Devocional Edificai

12/03/2022

Essa passagem, que aparece também em Mateus 19:16-22 e em Marcos 10:17-22, nos apresenta um Jovem Importante, que era muito rico e guardava os mandamentos.

Naquele contexto judaico o Rico era considerado como alguém mais próximo de Deus, mas mesmo assim aquele jovem sentia que ainda faltava algo para ele FAZER como diz no verso 18 (o que *farei* para herdar a vida eterna).

Quando Jesus diz que ainda falta uma coisa, e fala para o jovem vender seus bens doar o dinheiro aos pobres, pois assim ele herdaria um tesouro no céu, Jesus coloca a prova a afirmação do jovem que dizia seguir e obedecer aos mandamentos desde sua adolescência (21), mas nessa hora vem a tona onde está seu coração, ele se entristece, pois, era muito rico. Ele realmente acreditava ser obediente aos mandamentos, mas seu coração era idólatra, ele demonstrou amar mais suas riquezas do que a Deus, e amava mais suas riquezas do que o próximo. Quando a proposta para herdar a vida eterna vem acompanhada com algo custoso para ele, o jovem se entristece.

Adiante no texto, Jesus enfatiza sobre como é difícil um rico entrar no reino de Deus e os discípulos que ouviram isso questionam, “mas quem pode ser salvo” e Jesus responde: "O que é impossível para o ser humano é possível para Deus!

O jovem rico seria alguém que pela cultura judaica, é considerado o mais próximo de Deus, e os discípulos sabiam disso, mas Jesus aponta o fato que todos nós estamos separados de Deus, seja pobre ou rico, Ele ensina que ninguém pode se salvar, de conquistar a salvação, é impossível para o homem, do mais rico ao mais pobre, mas somente Deus pode dar a Salvação aos homens, e ele o faria através de Jesus.

Logo Pedro faz uma afirmação no verso 28 “Nós deixamos tudo o que tínhamos para seguir -te!” e “Respondeu Jesus: Digo a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, mulher, irmãos, pai ou filhos por causa do Reino de Deus deixará de receber, na presente era, muitas vezes mais, e, na era futura, a vida eterna".

Esse relato nos convida a olhar para dentro de nós, não é um texto contra ser rico e ter posses, mas sobre entender que nada nessa terra é realmente nosso, e tudo o que possuímos, vem de Deus, é Dele e é para usar em nome Dele. Seja nossos bens, nossa casa, família, saúde… enfim, esse texto nos convida a refletir sobre onde está o nosso coração, será que estamos vivendo como esse jovem que acreditava viver em obediência quando, na verdade, ainda sim, faltava algo? Ou será que, no fundo, acreditamos que por termos uma boa conduta nós conquistamos a vida eterna?

Jesus nos assegura que ninguém que realmente coloca tudo o que possui à disposição do reino deixará de ser abençoado tanto aqui na terra como na vida eterna.

Que possamos avaliar as intenções do nosso coração, e estarmos dispostos a sermos moldados e corrigidos conforme a vontade de Deus.

Essa passagem mostra que as crianças eram trazidas à Jesus para serem abençoadas por Ele. Não só adultos eram atraídos a Cristo, mas o amor de Jesus se estendia inclusive as crianças.

Vimos em várias passagens nos evangelhos como o amor e a salvação de Cristo foram oferecidos a todos: homens e mulheres, judeus e gentios, pobres e ricos, publicanos e pecadores; e principalmente aos necessitados, cativos e oprimidos. As crianças também foram incluídas no Reino anunciado por Jesus, elas devem e podem ser levadas a Cristo para receberem seu amor e a sua graça.

Em algumas culturas antigas as crianças eram consideradas como um fardo, até estarem fisicamente prontas para o trabalho e muitos mestres religiosos não davam valor para elas.

