Share Descomplicando a política
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By LeiaJá
The podcast currently has 62 episodes available.
Nesta segunda-feira (01), o cientista político Adriano Oliveira fala em seu podcast sobre a população ainda não ter acordado para a gravidade da crise política, que pode gerar uma grave crise econômica. De acordo com Adriano Oliveira, para justificar a intervenção das forças armadas, o Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deseja o caos, demonstrando isso através de seus atos.
Segundo o cientista político, o país precisa de estabilidade para conseguir a recuperação da crise econômica. Oliveira ressalta ainda que a COVID-19 pegou todos os governos do mundo de surpresa, inclusive o brasileiro; e, por não aceitar ações das instituições no combate ao novo coronavírus, Jair Bolsonaro vem a cada dia provocando crises políticas.
Logo, Oliveira alerta que se a crise política não for amenizada, ela causará um forte impacto na economia brasileira e o país não conseguirá sair dela. O cientista destaca ainda que os militares precisam se posicionar se apoiam ou não o presidente. E que, em defesa da democracia, é preciso um grande pacto nacional, com a participação de todas as instituições.
O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.
Nesta sexta-feira (29), o cientista político Adriano Oliveira comenta em seu podcast sobre o debate que vem ganhando forças em Brasília e nas mobilizações da sociedade civil via redes sociais. O debate é em torno dos próximos passos que o Brasil precisa dar para manter a máquina democrática azeitada: se faz o adiamento das eleições ou acata a prorrogação dos mandatos dos políticos por conta da pandemia do novo coronavírus. Oliveira defende a tese que o melhor para o Brasil agora é adiar as eleições, e ele explica o seu ponto de vista falando sobre a quantidade de impactos causados pela sucessão de crises, como a de saúde e a econômica. Adriano analisa que a prorrogação dos mandatos é algo muito arriscado para a democracia nacional.
Demonstrando ponto-a-ponto os motivos que o fazem temer a extensão do prazo de permanência dos políticos em seus cargos, o cientista político desenha um cenário negativo e pouco saudável para o já combalido processo eleitoral e todas as situações que envolvem o sistema político brasileiro.
Outro tema abordado por Oliveira é o fator político no âmbito nacional. Adriano enxerga que esse mecanismo de alargar o tempo dos mandatos pode ser utilizado como prerrogativa para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) queira também fazer a prorrogação do seu mandato que finda em 2022, usando do argumento que a pandemia atrapalhou todos os planos e então ele precisaria de mais prazo para colocar o Brasil no rumo certo. Oliveira finaliza o podcast desta semana enfatizando que a prorrogação dos mandatos não é um bom negócio para o Brasil e que o correto a ser feito é adiar as eleições para o final do ano e permitir que a população exerça seu direito de votar sem muito prejuízo para a democracia nacional.
O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.
Nesta segunda-feira (25), o cientista político Adriano Oliveira fala em seu podcast sobre a grande repercussão após a divulgação, pelo STF, do vídeo da reunião entre Jair Bolsonaro (sem partido) e seus ministros. Segundo ele analisa, o material apresentado não compromete o presidente, visto que nada de objetivamente comprometedor fica provado, pois as falas dão margem para outras interpretações. Ao contrário, Oliveira aponta que as conversas do mandatário brasileiro com seus subordinados podem influir de forma positiva em uma parcela significativa dentro do universo de eleitores que o apoiam. Adriano faz uma leitura de que ele apenas alimenta a imagem que sempre cultivou, cria um apelo eleitoral e mantém a figura de ser um homem simples, com linguagem, gostos e escolhas sem maiores elaborações.
