Minha convidada se chama Dayse Pauste, diagnosticada com doença renal crônica ainda nos anos 1990. Após o início do tratamento convencional, seguindo à risca os protocolos apresentados, sua médica me buscou para ajudar com o tratamento através da medicina ayurvédica, pois na época eu conduzia os trabalhos clínicos nessa área em Belo Horizonte. Logo concordamos que iríamos trabalhar de forma a apoiar seu tratamento convencional, focando na alimentação e no Kundalini Yoga.Acontece que tudo se moveu muito mais rápido e mais promissor do que eu esperava. Com três meses de trabalho sua melhora foi grandiosa. Logo ela retomava suas atividades de educadora física, sua formação básica, e dava um novo rumo em sua vida com uma decisão surpreendente, tanto pessoal quanto profissional. Venha ouvir essa entrevista e saber como as ferramentas do kundalini yoga foram capazes de de ajudá-la não apenas conviver com a hemodiálise, mas, sobretudo, lhe dar muitos recursos para torná-la um caso de sucesso fora da curva médica, tanto que, em 2010 ela foi convidada para apresentar seu caso clínico no Congresso Brasileiro de Nefrologia.

Não perca, vale a pena ouví-la, essa que é uma mulher especial, uma amiga e uma companheira de jornada!

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Sheila Waligora, hoje com 65 anos, recebeu há três anos o diagnóstico de Parkinson. Diante desse novo horizonte, dedicou-se a compreender sua condição em profundidade, seguindo o protocolo médico recomendado e, ao mesmo tempo, explorando recursos do chamado corpo-mente, como o yoga, dentre outros. Esse percurso, pautado pela escuta atenta e respeitosa pelo próprio corpo e por uma dedicação extraordinária à cura, resultou recentemente em uma notícia inesperada: seu neurologista confirmou a remissão completa da doença. A experiência de Sheila revela os múltiplos caminhos do cuidado e a complexa relação entre ciência, prática terapêutica e vida. Vamos ouvi-la!

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A medicina se vê presa a um dilema de alta tensão: de um lado, a necessidade de rigor científico para garantir protocolos seguros ao paciente; do outro, os limites que esse mesmo rigor impõe à expressão espontânea do extraordinário no corpo—uma autorregulação inesperada que escapa aos protocolos clínicos.

Diagnósticos são formulados com base em evidências, para que o tratamento seja o mais promissor possível, mas o que fazer quando alguém escapa às previsões? Quando a experiência individual desafia o que se considerava impossível?

No dia 3 de março vou entrevistar uma pessoa que tem um desses impressionantes relatos de cura para compartilhar sobre seu adoecimento e diagnóstico de Parkinson.  

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Oito anos ou mais, elas ficaram guardadas. Eram sementes que deixei num canto da dispensa, e vez por outra eu pensava - nossa isso tá tão velho, será que ainda brota ou é melhor eu jogar fora. Fato é que, na dúvida, fui guardando. Um dia, amanheci disposta a jogar fora aquelas sementinhas e na hora me veio uma ideia. Já que eu ia jogar fora mesmo, por que não jogá-las simplesmente sobre a terra da jardineira perto da cozinha onde planto especiarias? Não tive nenhuma intenção de semeá-las, apenas as derrubei sobre a terra. E não é que, dai 3 dias as danadinhas começaram a brotar feito loucas! Mal sabia eu que era da sua natureza aguardar o tempo que for para fazer história. Eram tantas mudinhas, eu pirei! E elas cresceram muito, estão lindas e estou agora na espera por suas flores e sementes. Mas o que é afinal essa planta que sobreviveu tanto tempo, que aliás é conhecida pela planta imortal?

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Nosso ano está chegando ao fim, e eu me preparo para relaxar! foi um ano intenso, complexo, em que muitos acreditaram que a violência contra a violência seria um bom recurso, mas não foi e jamais será. Foi um ano que os desafios nos deixaram a brecha para aprendermos muito e nos fazer mais vivos e fortes, muito embora essas lutas sempre deixam cicatrizes que nos maltratam. E porque foi desafiador, foi também a chance que tivemos de resgatar a memória do descanso. Aquele momento de restaurar o corpo e a alma para seguir a vida. Anos cujos desafios e graça são providos nos fazem mais próximos de quem amamos, resgatamos antigas relações que ainda vibram força e amorosidade sobre nós. Sim, um ano rico. Estamos na fase de desintoxicar dele, limpar espaços em nós para não carregarmos pesos desnecessários! Fizemos isso aqui nesse canal e agora sigo me recuperando para o 2025! Estarei com vocês em fevereiro! Até lá, fiquem aqui com meu abraço carinhoso e os votos de um Feliz Natal e uma bela Passagem! 🪷💞

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Em sua obra O Portal das Nuvens, o mestre zen Yunmen diz que, “a verdadeira vacuidade não destrói o ser, e a verdadeira vacuidade não difere da forma. A vacuidade simplesmente impede que o individual insista em si mesmo. Ela afrouxa a rigidez da substância.”.