Não fica claro nesse texto porque os discípulos repreendiam os que trouxeram as crianças, talvez eles pesavam que Jesus estava muito ocupado para ter trabalho com elas. Mas Jesus deixou claro que ele não era como a maioria dos mestres religiosos, ele mostrou o valor precioso das crianças quando as chamou para Si (versículo 16). Ele dedicou seu tempo para acolher as crianças, orar por elas e abençoá-las.

Muitas crianças ainda hoje são desprovidas do amor e rejeitadas, mas Jesus continua chamando as crianças para Si. Por isso temos que anunciar o amor de Cristo para as crianças: elas possuem um lugar especial no Reino de Deus e são muito, muito amadas pelo Pai que planejou cada uma delas com propósito. Elas também precisam estar perto de Jesus, orando e conhecendo a sua palavra.

Pais levem seus filhos a Cristo, não olhem para eles como um fardo, eles podem crer em Jesus e precisam conhecer o amor de Deus.

Queridos irmãos amem as crianças da sua comunidade, protejam as crianças, sejam a luz para as que estão na escuridão, levem o amor de Cristo para as que sofrem e principalmente VALORIZEM as crianças, assim como fez Jesus.

As crianças não se vangloriavam, não tinham orgulho de si mesmas, mas dependiam e confiavam totalmente em Jesus. Somente aqueles que possuem fé e confiança em Jesus semelhante às crianças entrarão no Reino de Deus.

Assim como as crianças descansam na provisão que os pais lhe oferecem, devemos também descansar confiando no Pai que cuida de nós.

Pra. Nathália F Tonezer

Lucas 18: 9. Para algumas pessoas que confiavam em sua própria justiça e menosprezavam os outros, Jesus contou ainda esta parábola: 10. “Dois homens subiram ao templo para orar; um, era fariseu e o outro, publicano. 11. O fariseu, em pé, orava em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: roubadores, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este cobrador de impostos. 12. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. 13. Entretanto, o publicano ficou à distância. Ele nem sequer ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, confessava: ‘Ó! Deus, sê benevolente para comigo, pois sou pecador’. 14. Eu vos asseguro que este homem, e não o outro, foi para sua casa justificado diante de Deus. Porquanto todo aquele que se vangloriar será desprezado, mas o que se humilhar será exaltado!”

Inicialmente gostaria de destacar para quem Jesus estava direcionando essa parábola, o versículo 09 diz serem “pessoas que confiavam em sua própria justiça e menosprezavam os outros”, só nestes dois tipos de pessoas, gastaríamos páginas explicando como eles não se encontram na vontade de Deus, pois o Senhor nos diz para não confiarmos na força humana (Jeremias 17:05) e qual seria o motivo de menosprezar alguém visto que nos é dito para amar o próximo como a nós mesmo? (Mateus 22:39) e não fazer acepção das pessoas (Tiago 02:09)?

Tendo em mente que a postura dos corações dessas pessoas assim como suas atitudes é algo reprovado por Deus, Jesus inicia a parábola falando dos fariseus que eram uma mistura de partido político e facção religiosa composta de líderes religiosos e estudiosos da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Eram piedosos ao ponto de se apegar muito a aplicabilidade se esquecendo do real motivo. E os publicanos considerados como “pecadores”, por causa de seu emprego e da maneira como tiravam dinheiro de seu próprio povo (os judeus). Muitos publicanos enriqueciam por meios fraudulentos, pois cobravam as taxas com valores superiores aos estipulados pelos romanos.

Então de um lado temos os “santos” (“separados”, os que “cumprem a Lei”) e do outro a escória da sociedade, os quais publicamente não eram bem quistos, como o caso de Zaqueu.

Ambos sobem ao templo para orar e o fariseu começa a se exaltar em relação aos outros presentes, imagino ele em pé, talvez de braços cruzados, com o olho aberto e fazendo caras e bocas ao ver as pessoas que ali estavam e dizia em seu coração, “sou muito melhor que esses aí”, exaltando-se por sua performance espiritual. Já o publicano pecador, em sinal de rendição batia em seu peito e sabendo da sua real condição clamava a benevolência do Senhor.

