Constelações Fílmicas

Neste episódio Amê, Matheus e Vic dançam gostosinho no ritmo de Lovers Rock (2020) – o segundo episódio da série de filmes Small Axe, idealizada pelo cineasta britânico Steve McQueen sobre as vidas de imigrantes das Índias Ocidentais na Inglaterra entre as décadas de sessenta e oitenta – e, inspirados pela house party do filme, compartilham suas próprias experiências com festas e congêneres. Assuntos incluem, mas não se limitam a: gatilhos com mudanças, Casa Antuak, cigarro Gudang como ferramenta de defesa pessoal, eventos LGBTs de extrema relevância histórica para o estado da Bahia, o uso de telefones públicos, comunicação fashion e a relação simbiótica entre introvertidos e extrovertidos. Há também um número acima do comum de menções a pessoas que o ouvinte talvez não conheça, mas eram relevantes aos causos relatados. Feedbacks são bem-vindos em [email protected] ou no Twitter em @CFilmicas.

Neste episódio Amê, Matheus e Vic vão à Catskills (um lugar que existe e não foi criado pela série The Marvelous Mrs. Maisel) dos anos sessenta para revisitar Baby, Johnny e cia. no abortista Dirty Dancing: ritmo quente (1987). Eles abrem a porta do Brega de Caroba enquanto discutem a musculatura do ator Patrick Swayze, aulas de jazz, suas habilidades dançantes, cisões entre membros da classe trabalhadora, alegorias sexuais e são etaristas contra si próprios. Melissa, se você estiver ouvindo, mande-nos um feedback para [email protected] ou no Twitter em @CFilmicas.

Neste episódio Amê, Matheus e — a presidente do fã-clube de Christina Hendricks — Vic tentam lutar contra suas ignorâncias musicais enquanto conversam sobre Whiplash: em busca da perfeição (2014), um romance homoafetivo intergeracional entre um baterista aficionado em jazz (Miles Teller) e seu professor de música (J.K Simmons), ambos anormalmente desagradáveis. A conversa também passa pelo passado musical dos apresentadores, pré-requisitos para uma carreira como incel, as dicotomias dor/sofrimento e esforço/genialidade (e a genialidade de Compadre Washington) e muito mais. Feedbacks são bem-vindos em [email protected] ou em @CFilmicas no Twitter.

What a death! What a chance! What a surprise! Neste episódio Amê, Matheus e Vic embarcam com a peculiar Ada McGrath (Holly Hunter), sua filha Flora (Anna Paquin) e seu epônimo piano para a distante Nova Zelândia em uma conversa sobre o filme... O Piano (1993). Assuntos variam entre o gênero literário de romances femininos, a extinta videolocadora ilheense Shock Videos, ética flutuante, a granulometria das nádegas do ator Harvey Keitel e a série The Leftovers (com leves spoilers sobre os Remanescentes Culpados na terceira temporada). Feedbacks são bem-vindos em [email protected] ou em twitter.com/CFilmicas.

Neste episódio Amê, Matheus e Vic exercem o venerável trabalho de arqueologia mental da memória cinematográfica e conversam sobre um filme que foi instantaneamente enterrado nas catacumbas da irrelevância ainda nos primeiros anos da década passada: Histeria (2011), um filme baseado em boatos reais sobre a invenção do vibrador e os benefícios da masturbação feminina (esta parte é real! Mas nada aconteceu do jeito que o filme mostra!). Comenta-se também sobre o filme anunciado no episódio passado que virou poeira de estrela, a semelhança entre as atrizes Felicity Jones e Mel Lisboa, o anime Mushishi, massagem tântrica e muitos outros assuntos. Feedbacks são bem-vindos em [email protected] ou em https://twitter.com/CFilmicas.

Neste episódio Amê, Matheus e Vic retornam ao formativo ano de 2007 para conversar sobre o indigesto e brasileirsíssimo Tropa de Elite. Tópicos incluem: vida & obra de Wagner Moura, ataques contra zonas cinzentas, preconceito contra baianos, Tropa de Elite 2 (um filme que quem não viu, não vai ver mais), O Método empregado pela preparadora de elenco Fátima Toledo, o famoso assalto do Luciano Huck e a exumação de cadáveres da crítica de cinema brasileira. Crie a sua própria história de origem como vilão e envie-a para [email protected].

Neste episódio com 2/3 dos apresentadores gripados, Amê, Matheus e Vic pegam carona com a lenda José Wilker, Betty Faria no auge dos seus poderes e Fiuk, e viajam pela despavimentada Rodovia Transamazônica enquanto conversam sobre Bye Bye Brasil (1979). Ao longo desta viagem, eles encontram formas de ostracizar um sem número de grupos de potenciais ouvintes e acenam para todas as brasilidades que vieram à cabeça. Lapsos de realidade incluem um dos participantes insistindo que este é um filme de 1980 e outra chamando antena UHF de parabólica. Você lembra dos telecursos que você viu? Se sim, nos escreva em [email protected]. Não vale se for aquele episódio.

Amê, Matheus e Vic (& Rudá em breve participação especial) fazem um intensivão sobre palhaçaria (cortesia de Amê) enquanto conversam sobre o filme O Palhaço (2011), dirigido, escrito, protagonizado e co-editado pelo profícuo Selton Mello. Este episódio também contém uma exploração do conceito "mambembe" e suas aplicabilidades, além de uma longa divagação sobre as dinâmicas interpessoais dos personagens do circo que podem ou não ser coisa das nossas cabeças. Se você concorda com um dos participantes de que este é um filme de horror disfarçado, junte-se ao coro e mande uma mensagem para [email protected].

Neste episódio Amê, Matheus, Vic e o Bloco de Notas de Vic sofrem juntos com Charlie Kaufman (Nicolas Cage) que está adaptando o livro The Orchid Thief, escrito pela jornalista Susan Orlean (Meryl Streep) sobre o pitoresco John Edward Laroche (Chris Cooper) no filme Adaptação. (2002). Neste clima autorreferente, eles também resgatam um tema subdiscutido do passado e batem um recorde pessoal de digressões por episódio. Discussões adjacentes incluem: a minissérie Dispatches from Elsewhere (2020), os filmes Estou Pensando em Acabar com Tudo (2020), Mussum, um filme do cacildis (2018) e Alvorada (2021), e a poética do cineasta brasileiro Jorge Furtado. Encaixamos também um breve referendo sobre qual personagem de nossa cultura representa o identidade loser brasileira, se você tem alguma nomeação, envie-a para [email protected].

Neste episódio Amê, Matheus e Vic são transportados para dentro de um capítulo da autobiografia de um dos apresentadores deste podcast, descobrem o que é antroposofia, se aliviam por não terem feito certas tatuagens e comentam sobre o mal estar generalizado que faz parte de estar vivo em 2021 e tinge nossas lentes, transformando tudo numa parábola sobre o zeitgeist. Tudo isso enquanto teorizam sobre A História Sem Fim (1984). Se você tem alguma teoria sobre como funciona a interação livro-leitor neste filme, escreva para [email protected].