Sobre a Condição Feminina", Ana Carolina também tem o tema recorrente de re-avaliar a concepção da história de nosso país."Amélia" retrata um fictício encontro entre a diva francesa Sarah Bernardt (Béatrice Agenin) e a família mineira de Amélia (Marília Pêra), sua atendente. Tal encontro ocorre durante a (real) turnê de Bernardt no Brasil, mas o encontro tem consequencias, digamos, antropofágicas.A crítica de arte, filósofa e professora Magnólia Costa conduz uma conversa profunda e esclarecedora sobre temas que vão da colonização à globalização. Épico!

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Magnólia Costa
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É Carnaval, e todo ano gosto de indicar um dos meus filmes favoritos pro mundo: A LIRA DO DELÍRIO, de Walter Lima Júnior. Obra-prima do modernismo que flerta com o gênero Noir, o Cinema Novo e o Neo-Realismo, o filme oferece uma versão subversiva do que o mundo acha que é esta festa incrível.

Trama policial de uma encruzilhada de cinco personagens que se encontram num Carnaval, o filme foi lançada em 1978, plena ditadura.

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É pré Carnaval e os brasileiros estão querendo comemorar na Califórnia. Todo mundo só quer saber de Fernanda Torres e Walter Salles, então, enquanto os dois esperam a cerimônia do Oscar, conversei com a crítica Fabiana Lima, fundadora do portal Cinemafilia, sobre TERRA ESTRANGEIRA, primeiro filme dos dois juntos.

Se os grandes sucessos de Walter Salles unem seu comando técnico ao apelo narrativo popular, com sucesso de crítica e público (como em Central do Brasil), Terra Estrangeira, uma jóia da Retomada, não escapa do termo "filme-arte". O filme conta a história de brasileiros enroscados em tramas criminosas de imigração para Portugal logo após o famoso ´confisco´. Conversamos sobre isso e muito mais, bem aqui no podcast Cinema Brasileiro.

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Fabiana Lima

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Se este for seu primeiro episódio de CINEMA BRASILEIRO, escute outro primeiro! Para o nosso episódio número 10, algo especial, um podcast inédito!

Constantemente referido como o melhor filme da história do cinema brasileiro, LIMITE (1931), único filme de Mário Peixoto confunde gente há quase um século. Assisti enquanto estudante, em sala de aula, e foi chatíssimo. Mais de uma década depois, influenciado pelo pedigree de admiradores do filme como Walter Salles e Martin Scorsese, convidei Ciro Marcondes a me acompanhar e me guiar em uma nova travessia.

Um áudio comentário inteiro, para ser ouvido junto com o filme, que está disponível no YouTube, agora faz parte do cânone desta obra. Uma mãozinha para aqueles que, como eu, apreciariam uma compreensão melhor sobre obra tão importante.

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Ciro Marcondes

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Livro: Limite: O Poema em Filme

Foram dias ótimos no Festival de Brasília para o podcast Cinema Brasileiro. Saí perguntando vários atores, diretores, produtores, jornalistas, e críticos qual seria o filme brasileiro mais formativo de suas vidas?

Adirley Queirós, André Luiz Oliveira, Daniel Queiroz, Erika Rodrigues, Gabriela Correa, Guilherme Lobão, Iberê Carvalho, Luís Abramo, Luiz Zanin Oricchio, Marcelo Gomes, Maria do Rosário Caetano, Maria Dora Mourão, Neusa Barbosa, Pablo Villaça, Petra Costa, Ruy Guerra, Sara Silveira, Sérgio Borges, Sérgio Moriconi, Vicente Ferraz, Wilson Rabelo e Zé Damata opinam.

Para pesquisar tudo sobre o Festival de Brasília acesse nossa enciclopédia digital em: https://www.metropoles.com/fbcb

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