Jesus finaliza dizendo que foi o publicano quem voltou para casa justificado, pois “todo aquele que se vangloriar será desprezado, mas o que se humilhar será exaltado!”.

Irmãos não precisamos ir muito a fundo para entender essa parábola, Jesus foi muito cirúrgico. Interessante que o fariseu fala apenas dele e nada de Deus, quando olhamos só para nós mesmas algumas coisas nos acontecem: 1- não olhamos para Deus e nos distanciamos dEle; 2 - começamos a nos comparar com os outros e 3 - ou nos sentimos inferiores a tudo e a todos ou nos exaltamos demais, tudo nosso se torna melhor. O fariseu não foi ao templo orar, mas sim lembrar a Deus o quão bom ele era, e não me refiro a bondade de Deus. Todos os nossos atos de justiça ou de santidade, se estiverem desprovidos de fé e do reconhecimento da Graça de Deus, são a mesma coisa que nada.

Já o publicano reconhecendo a sua condição em relação a Deus e não a outros, pede por benevolência e a recebe.

“Nenhum orgulhoso pode orar. A porta do céu é tão baixa que ninguém pode entrar a não ser ajoelhado”.

Que Deus te abençoe e você tenha um excelente dia!

Hoje é dia, 9 de março de 2022, sejam muito bem-vindos a mais um Devocional Edificai. Eu sou o Samuel Márcio e hoje vamos falar sobre a parábola do Juiz iníquo, onde encontramos no livro de Lucas capítulo 18, dos versículos 1 ao 8, que diz o seguinte:

“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer",

Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.

Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.

E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,

Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.

E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.

E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?

Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? “.

Ao lermos esta passagem vemos que Jesus dá primeiro a lição e depois conta a parábola, frisando a grande importância de termos uma vida dedicada a uma relação íntima com Deus através da oração. Com isso, gostaria de trazer alguns pontos para meditarmos e colocarmos estes ensinamentos em prática no nosso dia a dia:

1) Jesus nos mostra que a oração é a cura contra o desânimo — Na parábola, vemos Jesus trazendo a visão de que, se temos uma vida de oração diária, temos força suficiente para suportar e lutar contra o desânimo. Uma frase que os meus pais me falaram que aprenderam ao longo de suas vidas é: “Mais oração, mais poder. Menos oração, menos poder”. A oração é uma chave poderosa que temos, onde podemos nos relacionarmos com Ele, é o momento em que o Senhor consegue nos ver no íntimo e operar em nossas vidas, trazendo o renovo e força para podermos permanecer em pé, no meio de tantas lutas e adversidades que passamos.

2) Devemos desenvolver uma vida de oração persistente — Como lemos na parábola, a viúva persistiu tanto para que o juiz intervisse na causa, que no fim, acabou intervindo a favor dela. Este mesmo juiz citado como um homem que não temia a Deus e nem aos homens, era egoísta e não possuía senso de justiça. Depois Jesus faz um paralelo mostrando Deus, como um pai de misericórdia e amor sem fim, que jamais deixaria de ouvir e intervir em favor as orações feitas por seus filhos de noite e dia. Ter uma vida de oração de forma persistente, comove o coração de Deus e faz com que Ele intervenha em nosso favor.

3) Quando Jesus voltar, será que encontrará fé em nós? — No final da parábola, Jesus faz uma pergunta para ser feita uma autoanálise: “Eu vos asseguro: Ele vos fará sua justiça, e depressa. No entanto, quando o Filho do homem vier, encontrará fé em alguma parte da terra? ”. A partir destes versículos, Jesus traz um alerta sobre a sua segunda vinda e que nos últimos dias, a fé e o amor de muitos irão se esfriar, por isso ressalta tanto a importância da oração, pois é por meio dela que o Senhor nos dá forças e faz com que possamos nos manter ligados ao Pai, para que a nossa fé e amor não venham se esfriar. A pergunta que quero deixar é: será que gastamos a nossa vida ansiando a volta de Cristo, por uma rotina diária de oração e busca pelo Senhor? Meus queridos, é tempo de nos achegarmos a Deus, de buscarmos enquanto podemos Achá-lo, em perseverar em oração (II Ts 5:17). Deus quer que possamos tomar o exemplo de Cristo, onde vemos em diversas passagens que Ele se retirava, para ter um momento com o Pai. Deus quer que desenvolvemos uma vida de oração e busca, a fim de termos um relacionamento íntimo com Ele. A minha oração, é que o Senhor possa gerar dentro de você, uma vontade incontrolável em ter uma vida diária de oração, de relacionamento com Ele, de modo que você esteja preparado para a volta de Cristo e podermos nos encontrar lá na Glória!

