Conversando

"Quanto a gente vai amadurecendo vai percebendo que as grandes diferenças estão nos detalhes"

Richard Ferrarini

Natural de Caxias do Sul (RS), iniciou seus estudos em 1989, com o Maestro Gerson Thomás de Carvalho. É formado em saxofone MPB/JAZZ pelo Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos Neves” de Tatuí e licenciado em música pela Universidade de Sorocaba – UNISO. Atua também como flautista, clarinetista e como pesquisador do pífano.

Entre os grupos em que atuou, destacam-se Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul, Orquestra da Sociedade de Cultura Musical e grupo Pimenta do Reino, com o qual gravou seu primeiro CD de carreira em 2001. Tocou no “Festival Brasil Instrumental”, da 4ª à 7ª edição.

Nos últimos anos tocou também ao lado de músicos como Thiago Espírito Santo, Arismar do Espírito Santo, Fernando Correa, Laércio de Freitas, Hermeto Pascoal, Lea Freire, Fafá de Belém, Sara Serpa (Portugal/EUA), Mônica Salmaso, Rusty Burge (EUA), Aldo Salvent (Cuba), Wilson Simoninha, Paulo Freire, Rodrigo Botermaio, Rodrigo Ursaia, Lupa Santiago, Gabriel Grossi, Hamilton de Holanda, Sizão Machado e Ed Neumeister (EUA) e Fanta Konate (Guiné Konacri/África)

Em 2014 realizou 9 shows dentro do projeto ‘Dolores in Blues’ patrocinado pela Caixa Econômica Federal nas cidades de Salvador-BA, Brasília-DF e Recife-PE, divulgando a obra de Dolores Duran.Trabalhou como músico do Jazz Combo do Conservatório de Tatuí de 2004 até 2015 com o qual gravou o DVD ‘Será o Benedito’ em 2004 e o CD Lupa Santiago & Jazz Combo em 2013. Com este trabalho realizou shows pelos melhores festivais no estado de São Paulo. Tocou também no duo Urubatã de 2005 a 2015 com o qual gravou o CD “Corda e Vento” em 2009 e ‘Alma’ em 2013. Outro trabalho em que foi membro de 2004 a 2017 é a André Marques e Vintena Brasileira, com o qual gravou 3 CDs:  ‘De baque às avessas’, ‘Labirinto’ e ‘Bituca’. Com esta orquestra participou de turnê pelo Estado de São Paulo patrocinada pela Petrobrás em 2006 e uma nova turnê patrocinada pela FUNARTE em 2011. Em 2019 passou a integrar a Canis Demoniacus Band, grupo formado para acompanhar o guitarrista Sérgio Dias. Com este trabalho já tocou em 9 capitais brasileiras, no Festival BB Seguros de Blues e Jazz, na Blue Note São Paulo e no 2° Rio Montreaux Jazz Festival. 

Atualmente dedica-se ao lançamento do CD ‘Batuque’ do Richard Ferrarini e Canudo Elétrico Projeto e mantém o Richard Ferrarini & Regional, composto por grandes músicos do Estado de São Paulo. É também o organizador dos projetos Sarau Jazz.

Em 2015 tornou-se endorsement da Galasso

"O silêncio tem tanto poder quando o som, em uma composição"

Vinicius Cavalieri

Com o início aos quatro anos de idade, Vinicius tem uma carreira muito interessante. Ele começa na bateria fazendo aula com um baixista, cresce como guitarrista, mas tem uma ascensão em uma escola de áudio e vídeo. Faz uma graduação em produção musical na Anhembi e é influenciado por um amigo a aplicar para estudar na Berklee. E deu certo.

Um dia, apesar de ele não ter planejado, como ele mesmo diz, ele estava na Berklee. Impressionante.

Atualmente Vinicius mora no Canadá, onde vive do Audiovisual, enquanto toca seus projetos pessoais e paralelos. Aliás é importante que você veja os singles que ele lançou. Rock and Roll de pura qualidade. Você, mesmo que não goste de rock, vai curtir. A música é boa demais.

