“Nascer negro é consequência, ser negro é consciência”. Essa é uma frase atribuída a Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra no Brasil. A consciência negra ou racial tem sido buscada desde os tempos da escravidão no país. Mas há poucos anos fala-se no que significa ser preto, pardo, moreno ou negro abertamente, principalmente nas redes sociais. O racismo também existe desde sempre, mas há poucos anos é de fato apontado, denunciado, criticado. Há poucos anos nós, pessoas negras, temos consciência de que existimos e podemos falar "sim, sou negra ou negro com orgulho". Mas ainda tem muito debate a ser feito e é fundamental trazer brancos, negros, amarelos e indígenas para essa conversa, sem enrolação, sem medo, sem meias palavras. A consciência racial não chegou pra todo mundo e nem todo mundo se sente confortável para falar sobre isso. E é por isso mesmo que vamos falar!

O Dia da Consciência Negra é 15 de novembro e, por isso, este é o primeiro episódio da séria sobre o tema que faremos em novembro.

O conflito entre palestinos e israelenses, que já era antigo, chegou a uma nova temporada depois que o Hamas, um grupo de militantes islâmicos da Palestina, atacou Israel de surpresa. Em resposta, Israel declarou guerra. E daí pra frente, já vimos pessoas morrendo no meio de um festival de música eletrônica ou dentro de um hospital e até jornalistas que tentavam contar ao mundo o que aconteciam foram vítimas. Ou seja, não são só soldados, ou terroristas ou voluntários militantes que estão no meio do bombardeio.

Todo mundo está sendo atingido de alguma forma. Inclusive o Brasil. Inclusive eu, você, sua família, seu círculo de amigos, seu trabalho, sua escola. O que todos nós temos a ver com essa guerra?

Neste episódio, o professor, historiador, mestre em Relações Internacionais e consultor de análise de risco político Creomar de Souza explica.

Nesse episódio, Adriana Caitano conversa com a professora, assistente social e pesquisadora de violência de gênero Erci Ribeiro, num papo aberto sobre a violência contra a mulher, o feminicídio e se a sociedade está - ou não - preparada para combater esse mal, que mata uma mulher a cada 6 horas no Brasil.

O chamado "autocuidado" está na moda. Blogueiras e influenciadoras digitais publicam fotos com ajustes estéticos e dias num SPA ou salão de beleza para ensinar as pessoas a se cuidarem. E aí o mercado de procedimentos estéticos só cresce. O Brasil já é o terceiro maior do mundo, com 1,5 milhão de intervenções do tipo por ano, movimentando R$ 48 bilhões e virando o sonho de muitos brasileiros e brasileiras.

Mas é esse o autocuidado de verdade? Do que mais precisamos para viver bem com quem somos?

Ouça esse bate papo e inspire-se.