O Reino de Deus já veio, mas ainda virá. Como assim Mike? Isso é confuso! Veio ou ainda virá?

As duas afirmações são verdadeiras. Em um primeiro momento o Reino já veio e está entre nós, foi Jesus quem disse:

" ... Pois, o Reino de Deus já está entre vós!" (Lc 17.21).

Como então podemos entender essa primeira vinda do Reino? Observando as próprias palavras de Cristo, quando declarou:

"... Não vem o Reino de Deus com visível aparência" (Lc 17.20).

O Reino de Deus em um primeiro momento veio de uma forma espiritual e invisível ao olho carnal.

Reino é domínio, governo soberano, autoridade exercida de um Rei sobre seu povo e território. E quando Jesus chegou, tudo isso veio com Ele.

Todo Reino tem um rei, cidadãos, leis, territórios, autoridades constituídas e tantas outras coisas importantes. A grande vontade do Rei é produzir uma comunidade de súditos que expresse a natureza, a cultura e o estilo de vida do Rei.

Uma questão muito importante entender sobre o Reino de Deus é que ele foi questionado e desafiado, houve uma rebelião nas alturas, e tal rebelião desceu para terra conseguindo se estabelecer no domínio dado aos homens, você já conhece a história. O problema para os rebeldes é que eles não entenderam que só existe um ser digno e legítimo no poder e Ele não negocia sua glória com ninguém.

A Palavra hebraica que expressa bem o que estamos falando é 'radah', ela significa Reino; Poder Soberano; Poder Real. E tal poder emana de Deus, a única fonte do verdeiro e eterno Reino.

De acordo com Gênesis 1.26-28, entendemos que Deus é Rei-Criador e nos fez a sua imagem e semelhança, e a sua primeira declaração sobre nós foi: Dominem! Em outras palavras, eu estou abençoando vocês para exercer o meu poder real e reinar sobre toda criação.

Somos seres arquitetados e criados por Deus, para relacionamento e domínio, sendo completamente dependentes Dele. Somos seus representantes na terra, criados como príncipes regentes de sua criação, a fim de que semelhantemente ao maestro que rege uma orquestra, nós possamos reger a criação com o propósito de produzir e transmitir um harmonioso e glorioso som da glória de Deus.

Deus nos deu autoridade (o direito legal de exercer poder), nos deu capacidade de se mover em seu poder soberano.

Leia as seguintes palavras:

"Pergunto: Que é o homem para que com ele te importes? E o filho de Adão para que venhas visitá-lo? Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos e o coroaste de glória e de honra. Tu o fizeste dominar sobre as obras das tuas mãos; tudo sujeitaste debaixo dos seus pés" (Salmos 8.4-6).

Irmãos, entendemos até aqui o que é Reino e o que isso tem a ver conosco. Mas agora é necessário que olhemos para o contexto em que a segunda e definitiva vinda do Reino acontecerá conforme as palavras de Jesus!

Agora não será mais invisível, somente espiritual, não, agora todo olho verá, todo joelho se dobrará, toda língua haverá de confessar. Essa última manifestação do Reino é literal, visível do oriente ao ocidente, com abrangência mundial, será o maior evento da história, não será silenciosa, humilde e sim estrondosa e gloriosa.

Os dias dessa segunda e ultima vinda do Reino, são dias de Noé e Ló, dias de indiferença, de vida que segue, materialismo, paganismo e hedonismo, dias de cegueira espiritual para muitos, pois, o príncipe que reina atualmente esse mundo cegou o entendimento dos incrédulos.