No som dele fica claro a influência de sua formação como film composer na Berklee. A mixagem e a masterização são de alta qualidade. Ouça e comente aqui o que você achou.

Vinicius é mais um músico e profissional que apesar de todo conhecimento e qualidade é muito humilde e solicito. Vale a pena ouvir esse papo e passar a acompanha-lo caso você ainda não o siga.

Que Deus abençoe o Vinicius e que Deus abençoe você!

"Eu tenho que ser humilde de entender que eu estudei pra caramba e não resolveu [...] então eu resetei. Comecei do zero"

Ozeias Rodrigues

Ele é músico, guitarrista e professor. Ele é também um pesquisador da guitarra, do jazz e da música, não atoa ele fez no final do episódio uma indicação de um guitarrista finlandês i-m-p-r-e-s-s-i-o-n-a-n-t-e.

A conversa com Ozeias é algo impressionante. Seu tom professoral permeia toda a conversa de modo que se torna impossível, pelo menos para mim foi, sair da conversa sem reflexões e aprendizados. Nada diferente do que se experimenta em seu canal do youtube, aliás youtube é um assunto do qual ele tem muito conhecimento.

Quando você entra no canal dele se depara com a informação que ele iniciou seu canal em 2006, pasmem 2006. O primeiro vídeo postado em 2007 e ele comenta o fato durante o episódio. Essa longevidade no youtube revela uma característica muito interessante dele, a desenvoltura no meio digital. Oseias possui um canal bem engajado e tem um curso muito relevante no hotmart, é praticamente uma faculdade ead, dado a quantidade de material no mesmo. Vale a pena conferir.

Se você é guitarrista você tem que ouvir esse episódio, acessar o canal do Ozeias e comprar o curso dele. O cara é demais.

Deus abençoe o Ozeias, Deus abençoe você.

“Nada de instrumentos no porta-malas. Tem que ir na frente que nem gente. Hahaha”

Renato Adams / insta - @byadamsguitars

Lembra do filme Kill Bill? Lembra que tem a espada que era feita pelo grande Hattori Hanzo? Então, o convidado de hoje é tipo um Hattori Hanzo do instrumento. Ele é LUTHIER.

Todo músico de instrumentos acústicos, elétricos que tem a madeira e o aço na sua base, ou seja, exceto tecladistas, precisam ter seu samurai luthier. A luthieria é uma arte. Não atoa o nosso convidado disse a frase em destaque no início desse texto. Ele cuida dos instrumentos com muito envolvimento emocional.

A história do Renato é muito legal. Ele nos dá uma grande lição de como avançar na carreira, seja ela qual for, quando você tem disposição de fazer e o interesse de aprender. Hoje ele não só ajusta e cuida dos instrumentos dos músicos como também tem sua própria marca e suas guitarras feitas do zero. Ouça essa conversa, indique e comente aqui o que achou!!

Deus abençoe o Renato, Deus abençoe a você!

Kely é uma garota educada, comunicativa e muito contagiante. Na conversa que você ouvirá nesse episódio ela não riu muito, mas com o pouco que riu deu pra perceber que ela é daquelas pessoas que quando ri, joga a cabeça para trás e abre bem a boca. Você com certeza conhece alguém assim e sabe como é legal conhecer gente assim. Mas aí vc se pergunta por que eu estou escrevendo isso. E é o seguinte.

Kely veio do suburbio do Rio de Janeiro, começou em um projeto social, avançou em um instrumento de elite, viajou o mundo e hoje é uma brasileira estudando em uma das faculdades de música mais cobiçadas do mundo, a Berklee. Se é difícil se ambientar em uma faculdade ou escola nova no Brasil, imagina em outro país, com outra língua, outra cultura, sem sua família. 

Para ter a caminhada que tem a Kely é necessário saber levar bem a vida apesar das dificuldades. E quem rí de boca aberta revela que sabe fazer isso. Kely sabe.

Ela está seguindo firme, tendo sucesso no que está fazendo e nos contou como tem sido essa experiência. Aliás, só de ter ingressado nessa faculdade com 100% de bolsa já demonstra o tamanho do talento dela.

