Na rádio a conversa teve só 45 minutos. Aqui têm a conversa na sua totalidade. Porque uma conversa com Zé Milhazes não é só um exemplo de uma vida excepcional. É o ponto de vista de um historiador. É a opinião de um escritor. São palavras de um jornalista, de um pai e um avô.

Doutor Victor Raposo, que começa com Queen of the Stone Age, passa pela sátira e critica social e política, terminando com o desejo de uma viagem até ao tempo de 1776, quando uns heróis lá nas profundezas do novo mundo redigiram um documento que até hoje melhor define a verdadeira vontade de democracia e liberdade. Isto para terminar com Sigur Rós.

Um Engenheiro Civil, representante do Partido Chega no concelho de Amarante e que

sem polémicas aceitou o desafio, de escolher 5 músicas para 5 situações, no mínimo estranhas. Uma delas era encontrar o Dr. House em Amarante e mostra-lhe a cidade ao som de "What a wonderful world" de Louis Armstrong.

Este Ribatejano de sorriso fácil, que chega à Lixa por causa de um grupo de amigos que conheceu fora do país. Foi aqui que se apaixonou e se dedicou a aprender sobre vinho verde. Por isso não se importava de desenvolver um auto-piloto automóvel que nos levasse a casa, sãos e salvos depois de uma noite de copos com o "Tal da Lixa", acionado pela música dos The Black Keys "Howlin' for you".

Este jovem é Presidente da JSD de Amarante e Presidente da Mesa do Congresso da JSD Distrital do Porto. Licenciado em Economia na Faculdade de Economia do Porto com Mestrado em Finanças e Fiscalidade mas trabalha numa empresa de construção Civil. E é uma enorme conversa!

Também fiquei a saber que o Carlos Alberto Miranda se fosse a um jantar diplomático com o Xi Jinping, em Pequim, pedia-lhe que a música para dar início ao jantar fosse “Agora leva-me aos fados” da Ana Moura.

Se ouvesse uma música que lhe permitisse adivinhar o futuro seria o "Go West" dos Pet Shop Boys. Este engenheiro cívil, amigo fiel e generoso, resiliente porque nunca vira as costas à luta, político por dedicação à causa comum é também um apreciador e um grande conhecedor (embora diga que não) de vinhos. Uma conversa deliciosa!

Como gosta tanto de fazer rádio, tendo dado corpo a dois programas na Emissora Regional de Amarante (ERA-FM) - “os artigos expostos” e a “noite dos vendavais”. Durante os anos 80 cria o icónico bar “Menos Que Zero”, na cidade do Porto. Nos anos 90 e na primeira década do Século XXI, marca presença em inúmeros processos do foro cível e criminal. Em 2017 suspende o exercício da profissão de Advogado e é eleito Vereador da Câmara Municipal de Amarante. E este ano veio às “Conversas sem Tom” dizer que se estivesse num jantar na torre CN em Toronto com a sua esposa escolhia um jazz de Keith Jarrett e Charlie Haden para banda sonora. Sempre em subida!

Francisca Dias é transmontana de gema mas há 40 anos desceu a Amarante para se transformar numa professora e nunca mais deixar de o ser. Daí a presidente de uma Associação Humanitária e escolher a música "Para os braços da minha mãe" do Pedro Abrunhosa foi uma viagem no tempo. Uma vida de luta, nunca desistir!

Rui Pereira de Melo é Advogado em Lisboa, nascido em Coimbra, com morada no Porto e quase sempre em Amarante! Este ex-escritor em revistas e jornais, dependente de música, reside numa casa com entidade própria, com duzentos anos onde vivem uma vida de memórias... conversa divertida e solta, nesta edição com gravação extra no fim!

Pedro Ribeiro é um jovem de sorriso fácil e simpático, que acredita na juventude que lidera em Amarante. O presidente da Juventude Socialista é presidente do clube de futebol amador de Olo, que não têm só futebol! É engenheiro de sistemas com mestrado em mecatrónica - confuso para quem ouve, mas muito interessante, segundo ele! Bonito, bonito é que toca a viola Amarantina com o pai. Mas foi ele a ensinar o pai e não o contrário!