Por outro lado, para os filhos de Deus, crentes em sua palavra, serão dias de consagração, proclamação do evangelho, vigilância e um desejo fervoroso pela manifestação do Rei dos reis e Senhor dos senhores.

SERÃO OS PIORES DIAS DO MUNDO, E, AO MESMO TEMPO, OS MELHORES DIAS DA IGREJA...

O Rei voltará para estabelecer de uma vez por todas seu Reino sobre à terra, e nos foi prometido que nós nos manifestaremos com Ele e seremos semelhantes a Ele em sua glória, seremos unidos para nunca mais se separar, e reinaremos com ele por mil anos nessa terra.

11 A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre Samaria e Galileia.

12 Ao entrar num povoado, dez leprosos dirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância

13 e gritaram em alta voz: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós!"

14 Ao vê-los, ele disse: "Vão mostrar-se aos sacerdotes". Enquanto eles iam, foram purificados.

15 Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz.

16 Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano.

17 Jesus perguntou: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove?

18 Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?"

19 Então ele lhe disse: "Levante-se e vá; a sua fé o salvou".

Neste texto podemos contemplar mais um milagre de Jesus, a cura de 10 leprosos. Naquela época a lepra (uma doença causada por uma bactéria, altamente contagiosa que atinge a pele e os nervos) representava maldição, impureza, vergonha, mas sobretudo isolamento. As pessoas que contraíam essa doença estavam sujeitas a deixarem suas casas, seu convívio social, seus trabalhos, amigos e pessoas que amavam. Então, ao imaginar esse cenário, podemos dizer que o maior desejo dessas pessoas, era que fossem curadas para que assim, tivessem suas vidas restabelecidas. Ou quem sabe até mesmo alguém que olhasse para elas com compaixão ou misericórdia.

Então um dia algo acontece, alguém capaz de reverter essa situação entra no povoado, e os ouve! Não desvia o olhar com medo ou repulsa, não se esquiva, ou julga, mas fixa seus olhos e lhes da um comando! E assim muda a história de 10 pessoas. O pedido dos leprosos era que Jesus tivesse piedade deles, demonstrasse compaixão, mas Jesus faz mais do que isso, pede para que eles se mostrem aos sacerdotes, autoridades sanitárias da época, e a cura vai acontecendo conforme caminham em direção ao que Jesus instruiu. (Vs15)

Muitas vezes queremos a resposta de Deus de imediato! Somos ansiosos e impacientes, e por conta disso acabamos perdendo o milagre, nesse texto assim como acontece com Naamã e seus sete mergulhos (2 Reis 5:1-27) o Senhor proporciona a cura a medida em que os enfermos creem no seu poder e no seu comando, a medida em que caminham para mostrar-se aos sacerdotes. Que possamos ter fé em ouvir e obedecer à voz do senhor!

Quando percebeu que estava limpo um dos 10 leprosos volta para agradecer a Jesus! Um samaritano — estrangeiro — Reconhece a grandeza do feito de Jesus volta para agradecê-lo e além da cura, recebe a salvação!

Amados que possamos aprender com esse samaritano, devemos nos empenhar em ter um coração grato! Principalmente a Deus! Na dificuldade o buscamos, e clamamos incessantes, por que sabemos que Ele tem poder para nos atender, mas que consigamos reconhecer como maior que a benção o abençoador, que tenhamos nossos corações voltados a Ele em gratidão, reconhecendo que se não fosse por Ele, não teríamos a possibilidade de sair da condição que estávamos anteriormente.

Lucas 17: 1 diz: Jesus disse aos seus discípulos “É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem.

Amados, nos versículos do capítulo 17 dos registros de Lucas latente é a preocupação de Jesus com as almas que serão inevitavelmente lançadas ao inferno para o sofrimento eterno.