Localizada em Boston, a Berklee é o local de onde saíram grandes nomes da música como, Quincy Jones, os músicos da banda Dream Theater, John Mayer, Esperanza Spalding, Diana Krall, Pat Metheny, Mike Stern, Al Di Meola, Vinnie Colaiuta, Lalah Hathaway, entre outros. Em outras palavras estamos falando de um ninho de monstros musicais e Kely, apesar de toda sua gentileza, já é uma monstruosidade musical. Acesse o youtube dela e verá!

Não perca tempo! Você já acessou e clicou, agora dá o play e ouça essa conversa.

Deus abençoe

Felipe Muniz nasceu em Recife, PE, Brasil em marco de 1985, iniciando seu interesse pela guitarra as 8 anos de idade. Músico, guitarrista e violonista Bacharelado em Guitarra pela Universidade Paulista FAAM no Brasil. 

Felipe Muniz iniciou seus estudos na Fundação das Artes de São Caetano do Sul onde teve aulas com grandes nomes do ensino e da musica brasileira. Logo após o termino dos seus estudos trabalhou como sideman no Brasil com diversos artistas entre eles Black in Rio, Fernando Rios, Graça Cunha, Circulado de Fulo e viajou por mais de 30 países trabalhando em grandes companhias de cruzeiros. No ano de 2017 decidiu se mudar definitivamente para a Itália onde vive há 3 anos.

Com o seu ecletismo e versatilidade Felipe Muniz toca do Rock a musica Brasileira e da Soul music ao Jazz, e vem trabalhando com diversos artistas pela Europa como “sideman”. Trabalhou em musicais da Broadway como We will rock you, Mamma mia, West End Shows e também com diversos artistas como Bruce Parker (Michael Jackson Backing vocal), Gary Williams (London Jazz Singer), Marcus Terrell (The Voice USA) além de ter participado de turnês pelo Brasil onde acompanhou o grande grupo Il Divo entre outros artistas.

Vem também trabalhando em seu primeiro cd solo intitulado “Vínculos”, e vem desenvolvendo seu trabalho com seu quarteto de música instrumental brasileira e jazz fazendo uma fusão de ritmos e mostrando a musica e o musico brasileiro pela Europa.

Dê o play e ouça essa super conversa.

Deus abençoe

“Saber outro instrumento me ajudou a não pensar apenas bateristicamente, mas musicalmente”

Ivan Lopes

Ele é músico, baterista, professor. Começou em Pernambuco, em uma escola pública, participando da banda marcial, aquelas de fanfarra, tocando caixa. Veio para São Paulo, e ao entrar em uma igreja evangélica teve seu contato com a bateria.

Se admirava pelo fato de os outros músicos da orquestra da igreja lerem o que tocavam. Assim buscou aprender, se candidatou e entrou na ULM, universidade de música que hoje é conhecida como EMESP Tom Jobim. Lá ele foi direcionado a estudar com Realcino Lima Filho, o Nenê. E foi aí que o jogo virou.

Ivan já tinha muitas influencias boas, porém ao conhecer o Nenê ele conheceu o que podemos chamar de “um patrimônio da música brasileira”, como o próprio Ivan diz.

Nenê não é só baterista, tbm é compositor e arranjador. Ivan percebeu que precisava estudar pra sempre.

Isso fica claro quando vc o vê tocando contrabaixo. Ele é um monstro.

Ivan é muito versátil. Atualmente toca com Vanessa Jackson, que canta estilo R&B, e também atua com o cantor gospel PG (ex Oficina) que é do estilo Rock Gospel. Só aí vc já percebe a capacidade de ser versátil do Ivan, porem tudo evolui quando vc o vê tocando musica instrumental como jazz, samba, latim jazz e outros estilos como esses. Mais uma vez é preciso dizer, ele é um monstro.

Caso vc ainda não o conheça ou não o siga, veja as mídias dele. Ele é um supermúsico e muito acessível. Em suas redes ele dá dicas para bateristas. Vale a pena conferir.

