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Se o que temos em comum é o amor pela bicicleta e mais profundamente, a paixão pelo ciclismo, é importante reforçar que a bike é uma das maiores ferramentas de empoderamento e transformação que o homem já fez. A bicicleta teve papel importantíssimo na conquista de direitos e emancipação feminina, transformou cidades inteiras, lutou contra o fascismo, assim como esteve presente nas recentes manifestações do movimento Black Lives Matter, nos EUA. Mas ainda hoje, grandes players da indústria da bike, a UCI e o pelotão profissional parecem ignorar esse histórico, seja negligenciando as edições femininas de grandes eventos, seja fechando os olhos para a baixíssima representatividade negra no pelotão, seja excluindo personagens das campanhas publicitárias.
Para me ajudar neste debate essencial e muito complexo, eu convidei não só uma ciclista incrível e ativista das palavras, mas uma mestre em Direitos Humanos. Erika Sallum é jornalista ciclista e ativista da bicicleta, foi editora chefe da extinta Bicycling Brasil e hoje é editora da Revista Go Outside. Também é colunista da Folha de SP com seu blog Ciclocosmo.
Gravado em 18 de Agosto, eu planejava publicar este episódio antes do Le Tour de Pandémie, não somente porque previsões foram feitas mas porque o entrevistado da vez é também parte importante da festa, principalmente para quem assiste o Tour pela TV aqui na caquistocracia. Mas mesmo com um delay que me custou um possível aceno gratuito durante a transmissão do Tour, é com grande alegria que publico esse bate-papo com a voz mais conhecida do ciclismo na TV, o comentarista Celso Anderson.
Vindo de uma família de atletas e empreendedores da bike, Celso já foi campeão brasileiro no velódromo e viu o sonho olímpico se esvair à medida que a idade chegava. Sócio da plataforma Bikehub e ciclista ativo no auge dos 50, muitos que o conhecem apenas das transmissões da ESPN, pouco sabem do seu longo histórico de dedicação ao ciclismo. Dá o play na resenha e duvido você não simpatizar com esse "tiozinho" casca grossa.
Por mais que o mundo do ciclismo abrigue discussões apaixonadas, a grande maioria concorda que comprar da bicicletaria local é melhor para sua comunidade. Verdadeiras confrarias, tais lojas ajudaram a construir e sustentar grupos de ciclistas durante décadas, mas com Jeff Bezos trilionário e a efervescência do e-commerce no mundo quarentenado, o que pode acontecer com a sua bikeshop do coração?
Eu bati um papo bem humorado com Mario Canna, sócio fundador da Ciclo Urbano, sobre dores e amores desse negócio e como será o futuro das bicicletarias, nossas verdadeiras igrejas.
Ocupar o espaço público é um debate urgente e necessário. Por todo o mundo é possível encontrar investidas criativas que questionam a cidade e o lugar das pessoas nos centros urbanos. A linha que divide o público do interesse individual também ficou mais sinuosa e encontra no oportunismo de alguns e no modelo particularista de mercado as maneiras de individualizar o que é de interesse coletivo. Antes mesmo do planeta denunciar os maus tratos, a bicicleta já havia se tornado um símbolo da resistência e da ocupação do espaço público. As últimas décadas nos presentearam com outro corpulento aliado, a arte urbana, amplificando a voz sufocada das periferias e dos movimentos culturais marginalizados. Eu conversei com a Jornalista e cicloativista Aline Cavalcante e o muralista e artista plástico Apolo Torres, dois ciclistas com histórias e relações diferentes com a bike, mas que se encontram na missão de devolver a cidade para as pessoas.
O desafio EVERESTING foi criado pelo coletivo australiano Hells500, começou como uma brincadeira e hoje ganhou a atenção de ciclistas profissionais e da mídia de massa. Eu convidei Fred Costa, Kleto e Paulo Zapela que já encararam esse desafio para falarmos sobre resiliência, fantasmas da madrugada, maturidade e Rock Progressivo. Confira o 5º Episódio do podcast mais despudorado do ciclismo brasileiro.
Instigado pela empreitada do Fred Guedes pela Estrada Real, convidei 3 pessoas que têm uma relação próxima com essa rota, não só pra cornetar o boleiro, mas para desmistificar as ciclo-viagens. Chico Viana é ciclista mineiro e já fez 2 caminhos diferentes pela Estrada Real. Guilherme Cardoso fez a mesma rota porém no sentido inverso, e a Victoria de Sá ainda não fez a Estrada Real, mas é tão sinistra nas biketrip que sua presença era imprescindível.
Decidi dar mais uma chance a formato de áudio nesse bate-papo com 3 queridos e eloquentes ciclistas, falando sobre Gravel, treinos durante a pandemia e suas percepções pessoais sobre novas oportunidades no ciclismo. Confira o papo com o bike fitter, sócio do Fuga Clube de Ciclismo e meu parceiro no DROP, Bruno Rosa, a cientista do exercício em formação e atleta da elite, Marcella Toldi e o #critracer que você respeita, Luis AERO Porto.
Bati um papo com o ciclista Vinicius Martins sobre sua nova empreitada que começa dia 01 de Julho de 2018 no Peru. Seu próximo desafio é a segunda edição do INCADIVIDE e ele explicou um pouco sobre sua participação.
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Tive o prazer e o privilégio de participar de uma mesa redonda (porém retangular) talvez com a maior menor atleta com quem já pude conversar. Estávamos lá Adriana Vojvodic Canela.cc, Apolo Torres, Camila KOF, eu (Francisco Martins) e a campeã do Tour d’Ardéche, Tour da República Tcheca, Giro da Toscana, Vice campeã no Tour da Polônia e 7º lugar na Corrida de Estrada das Olimpíadas do Rio, o fenômeno Flavia Oliveira.
The podcast currently has 11 episodes available.