Neste sentido, no capítulo anterior no versículo 23 e 24 Jesus em sua mente celestial chega até ilustrar para os discípulos a morte e vida eterna personificada na parábola do rico e o Lázaro.

A onde em detalhes o filho do Homem apresenta todos os tormentos que virão para aqueles que desprezarem a salvação proposta em Cristo Jesus.

Assim, no Capítulo 17 Jesus traz duras advertências a seus discípulos, e frisa-se que as advertências são pontuais e direcionadas aos discípulos porque receberam mais e possuem muito mais recursos de Deus para fazer a sua obra, tão logo serão cobrados de forma rigorosa.

Com isso, Cristo prevê que os escândalos acontecerão e não há como evita-los, no entanto, ai daqueles que foram chamados para serem cooperadores de Cristo, mas de outra sorte são pedra de tropeço para aqueles que ão de herdar a salvação, a estes o afogamento com uma pedra gigante usada para triturar grãos teria sofrimento menor.

Com isso, Cristo Adverte novamente “TOMEM CUIDADO”.

Em ato contínuo no versículo 3, Lucas como excelente médico que era registra o Mestre dos Mestres prescrevendo o remédio poderoso para curar todos os males da alma humana, o Perdão!

E disse mais, perdoe, e se teu irmão pecar contra você sete vezes no dia e vir a ter com você, perdoe novamente, pois quem não perdoa está fadado a uma vida sem poder, sem milagres, e sem transportar os montes, porque se não perdoa é porque nunca foi perdoado por Deus, e nunca experimentou o amor de Deus, pois quem muito é perdoado muito ama, Lucas 7–47.

Queridos irmãos, a urgência em perdoar aqui imprimida por Cristo fala frontalmente a igreja contemporânea que possui nos últimos dias, dificuldades para transportar os montes e mover as montanhas, prosseguindo com questões mal resolvidas e conversas adiadas sob os pilares do orgulho e da falta de fé.

A apostasia avança a passos largos, com o único objetivo de endurecer os corações daqueles que foram chamados para serem imitadores de Deus, chamado este colocado de lado simplesmente porque em sua longa jornada seus corações se endureceram pela falta da prática do Perdão.

Nota-se, que até os discípulos que viveram pessoalmente próximos a Jesus tiveram dificuldades em perdoar sempre as mesmas pessoas com os seus mesmos erros, ao ponto de pedirem mais fé a Cristo.

Era como se eles tivessem dizendo; Senhor eu preciso acreditar em suas palavras, me dá fé para acreditar que perdoar tantas vezes as mesmas pessoas que me feriram tantas vezes, é melhor que exclui-las do meu ciclo de amizades, exclui-las da minha “comunhão” contigo.

Todavia, a igreja dos últimos dias prefere empurrar com o seu ventre os pequeninos do Senhor, é mais fácil não é verdade? Já estamos cansados de algumas pessoas não é mesmo?

Como disse Paulo aos Gálatas,” Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou á graça de Cristo para outro evangelho”.

Amados, evangelho sem Comunhão com Deus e com os irmãos, sem olho no olho, sem sinceridade, sem franqueza, sem um torcer pela vitória do outro, sem um trabalhar pelo ministério do outro, sem um dispor de recursos financeiros e espirituais pelo outro, sem coração limpo e sem mãos santas, é anátema.

Verdadeiramente não é o evangelho de Cristo.

Desta forma, neste contexto como transportar os montes com tantas amarras, corações endurecidos podem paralisar uma igreja inteira.

E por favor queridos, não diga se Deus quiser fazer ele fará, Ele pode e tem poder para isso, más examinais as escrituras Ele não trabalha assim.

Bom dia! Meus irmãos, a paz seja com Todos.

Meu nome é Carlos Chaves, Hoje é 5 de março de 2022

Sejam Bem Vindos ao Devocional Edificai.

