Na incrível releitura da galeria de personagens de Batman, este "Coringa" ressoa imbatível e atordoante em meio a concepções muito caras de clássicos da cultura ocidental, como "O mal estar na civilização", de Sigmund Freud, "A sociedade do espetáculo", de Guy Debord, e (por que não?) "Batman - Ano Um", de Frank Miller. Definitivamente, o ator Joaquin Phoenix nos revela a anatomia do caráter de um personagem que - embora o diretor Todd Phillips tenha reiterado diversas vezes - não se afasta da mitologia dos quadrinhos originais; pelo contrário, reinterpreta, de forma muito criativa e impactante, a gênese de uma das histórias mais conhecidas do público geek/nerd. Dotado de um perfil que flerta com o anarcocapitalismo e parafraseia o alemão Schopenhauer (o palhaço não consegue esconder que rir é sofrer), Arthur Fleck manipula o espectador com uma cadência narrativo-musical entre violinos que choram e a voz vintage de Sinatra na pretensamente suave "That's life".Que nos perdoe o icônico vilão de Heath Ledger, mas Fleck é o novo parâmetro de uma vilania que atesta a força das narrativas gráficas para a compreensão de um estilo de vida rumo ao caos na contemporaneidade. Triste reflexo de nosso tempo. Faz Hannibal Lecter (de "O silêncio dos inocentes") parecer inofensivo e "O operário" com Christian Bale ser menos claustrofóbico...

P.S.: Este episódio reproduz, dois anos depois, a Live no Instagram quando reunimos nossas impressões sobre um dos filmes mais impressionantes dos últimos tempos.

A palavra "proatividade" refere-se ao comportamento de quem se antecipa e se responsabiliza pelas ações diante de situações específicas. Por isso, o termo tem sido muito usado nos meios corporativos, tornando-se popular entre empresas e profissionais nos dias de hoje, apesar de existir no campo da psicologia experimental desde a década de 1930.

De forma simples e direta, proatividade é o ato de agir rapidamente com a finalidade de evitar complicações futuras. É também “tomar situações” para si mesmo, pegar para fazer e desenvolver atitudes capazes de prever problemas e agir antes mesmo de eles acontecerem.

Quando não consegue prever o problema, o proativo se movimenta para trazer qualquer melhora possível para a situação em vez de reclamar enquanto espera a solução cair do céu. Há casos, entretanto, nos quais a proatividade é vista como uma sobrecarga de cobranças por desempenho de alta performance e é esse o ponto em que nosso Episódio 5 vai se direcionar para você reunir apontamentos muito importantes sobre mais um possível tema de Redação. Aproveite tudo que puder de "Proatividade - a felicidade prometida".

Neste episódio, cruzamos várias ideias em um só propósito: como sobreviver a este mundo com um pouco de filosofia. Tomamos emprestadas as ponderações de Xavier Guix e reunimos a filósofa Hannah Arendt, o sociólogo Manuel Castells, o ideário do movimento hippie, a ambição de Dr. Fausto, a vaidade de Dorian Gray e noções elementares de Paleoecologia Humana - bastante recheado, não acha? O Prof. Ramón mostra o que tudo isso tem a ver com os seus estudos e aproveita para conectar você aos mais diversos assuntos e temáticas para leitura, pesquisa e aprofundamento. Siga em frente: separe papel e caneta para não perder as referências!😎

Cada um tem seu caminho: pare agora mesmo de se comparar com os outros. A grama do vizinho pode ser mais verde porque é artificial - já parou para pensar nisso? 🎧 Neste episódio, conheça as conexões entre inteligência emocional, novas configurações do mundo do trabalho e o boxeador mais famoso do cinema. O Prof. Ramón mostra o que tudo isso tem a ver com os seus estudos e ainda ensina sobre os mais diversos assuntos e temáticas para você se aprofundar e seguir em frente. Separe papel e caneta para não perder as referências!😎

Perseguir alguém agora é crime! No episódio desta semana, oferecemos aos nossos ouvintes alguns apontamentos muito importantes sobre os detalhes do novo tipo penal que criminaliza o “stalking”.

O fenômeno da perseguição incessante, estudado pela Criminologia há algum tempo, agora merece uma figura típica específica. A palavra em inglês é utilizada na prática de caça, deriva do verbo “stalk”, que corresponde a perseguir incessantemente. No contexto de caça, inclusive, ocorre quando o predador persegue a presa de forma contínua. A situação descrita consiste em forma de violência na qual o sujeito invade repetidamente a esfera da vida privada da vítima, por meio da reiteração de atos de modo a restringir a sua liberdade ou atacar a sua

privacidade ou reputação. O resultado é um dano temporário ou permanente à integridade

psicológica e emocional. Os motivos dessa prática são os mais variados: violência

doméstica, inveja, vingança, ódio ou a pretexto de brincadeira. Escute o episódio na íntegra e saiba mais!

🎧O PodCast do Curso Entrelinhas é um cronograma gratuito de conversas e leitura apresentado pelo Prof. Ramón e repleto de dicas sobre os mais diversos assuntos e temáticas do cotidiano que também podem aparecer nas provas de Atualidades e Redação. Cada episódio reúne leituras e orientações que ajudarão vestibulandos e concurseiros a se manterem em sintonia com os debates e as tendências do momento. Você vai poder anotar as informações e planejar como usá-las nas suas redações para demonstrar proficiência e repertório sócio-cultural. Separe sempre papel e caneta para não perder as referências!😎

“Para que existe a liberdade de expressão?”: essa indagação trata de um dos questionamentos mais importantes da atualidade, principalmente em nações que estimam a vida social com base no regime democrático. Entretanto, um dos maiores entraves para a plena garantia desse direito de livremente manifestar as ideias reside no reconhecimento da necessidade de haver limites ao exercício da opinião, já que não se deve tolerar o discurso de ódio. Essas e outras palavras integram o artigo do juiz de direito George Marmelstein, que compartilhamos com você. Passearemos por Gutenberg, Orwel, Oscar Wilde, John Stuart Mill e Saint-Exupèry - muito conteúdo para você ampliar seus conhecimentos:

"Mesmo quando a bullshit é expressa por alguém que tem algum poder de influência, como um youtuber famoso ou um líder político, ainda assim não é fácil estabelecer um nexo de causalidade entre o discurso e o dano. Tomemos, por exemplo, o discurso do Presidente Trump

afirmando que o coronavírus é uma conspiração chinesa para controlar o mundo. A mensagem parece encobrir uma intenção subjacente de criar um preconceito contra os chineses, mas não há uma instigação clara e direta de violência ou mesmo de exclusão de direitos. Estaríamos aqui em uma zona cinzenta, pois não é fácil medir o efeito dessa bullshit sobre o aumento da xenofobia contra os chineses."

🎧Ouça agora o nosso Podcast na íntegra e confira as reflexões de um dos maiores pensadores do Brasil atual. #podcastentrelinhas