O comentarista demonstra que a mensagem trocada em um aplicativo de comunicação entre o ex-ministro Sérgio Moro com Bolsonaro é bem mais contundente na acusação de interferência na Polícia Federal (PF), do que todos os trechos pinçados do supracitado vídeo. Oliveira porém sustenta que não há uma prova concreta objetiva que possa de fato abalar os planos do governante da nação em permanecer até o fim do mandato no cargo. Ainda não há um ponto final no assunto, pois o STF e o procurador-geral da república ainda irão se pronunciar sobre a abertura ou não de um inquérito investigativo. O presidente segue criando rupturas e sinalizando o aumento da crise política, diminuindo cada vez mais o seu capital de negociação perante congresso, STF e os governadores, apesar da reunião da última quinta-feira (21) com os chefes estaduais.
O cientista político comenta também sobre a guerra de narrativas entre as esferas do poder executivo. Enquanto os militares que compõem o governo federal, dão declarações receando de que o Brasil esteja seguindo rumo a uma grande convulsão social, por conta da crise econômica, os governadores dos estados mantém os decretos de endurecimento do isolamento social. Adriano conclui sua fala afirmando que o país se encontra em uma grande crise, e que o momento é muito preocupante pois coloca em jogo a estabilidade democrática da nação. Oliveira discorre sobre dois caminhos que o Brasil pode tomar com a crise econômica e a pressão popular e das instituições sobre Bolsonaro. Ou ele arquiteta um possível golpe militar, e aí Adriano aponta o conflito entre o STF e o General Heleno como exemplo ilustrativo para sua argumentação, ou tudo isso que foi posto pode forçar os militares a deixarem de apoiar Bolsonaro, com uma possível ascensão de Mourão ao comando máximo do país.
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Nesta sexta-feira (22), o cientista político Adriano Oliveira comenta em seu podcast a extensão do auxílio emergencial criado pelo governo para ajudar a população de baixa renda a enfrentar a crise econômica instalada com a chegada da pandemia do novo coronavírus. Oliveira defende a importância da prorrogação desta medida de proteção e analisa como ela pode ajudar as pessoas a ter o mínimo de dignidade. Além de que a medida também traz uma certa estabilidade social, visto que, sem ajuda nenhuma, o quadro que tende a se instalar é de protestos e saques nas ruas, como já ocorreu em outros países. Adriano lança luz sobre o debate fiscal que está inserido nesse cenário de crise, e aponta que o Estado brasileiro precisa agir mais rapidamente ao socorrer a população e assim evitar um caos social. O cientista político fala também sobre o "orçamento de guerra" aprovado pelo congresso nacional em caráter de emergência e as dificuldades e barreiras que o ministro da economia Paulo Guedes, juntamente com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), colocam no debate sobre o período de prorrogação do auxílio, o valor que ele deve ter, e se será mantido ou diminuído.
Oliveira analisa que a discussão do déficit público deve ficar para o futuro, e que a continuidade do auxílio emergencial precisa ser anunciada com urgência evitando que haja maiores instabilidades. Adriano demonstra que esse combate à desordem pública, passa pela conta das profundas desigualdades sociais e a grande ausência de inclusão social. Para ele, esse debate de ter ou não ter a continuidade do auxílio atrasa o país, e isso não deveria nem ser colocado em pauta na atual conjuntura do momento. Segundo o analista político, as decisões de ordem econômicas precisam transitar no campo das medidas de cunho gerencial e executivo, e não por embasamento da visão política. Adriano aponta que as próximas semanas serão bastante complicadas para o país, e o embate da crise política versus as dificuldades da economia frente ao Covid-19 podem acarretar em conflitos e confusão.
O cientista político reforça que o Estado, juntamente com o seu Banco Central, tem poderes em momento de crises para reverter essa situação e agir impedindo que ocorra instabilidade social. Segundo ele, a visão e a forma de trabalho de Guedes, com excesso de liberalismo entrava as questões ligadas ao auxílio emergencial, e isso força o governo a tomar medidas baseada em ações políticas e não econômicas. Adriano Oliveira conclui seu comentário do podcast de hoje falando sobre o encontro virtual que aconteceu ontem entre Jair Bolsonaro e os governadores. Oliveira comenta que, pela primeira vez desde o início da crise amplificada pela pandemia, houve um diálogo civilizado do presidente com os mandatários dos estados brasileiros. Porém, Oliveira questiona o motivo de Bolsonaro demorar tanto para assinar o projeto que prevê a ajuda financeira solicitada pelos governadores estaduais, se ele em sua live de quinta, afirmou que iria dar prosseguimento ao socorro estadual nos próximos dias.
