Bom dia! Irmãos, a Paz seja com todos!

Meu nome é Camila, hoje é dia 22 de janeiro de 2022 e vamos meditar no texto de Lucas 8:43-48

*E estava ali certa mulher que há doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia e gastara tudo o que tinha com os médicos; mas ninguém pudera curá-la.*

*Ela chegou por trás dele, tocou na borda de seu manto, e imediatamente cessou sua hemorragia.*

"Quem tocou em mim? ", perguntou Jesus. Como todos negassem, Pedro disse: "Mestre, a multidão se aglomera e te comprime".*

*Mas Jesus disse: "Alguém tocou em mim; eu sei que de mim, saiu poder".*

*Então a mulher, vendo que não conseguiria passar despercebida, veio tremendo e prostrou-se aos seus pés. Na presença de todo o povo contou por que tocou nele e como fora instantaneamente curada.*

*Então ele lhe disse: "Filha, a sua fé a curou! Vá em paz".*

Nesse momento Jesus estava a caminho para ressuscitar a filha de Jairo e mesmo em meio a uma multidão ele sentiu o poder da Fé dessa mulher, da qual não se é revelado o nome.

Essa mulher sofria de Hemorragia *(Fluxo de Sangue)* há doze anos (O mesmo período que a filha de Jairo havia vivido), o que nessa época há tornava *impura*, ou seja, ela não tinha convívio social e era excluída inclusive das reuniões religiosas, na sinagoga ou no templo.

Quando Jesus pergunta quem o tocou, não significa que ele não sabia quem era, mas era importante que seu testemunho fosse público para ela poder retornar ao convívio social. Jesus também ensina a multidão, *pois na lei judaica um homem que tocasse uma mulher menstruada tornava-se cerimonialmente impuro.*

Um fato curioso é que essa mulher foi a única que Jesus chamou de filha, um tratamento de ternura.

Muitas vezes não entendemos o tempo de Deus e o porquê passamos por tantos processos dolorosos, mas também não entendemos ser necessário *enfrentar a multidão* para tocar Jesus, essa mulher usou todos os seus recursos e mesmo assim não conseguiu a cura que tanto procurava, a medicina é extremamente necessária, porém devemos recorrer primeiramente a Deus, aos médicos dos médicos.

E se hoje você se encontra em um momento difícil seja na área da saúde ou não, *comece a enfrentar a multidão.*

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*Devocional Edificai — IEQ Sede*

Hortolândia/SP

Por: Camila Deolindo — *Clube de Leitura IEQ*

Todo o contexto deste texto de Lucas 8 mostra que Jesus é a esperança dos desesperançados. O impossível pode acontecer quando Jesus intervém.

Jesus ressuscita a filha única de um líder religioso, mostrando que também tem poder sobre a morte.

Jairo tinha uma causa urgente para levar a Jesus. Sua filhinha estava à morte. Era filha única e tinha 12 anos.

Todos os outros recursos para salvar a menina haviam chegado ao fim. Jairo, então, busca a Jesus com um profundo senso de urgência.

Aprendemos aqui que o sofrimento muitas vezes pavimenta o nosso caminho para Deus. As aflições tornam-se fontes de bênçãos quando elas nos levam a Jesus.

Jairo era chefe da sinagoga, um líder na comunidade. A sinagoga era o lugar onde os judeus se reuniam para ler o livro da Lei, os Salmos e os profetas, aprendendo e ensinando a seus filhos o caminho do Senhor.

A posição religiosa, social e econômica de um homem, entretanto, não o livra do sofrimento. Jairo era um líder rico e influente, mas a enfermidade chegou à sua casa. Seu dinheiro e sua influência não conseguiram manter a morte do lado de fora da sua casa.

Jairo se humilhou diante de Jesus. Ele se prostrou e reconheceu estar diante de alguém maior do que ele, do que os líderes judaicos, do que a própria sinagoga.

Reconheceu o poder de Jesus, prostrou-se e nada exigiu, mas pediu com humildade. Ele se curvou e não expôs seus predicados nem tentou tirar proveito da sua condição social ou posição religiosa.

Não há lugar na terra mais alto do que aos pés de Jesus. Cair aos pés de Jesus é estar de pé.

Jairo recebe um recado de sua casa: sua filha já morreu. Agora é tarde, não adianta mais incomodar o mestre. Na visão daqueles amigos, as esperanças haviam se esgotado, muitas vezes você está cercado de pessoas assim trazendo só desesperança para sua vida.

Mas essas vozes não definem o milagre, o milagre vem da voz que faz a morte se tornar vida Jesus!

E algumas situações eu diria, todos temos que crer. Se creres, verás a glória de Deus (João 11:40)

A palavra de Jesus ainda deve ecoar em nossos ouvidos: Não temas, crê.

No meio da crise, a fé tem de se sobrepor às emoções, principalmente hoje diante do cenário que estamos vivendo.

Coloque essa palavra na sua mente e coração diariamente, utilize desse recurso a fé, creia somente!

Coloque a sua causa também aos pés de Jesus, pois ele ainda caminha conosco e tem todo o poder para transformar o cenário de desesperança em celebração de grande alegria.

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Pastora Raquel Carneiro

IEQ sede Hortolândia.

