Caos: Os Panfletos do Anarquismo Ontológico
Dançar de forma bizarra durante a noite inteira nos caixas eletrônicos dos banco.
Apresentações pirotécnicas não autorizadas. Land-art 2 , peças de argila que sugerem es-
tranhos artefatos alienı́genas espalhados em parques estaduais. Arrombe apartamentos,
mas, em vez de roubar, deixe objetos Poético-Terroristas. Seqüestre alguém e o faça feliz.
Escolha alguém ao acaso e o convença de que é herdeiro de uma enorme, inútil e
impressionante fortuna – digamos, 5 mil quilômetros quadrados na Antártica, um velho
elefante de circo, um orfanato em Bombaim ou uma coleção de manuscritos de alquimia.
Mais tarde, essa pessoa perceberá que por alguns momentos acreditou em algo extraor-
dinário e talvez se sinta motivada a procurar um modo mais interessante de existência.
Coloque placas de bronze comemorativas nos lugares (públicos ou privados) onde você
teve uma revelação ou viveu uma experiência sexual particularmente inesquecı́vel etc.
Fique nu para simbolizar algo.
Organize uma greve em sua escola ou trabalho em protesto por eles não satisfazerem
a sua necessidade de indolência e beleza espiritual.
A arte do grafite emprestou alguma graça aos horrı́veis vagões do metrô e sóbrios
monumentos públicos – a arte-TP também pode ser criada para lugares públicos: poemas
rabiscados nos lavabos dos tribunais, pequenos fetiches abandonados em parques e restau-
rantes, arte-xerox sob o limpador de pára-brisas de carros estacionados, slogans escritos
com letras gigantes nas paredes de playgrunds, cartas anônimas