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Nesta segunda-feira (18), o cientista político Adriano Oliveira analisa em seu podcast a instalação de um processo mais forte de crise dentro do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Ele ressalta que criar crises é o modus operandi desde o começo do mandato do atual presidente da república, em janeiro de 2019. Por trás dessas atribulações, os principais atores são o próprio mandatário máximo da nação ou um dos seus filhos que se alternam neste papel. Oliveira aponta que desde o princípio detalhou os quatro pontos de sustentação do governo federal, que eram o ex-ministro Sérgio Moro, o ministro da economia, Paulo Guedes, os militares e os filhos de Bolsonaro. Porém, Adriano mostra que por conta da agenda ideológica dos filhos, junto com a militância digital deles, este quarto ponto tem sido cada vez mais uma fagulha para acender crises políticas dentro do palácio, ao invés de contribuir para o andamento das ações governamentais.
Adriano Oliveira comenta que por conta da falta de diálogo e negociação por parte de Bolsonaro, a tão desejada coalizão partidária nunca existiu em seu governo, o que aumenta o atrito com o Congresso e alimenta reiteradas vezes a crise política. Outros problemas apontados são, primeiro: o presidente não permite o protagonismo de seus ministros, o que em um ano e meio já culminou na saída de dois personagens importantes das suas pastas ministeriais, Moro e Mandetta. Em segundo lugar vem o fato de Jair Bolsonaro alimentar as intrigas com instituições através da militância digital dos seus filhos, convocando ou apoiando protestos contra o STF e o Congresso Nacional, o que só faz aumentar o vulto das crises.
Oliveira detalha ainda que as próximas semanas serão bastante turbulentas para o país, com mais crises políticas, pois a conjuntura atual da investigação sobre a possível interferência de Bolsonaro no comando da Polícia Federal (PF), (que está em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria Geral da República (PGR)), deflagrada por acusações do ex-ministro Sérgio Moro, poderão abalar ainda mais os alicerces já combalidos do presidente. Para o cientista político a junção da crise sanitária, com a crise econômica mais esse inquérito supracitado, com as declarações dadas ontem por Paulo Marinho, empresário e suplente do Senador Flávio Bolsonaro, a Folha de São Paulo, de que a investigação sobre a prática de "rachadinha" feita pelo Senador, foi encerrada por ordem de Jair Bolsonaro, são elementos que amplificam ainda mais as crises dentro do governo nacional.
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Nesta sexta-feira (15), o cientista político Adriano Oliveira comenta em seu podcast sobre o que há por trás das opiniões e raciocínios de políticos, veículos de imprensa e autoridades sanitárias no que diz respeito à necessidade de continuar mantendo a população em quarentena para combater o Covid-19. Oliveira trata em sua fala do esforço em transformar pensamentos subjetivos em algo objetivo, considerando o isolamento social como uma vacina contra o coronavírus. Adriano apresenta sua visão sobre o tema e mostra que há, segundo ele, equívocos na formulação dessas premissas. O comentarista demonstra que o ponto fundamental é a de que o afastamento das pessoas é relevante para que haja uma diminuição do número de pessoas infectadas durante um espaço de tempo, o que salva vidas e reduz a procura pelos serviços de saúde. Porém, o outro lado da moeda é justamente a diminuição da produção e geração de renda, o que afeta de forma contundente a área econômica do país.
Oliveira detalha o problema que está posto no Brasil, e em diversos países, e que precisa de solução urgente: salvar vidas X salvar a economia, e segundo o cientista político a variável Tempo precisa ser levada em consideração nesta equação. Adriano fala que com o endurecimento do isolamento, com medidas restritivas mais pesadas, a tendência é que haja uma inevitável quebra da economia. Ele questiona até que ponto o discurso de salvar vidas irá suportar a pressão dos problemas sociais e econômicos ligados ao isolamento mais rígido e prolongado.