“Toca como menino ou como menina? Normalmente esse é o parâmetro”

Adrielly Souza

Tecladista, Educadora e Freelance, Adrielly Souza é daquelas pessoas que a conversa começa normal, mas quanto mais você vai conhecendo-a e a ouvindo, mais você vai admirando e vendo que não sabe nada e não faz nada.

Cheia de energia, simpatia e disposição, ela mostra como é importante fazer. De toda a conversa, com certeza você vai ficar admirado com o projeto que ela desenvolveu em sua cidade, Araras, chamado SongPLay. Evento em que seus alunos e alunas de teclado tocam em um grande show com músicos profissionais e com cantores profissionais. Como nesse podcast não temos espaço para o músico tocar você acaba percebendo algumas facetas que não perceberia se só os visse tocar. E o empreendedorismo e a veia produtora da Adrielly, nessa hora aparecem.

Seu empreendedorismo a fez, em tempos de pandemia, evoluir em seu negocio e criar um produto muito interessante para plataforma de aprendizado. Se trata de um pack, ou diríamos em português pacote, com tutoriais de introduções. Ideia que particularmente achei sensacional, pois mostra uma percepção aguçada. Quem é que não quer tocar as introduções das músicas que ouve? Todo mundo tem aquela introdução que o toca.

Com certeza esse texto não vai expressar quão legal é a conversa com a Adrielly, então bora dar o play, ouvir e divulgar! E respeita as mina! hehehehe

Deus abençoe

"Em tudo o fundamento é que faz diferença. O que importa sempre é o começo. Na música não é diferente. Tem que Estudar"

Flavio Souza

Ele é o cara que me ensinou as primeiras dissonâncias. Ele é tecladista e guitarrista. Quem o conhece sabe que é difícil dizer o que ele toca melhor. Mas eu garanto que é teclado hahahaha.

Se você já passou pelo menos um dia com o Flávio, você sabe o quanto ele tem prazer na música. Ele ama tocar. Ele ama a música. Se alguém pode se considerar eclético, esse alguém é ele. Ele não é eclético no ouvir, mas no tocar. Toca de tudo, rock, black, forró, mpb, jazz; claro que tem suas preferências, e no caso é o rock. 

Atualmente ele é produtor e desenvolve seus trabalhos em seu estúdio Plano Sete, localizado em São José dos Campos. Como agora muitos trabalhos são feitos remotamente a localização não é mais impeditivo para ele desenvolver seus trabalhos. Inumeros projetos já foram assinados por ele como produtor, mas vale fazermos uma menção da sua banda autoral Seven Plan, que por alguns foi considerada uma banda de rock congregacional. 

Flávio também é sideman do cantor PG (ex Oficina G3), com quem atua tanto no teclado quanto na guitarra, além de produzir alguns de seus trabalhos.

Se você não o conhece, eu recomendo que você o persiga nas redes e acompanhe o trabalho dele. O cara é fera!!

Deus abençoe

"Ninguém ganha nada de graça em um patrocínio"

Jesus Altíssimo

Como a maioria das pessoas que começam a tocar um instrumento quando jovem ele quis viver de música. E quem vai dizer que ele não vive de música? Podem dizer que ele não vive de tocar, mas de música ele vive, alias se for ver mesmo, ele vive mais de música do que muitos músicos.

Jesus Altíssimo, é sócio proprietário de algumas marcas de acessórios para músicos no Brasil. Sendo elas: Próstick (baquetas), Kustoncable (cabos), Powerplay (fontes) e Powerstomp (pedais). Você já o deve ter visto com algum músico que ele patrocina, aliás essa é uma tônica muito interessante nessa conversa que tive com ele.

Todos os produtos dele são de boa qualidade. Conversamos sobre a história e a qualidade de alguns, dentre eles, pelo menos o que a mim chama mais atenção são os cabos Kustoncable, vale uma olhada no site.

Ouça essa conversa e veja o que ele pensa sobre endorses, marca e música. Espero que seja proveitoso para você que está começando, ou já toca há algum tempo e gostaria de enveredar pela trilha da música e ter seus apoiadores.

Deus abençoe!