Jesus disse: "Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e vivia sempre cercado de luxos. À sua porta ficava um mendigo coberto de feridas chamado Lázaro. Ele ansiava comer o que caía da mesa do homem rico, e os cachorros vinham lamber suas feridas abertas. "Por fim, o mendigo morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado, e foi para o lugar dos mortos. Ali, em tormento, ele viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado. "O rico gritou: ‘Pai Abraão, tenha compaixão de mim! Mande Lázaro aqui para que molhe a ponta do dedo em água e refresque minha língua. Estou em agonia nestas chamas!’. "Abraão, porém, respondeu": Filho, lembre-se de que durante a vida você teve tudo que queria e Lázaro não teve coisa alguma. Agora, ele está aqui sendo consolado, e você está em agonia. Além disso, há entre nós um grande abismo. Ninguém daqui pode atravessar para o seu lado, e ninguém daí pode atravessar para o nosso’. "Então o rico disse: ‘Por favor, Pai Abraão, pelo menos mande Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos e quero avisá-los para que não terminem neste lugar de tormento’. "‘Moisés e os profetas já os avisaram’, respondeu Abraão. ‘Seus irmãos podem ouvir o que eles disseram.’ "Então o rico disse: ‘Não, Pai Abraão! Mas, se alguém dentre os mortos lhes fosse enviado, eles se arrependeriam!’. "Abraão, porém, disse: ‘Se eles não ouvem Moisés e os profetas, não se convencerão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos’". (Lucas 16:19-31)

Este texto de Lucas tem diversos ensinamentos que poderíamos extrair, mas um áudio de alguns minutos seria impossível partilhar tudo, então irei focar em apenas 1 ponto.

O texto está relatando a experiência de vida de 2 homens, um homem rico e um mendigo, para uma leitura rápida e com pouca atenção alguns podem até pensar que “Os ricos” não herdarão o reino de Deus e os “Mendigos” herdarão pela sua pouca condição financeira aqui na terra, mas não é isso que o texto ensina.

O grande foco do texto é ensinar sobre a nossa vida passageira e rápida que temos aqui na terra, algumas pessoas vivem como se fossem eternas e supõem que nunca irão partir dessa vida, e vivem como se não houvesse um “Amanhã” e nem um lugar eterno que irá passar o resto da sua vida.

O texto quer nos ensinar sobre a importância de vivermos uma vida de renúncia, de um arrependimento de pecados diários, pois esse é o momento oportuno que temos para nos arrepender de nossos erros e vivermos uma vida de comunhão com Deus, pois o rico que estava no abismo, teve uma vida passageira como a nossa e após perde-la não teve mais chances para ter uma nova vida.

A chamada de Deus para o arrependimento e mudança de vida é hoje, o ontem já se passou e o amanhã não nos pertence, o único dia que podemos fazer diferente é o hoje, não deixe que a sua vida passe rápido e sem sentido como a do rico, mas que ela seja rica e abundante da presença de Deus.

Carlos Chaves — Clube de Leitura IEQ

Devocional Edificai

IEQ Sede — Hortolândia/SP

E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação. Lucas 16:15

Jesus estava ensinando sobre o perigo de ter o dinheiro como senhor e a impossibilidade de servi-lo e a Deus ao mesmo tempo. O texto diz que os fariseus zombavam dele, pois eram avarentos.

Jesus chamou a atenção deles, porque estavam sempre preocupados em atuar como pessoas bondosas, porque criam que suas ações eram capazes de os justificar. Estavam em todo tempo se empenhando em um esforço para agradar aos homens. Viviam sob o verniz da religiosidade ignorando que isso poderia os justificar diante dos homens, mas não perante Deus, que conhece o interior de cada ser humano.

Nenhuma atuação humana consegue impressionar a Deus, porque Ele conhece a natureza pecaminosa do homem e a sua incapacidade de ser salvo por suas próprias ações.

Sabendo disso, se revelou na forma de símbolos e mistérios por meio da lei e dos profetas, até finalmente se revelar de maneira completa na pessoa de Jesus.

O interessante é que o reino possui valores tão opostos aos valores do mundo que tudo o que o homem presa aqui, é detestável para Deus, mas aquele que realmente teve um encontro com Deus, vai deixar de valorizar as coisas desse mundo caído, porque foi intimamente transformado.