Adriano Oliveira conclui que é papel do analista decifrar os cenários e hipóteses que podem ocorrer no Brasil em um futuro próximo. Segundo ele aponta, a defesa da quarentena estendida pode começar a surtir efeito negativo na popularidade dos governadores, visto que o governo federal segue com a narrativa de que é preciso salvar os empregos e a economia, enquanto os estados precisam procurar formas de manter as pessoas em casa por tempo ainda indeterminado.
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Nesta segunda-feira (11), o cientista político Adriano Oliveira fala em seu podcast sobre a polêmica aliança que Jair Bolsonaro (sem partido) está costurando com o "Centrão". Oliveira aponta que há uma "parlamentarização" do Governo Federal, a medida em que as ações e aprovações dos projetos para o país tem ficado na conta do Congresso Nacional, na figura do seu presidente, Rodrigo Maia (Democratas). Sem conseguir criar um diálogo com as bases e as lideranças dentro da Câmara e do Senado Federal, Bolsonaro começou então a acenar para hábitos e movimentos sempre chamados por todos, e até criticados por ele próprio, como a "velha política". Adriano comenta que uma parcela da população que votou no atual presidente, o apoiando no seu discurso sobre não se dobrar perante "às formas antigas de governar a nação", está vendo com temor essa aproximação súbita e direta do mandatário brasileiro com os partidos de Centro.
Oliveira detalha ponto-a-ponto os passos dados por Jair Bolsonaro, rumo a essa mudança que começou a ocorrer agora em 2020. O cientista político, explica detalhadamente o que é o famoso "Centrão", e defende a tese de que esse estigma que ele carrega não é passível de condenação prévia. Adriano apresenta seu ponto de vista, onde mostra que a política brasileira tem mais a ganhar com essa dinâmica de negociação, por conta da grande quantidades de partidos envolvidos. Segundo o analista, no momento em que os partidos passam a receber cargos e a participar do governo, eles se tornam obrigados a criar uma estabilidade e a ajudar o sistema presidencialista a seguir funcionando, o que seria positivo para o Brasil neste momento tão complicado que atravessa.
Adriano Oliveira chama atenção para o fato de que Bolsonaro só se preocupou em fazer essa movimentação recentemente, após se sentir ameaçado com um impeachment, por ter cometido alguns crimes de responsabilidade. O cientista político enumera ainda, os fatores que fizeram o presidente do Brasil esquecer seus antigos princípios defendidos durante toda a campanha eleitoral e partir para o corpo-a-corpo com o "Centrão". Oliveira acredita que essa nova movimentação poderá ser benéfica, a medida que Bolsonaro terá condições, com as novas negociações, de aprovar as reformas que o país precisa. O analista conclui apresentando duas ressalvas para que as coisas não andem nos trilhos após esta aliança: a primeira é que o governo de Bolsonaro não é confiável, e pode a qualquer momento romper com os acordos selados. O outro ponto é de que políticos nomeados do "Centrão" para o governo, possam atrapalhar o andamento da máquina governamental à medida em que as investigações de corrupção avancem sobre os nomes destacados para as pastas e cargos.
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Nesta sexta-feira (08), o cientista político Adriano Oliveira comenta em seu podcast sobre a atual "miopia" que o país atravessa e quais saídas precisam ser urgentemente tomadas. Oliveira traça um paralelo entre o momento político que o Brasil vive com o distúrbio ocular, que atrapalha a clareza de entendimento do ambiente e dos riscos que estão ao redor de quem não enxerga bem. Adriano analisa que a falta de visão de parcela de políticos, empresários e opinião pública (herança do governo Dilma) aumenta com o momento que a nação atravessa. O cientista político aponta que o ministro da economia, Paulo Guedes tem boas ideias para tirar o Brasil da recessão, mas que segue míope, quando não coloca na lista das demandas dois pontos importantes que são: a inclusão e a desigualdade social. Para Oliveira, a renda e o poder de consumo de grande parcela da população brasileira não pode ser desconsiderada dentro do contexto econômico e social que estamos.