Isso é profundo, desafiador e libertador para nós ocidentais, já que contraria nosso modo de pensar o mundo. Eu gostaria que você experimentasse a vacuidade que essa meditação simples oferece, não para acrescentar qualquer coisa à sua substância, como brilho e vigor espiritual. Não, nada disso. A experiência da vacuidade que proponho abdica do trabalho de produzir qualquer coisa. Nada é imposto, não há demandas ou estresse, não há expectativas. Há apenas o vazio no qual "os seres habitam uns nos outros sem se impor uns aos outros, sem se impedir mutuamente”, como explica Byung-Chul Han. Então, vamos experimentar?

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Essa é minha escola de @percussaocircular, onde comecei a fazer aulas de surdo e este é o nosso show comemorando 10 anos de Escola, no Palácio das Artes, aqui em BH. Foi magnífico! Assim estou me preparando para encerrar este ano, sem a mínima pretensão de ter feito tudo que queria, porque, sinceramente, não tinha nada planejado! Entrei nesse ano seguindo os ventos do acaso, e me deixei rodopiar com tudo que ele me trouxe, no amor, na vida, no trabalho e no ócio! Foi um ano e tanto. As agruras dele, que foram tantas, os meus tropeços, por mais que eu tente entender deles, mais miseravelmente eu falho, sigo em gratidão. E como diz o diretor de arte e músico mais incrível que já conheci, o @disouza.cambio criador da Escola, “quando eu dou um passo, o mundo sai do lugar”!  E assim, entramos em dezembro com dicas simples para limparmos nossas dores, frustrações e toxicidade do ano e nos prepararmos para o novo. A vivência do dia 7 de dezembro, comigo e o @renatomourayoga nos trará a experiência do Tantra e do Tao! Só temos 5 vagas sobrando! E no decorrer das próximas semanas estarei aqui com mais meditações para fecharmos a jornada de 2024!

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Eu gostaria de mostrar para você uma técnica respiratória muito utilizada no kundalini yoga, que é conhecida o Agni Pranayama, que se traduz por Respiração do Fogo. Essa respiração yóguica se caracteriza por respirações rápidas, rítmicas e de mesma duração, combinadas com suaves contrações abdominais. Esse pranayma tem um impressionante efeito de limpeza de toxinas do corpo, claro, dentre outros benefícios fisiológicos. Ela também aumenta o foco mental e fortalece o sistema nervoso, e ajuda na regulação do sistema imunológico. O Agni Prayama é uma releitura das práticas tradicionais de purificação, como kapalabhati e bhastrika descritas nos textos antigos de yoga como o Hatha Yoga Pradipika, ou os Yoga Sutras. Essa adaptação promoveu uma alteração suave na técnica original, permitindo que seu efeito detox fosse ainda mais elevado, o que me parece perfeito para os tempos em que vivemos, especialmente no que se diz respeito aos grandes índices de toxinas presentes no alimento, no ar e nas águas que estamos expostos. Vamos a ela!

A respiração paradoxal é um padrão respiratório disfuncional, em que os movimentos do peito e do abdômen se invertem: ao inspirar, o abdômen se retrai em vez de expandir. Esse fenômeno é muito comum e, na minha experiência, ocorre desde muito cedo na vida das pessoas e, frequentemente, devido a desatenção quanto à postura e à forma correta de respirar. Porém, existem algumas condições que interferem no movimento do diafragma, como aquelas associadas a problemas no sistema nervoso e a paralisia diafragmática em razão de crises de ansiedade intensas. A respiração paradoxal pode comprometer a entrada de ar nos pulmões, o que faz despencar os níveis de oxigênio no sangue, uma queda perigosa porque causa cansaço e sobrecarga no coração. Além disso, o desconforto para respirar agrava sintomas de ansiedade, criando um ciclo que afeta seriamente a pessoa. Há um elemento da hipóxia, que é o suprimento inadequado de oxigênio para as células do corpo, que, por si só, justificaria uma correção imediata do padrão da respiração, o que, aliás, é bem simples. A hipóxia aumenta a inflamação celular e isso não é bom de modo algum. Vamos olhar para isso com lentes de aumento?

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Ouvir e ler a Rebecca Solnit me deu muita força naquele momento em que parecia tão distante sustentar a esperança. Tudo veio à tona, o que foi e o que virá. Não só em terras distantes, mas aqui no meu chão. Há muito que não se pode mais pensar em terras distantes, porque estamos todos conectados, juntos nesse tecido que se chama vida humana no planeta Terra. Esse tecido que se esgarça com frequência, que escapa à compreensão, que refugia no coração de alguém que ama com bondade. Eu já disse outras vezes, mas é sempre bom falar de novo: A verdadeira prova espiritual não está na religião que a pessoa professa, mas em seus atos de brandura, bravura e respeito a todos os seres. Os tempos chegaram para testar nossa inclinação para a solidariedade e generosidade. É hora de recriar os santuários! Vamos à Rebecca em sua eloquente e delicada linguagem!

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