É maravilhoso perceber que o que Deus fez foi uma revolução, sim, mas essa revolução começou no coração de cada homem e mulher. Enquanto pensavam que seria uma transformação do Estado, da política, do governo; essa revolução se deu de maneira interna e pessoal, ou seja, igualmente poderosa, essa revolução mudou cada ser que aceitou o convite da graça e isso sem dúvida nenhuma mudou o mundo para sempre.

O homem que possui um desejo honesto de conhecer a Deus, deseja e tem os seus valores mundanos trocados pelos valores do reino, sendo sua maneira de agir, resultado de uma transformação e não simplesmente uma tentativa de ser aceito pelos homens.

Quando o reino de Deus passou a ser anunciado, ele passou também a ser acessível. O que não significa que seria fácil, mas que seria possível a todo homem, por meio do sacrifício de Cristo, fazer parte desse reino. Somos servos de um rei vencedor, cujo trono é inabalável. Por causa disso somos livres do pecado, da morte eterna e de nós mesmos. Temos a liberdade de ser quem Deus nos projetou para ser, sendo dessa forma livres dos padrões insustentáveis desse século.

Pastora Marcela Rosa

Devocional Edificai- IEQ Sede Hortolândia

Bom dia! Que a graça e a paz do nosso Senhor Jesus esteja convosco nesta manhã!

Sou pastor Antônio Rosa. Venho a vocês com mais uma devocional Edificai.

Por mais estranho que pareça esta parábola, ela traz um contraponto muito importante.

Vemos um administrador infiel, que por mais uma vez acaba passando a perna no seu senhor e ele ainda o elogia. Como pode uma pessoa que está sendo passada para trás ainda elogiar o caloteiro? Mas o sentido original desta parábola traz à luz uma coisa muito importante, quando o administrador infiel chega aos credores do seu senhor e pede que eles assinem um papel dizendo estar devendo só a metade da sua dívida, ele também era outro caloteiro.

 Mas quando o seu senhor acaba o elogiando no versículo 8 dizendo que ele era um gênio a tradução aqui é que ele era um gênio, como pode ser isso? Vemos que também o seu senhor era outro caloteiro, pois uma pessoa de bem jamais vai elogiar uma coisa errada principalmente quando ele é a vítima.

Mas as pessoas que estão do mesmo lado ou que tem a mesma mentalidade elas se juntam, talvez ele deve até ter pensado "nunca pensei num golpe desta forma", pois os caloteiros se entendem e se admiram.

No versículo 10 vemos que as pessoas que são fiéis elas são no pouco e no muito, mas as infiéis, tanto faz seja pouco ou muito.

 No versículo abaixo está dizendo que os filhos das trevas são mais astutos do que os filhos da luz. Porque esta colocação?

Resposta: os filhos das trevas fazem de tudo para conseguir a Vitória, para conseguir se sair bem, se empenham com toda sua força, mas os filhos da luz nem sempre, fazem simplesmente o básico.

 O sentido desta passagem, dessa astúcia dos infiéis faz um contraponto em quê o justo teria que se dedicar muito mais, pois o resultado é muito melhor, é eterno.

 No versículo 13 quando fala que o amor a riqueza é a raiz de todos os males, significa que os ímpios, ou no caso aqui do infiel ele usa o dinheiro para comprar amigos aqui na terra, mas o justo tem que usar das suas posses os seus talentos para ganhar amigos para o reino.

Quando o infiel fosse despedido da casa do seu senhor ele teria amigos para recebê-lo em suas casas

Mas o justo quando chegar no céu será recebido por amigos eternos onde ele se empenhou deu tudo de si e até colocou suas posses nesse trabalho, neste investimento que é para toda a vida, ninguém pode servir a dois senhores, amar a um e aborrecer ao outro, ou vice-versa.

Deus abençoe a todos e que seu dia seja maravilhoso e cheio da graça e conduzido pelo Senhor