Adriano Oliveira aponta que a miopia dos que estão comandando o país, está atrapalhando o desenvolvimento dos projetos e reformas necessárias. Para ele o problema é de comando, mas é também de cunho político. Oliveira demonstra que a miopia dos empresários que estão contra a quarentena é prejudicial, e não percebem que o governo é que precisa dialogar e construir os mecanismos para que haja uma cooperação entre todos os atores, para poder atravessar este momento delicado e difícil na história do Brasil. O cientista político aponta que a miopia tem fermentado a falta de diálogo e o conflito diário de Bolsonaro contra os governadores, o Congresso e as instituições.
Esta falta liderança do presidente Jair Bolsonaro bloqueia a situação ideal para criar um ambiente de estabilidade e de conversas que coloque o país no rumo certo no combate à Covid-19, ajudando também a contornar a crise econômica e política. Oliveira conclui que a solução mais concreta que o país pode ter para todas as questões em aberto é o diálogo franco e inclusivo. Sem isso, muito dificilmente conseguiremos avançar enquanto nação.
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Nesta segunda-feira (04), o cientista político Adriano Oliveira comenta em seu podcast sobre a nova manifestação ocorrida neste último domingo (03), em que pessoas foram às ruas para apoiar Bolsonaro e repudiar o STF e o Congresso Nacional. Oliveira aponta dados de pesquisas recentes, que demonstram o aumento das reprovação e críticas da população diante das declarações e ações do presidente. Adriano fala também sobre a aproximação de Jair Bolsonaro com o chamado "Centrão", após muito desgaste governamental, em busca de apoio político. O analista levanta questões de que não há sustentação para que os militares estejam apoiando nos bastidores as sinalizações de Bolsonaro em endurecer e até mesmo estar preparando um golpe militar para poder governar.
Adriano Oliveira destaca também que o mandato de Bolsonaro está chegando ao limite constitucional e que ele sofre diversas ameaças para se manter no cargo, como por exemplo: a ineficiência em combater a Covid-19, as crises econômica e política, os conflitos com o Congresso Nacional e o STF, o recente pedido de demissão de Sergio Moro seguido de depoimentos à Polícia Federal, e o frágil acordo com o "Centrão".
Oliveira conclui que Jair Bolsonaro deu declarações na tentativa de impor limites e ameaçar as instituições e a democracia, mas que na verdade o limite chegou para ele que não consegue mais governar. Se o presidente não mudar as atitudes dele, a pressão só aumentará alimentando os cenários de impeachment, de renúncia ou deposição do cargo. Segundo Oliveira, os indícios são cada dias mais fortes e reais. O cientista político conclui ainda que a única carta na manga que restaria a Bolsonaro seria apelar para os militares, restando saber se eles, os militares, realmente estão dispostos a apoiar um golpe.
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No podcast desta sexta-feira (01), o cientista político Adriano Oliveira destaca as estratégias do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante o governo. Segundo Adriano, a primeira é o conflito com as instituições políticas e com a imprensa, depois a tentativa de descredibilizar as eleições ao inferir que as urnas eletrônicas são passíveis de fraude. O cientista político vislumbra que, caso o presidente venha a perder as eleições em 2022, o mandatário deverá por a culpar nas urnas pela derrota. Uma estratégia extremamente perigosa, considerada por Oliveira.
Além desses artifícios, outra tática do presidente é negar a crise do coronavírus no país e responsabilizar os governadores e prefeitos pelos efeitos que as medidas de isolamento podem causar ao Brasil. Em suma, o cientista político questiona se tais estratégias do presidente deverão mantê-lo, ainda, no poder.
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