Bem vindos a mais uma devocional Edificai.

Eu sou Pastor Antônio Rosa e vamos meditar no livro de Lucas 8:26 a 39.

Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galileia. Assim que Jesus saiu do barco, um homem daquela cidade foi encontrar-se com ele. Esse homem estava dominado por demônios. Fazia muito tempo que ele andava sem roupas e não morava numa casa, mas vivia nos túmulos do cemitério. Quando viu Jesus, o homem deu um grito, caiu no chão diante dele e disse bem alto: — Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Por favor, não me castigue! Ele disse isso porque Jesus havia mandado o espírito mau sair dele. Esse espírito o havia agarrado muitas vezes. As pessoas chegaram até a amarrar os pés e as mãos do homem com correntes de ferro, mas ele as quebrava, e o demônio o levava para o deserto. Jesus perguntou a ele: — Como é que você se chama? — O meu nome é Multidão! — respondeu ele. (Ele disse isso porque muitos demônios tinham entrado nele.) Aí os demônios começaram a pedir com insistência a Jesus que não os mandasse para o abismo. Então eles saíram do homem e entraram nos porcos, que se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram. Quando os homens que estavam tomando conta dos porcos viram o que havia acontecido, fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos seus arredores. Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem de quem haviam saído os demônios. E ficaram assustados porque ele estava sentado aos pés de Jesus, vestido e no seu perfeito juízo. Aí toda a gente da região de Gerasa ficou com muito medo e pediu que Jesus saísse da terra deles. Então Jesus subiu no barco e foi embora. E o homem de quem os demônios tinham saído implorou a Jesus: — Me deixe ir com o senhor! Mas Jesus o mandou embora, dizendo: — Volte para casa e conte o que Deus fez por você. Então o homem foi pela cidade, contando o que Jesus tinha feito por ele.

Lucas 8:26‭-‬31‭, ‬33‭-‬35‭, ‬37‭-‬39 NTLH

Neste contexto Jesus faz uma pergunta aquele endemoniado: qual o seu nome? E ele responde.

Mas qual o motivo desta pergunta?

Resposta: é que o Senhor queria nos dizer com a resposta daquele indivíduo que podemos ser possuídos por mais de um demônio.

Quando o Senhor chama de espírito imundo, é uma referência a demônios que toma consciência dos indivíduos, ou seja, a pessoa está tão possuída que não tem mais consciência própria, o demônio fala por ela.

Outra pergunta: se é o demônio que está falando por aquela pessoa, onde está a alma ou a consciência da pessoa que está possuída?

Resposta: a pessoa está num cativeiro onde não pode responder por si mesma, está totalmente dominada por aquela entidade.

Irmãos temos que ter consciência de quê se não temos Deus temos outra coisa, quando esse demônio estava dominando aquele indivíduo, olha o tamanho da força que ele tinha, não podiam prendê-lo nem amarra-lo, ele estava dominando toda aquela região, por isso ele disse a Jesus que não o expulsasse daquela região.

Quando lembramos disso, nesta passagem vemos como somos vulneráveis às entidades malignas, sem Deus estamos expostos a estes malefícios demoníacos, por isso devemos sempre nos enchermos de Deus, nos enchermos do Espírito Santo para não dar espaço, legalidade das nossas vidas e autoridade para nossa alma ser escrava desses demônios e com isso nos condenarmos a morte eterna por não termos forças para combate-los, só teremos o Espírito Santo em nós, amém.

Deus abençoe grandemente o seu dia, que ele possa ser cheio de Deus cheio do Espírito Santo e longe de todo mal, Deus abençoe!

Bom dia! Meus irmãos, paz seja convosco!

Chamo-me Paulo Henrique

Você está no Devocional Edificai, dia 19 de janeiro de 2022 (quarta-feira).

Tema: Jesus acalma a tempestade.

Lucas Cap. 8 vs.22–25

22. E aconteceu que, em um daqueles dias, ao entrar no barco, pediu Jesus aos seus discípulos: “Passemos para a outra margem do lago”, e partiram.

23. Enquanto navegavam, Ele adormeceu. E abateu-se sobre o lago uma grande tempestade com fortes ventos, de modo que o barco estava sendo inundado, e eles arriscavam naufragar.

O milagre em que Jesus acalma a tempestade está registrado nos três evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). Esse milagre revela de uma forma maravilhosa a completa divindade do Filho de Deus, cujo poderio se estende sobre todas as coisas.

O mar da Galileia é cercado por uma cadeia de montanhas e vales estreitos, esses vales formam canais pelos quais o vento pode passar fortes rajadas súbitas, o que pode fazer com que as águas do mar se tornem turbulentas. A resposta de Jesus aos discípulos sugeriu que eles deveriam ter percebido que, mesmo Jesus dormindo, nada de tão terrível poderia lhes acontecer. No entanto, ele acordou, repreendeu o vento e a fúria das águas como se fosse Senhor deles. Esse “momento de ação” levou os discípulos a fazer a pergunta: quem é este?

A resposta é que, Ele é o próprio Deus encarnado, domina as águas do mar, Ele é todo-poderoso (Salmos 89.8,9; 93,3,4).

Os discípulos estavam apenas começando a perceber essa verdade...

Umas das lições aprendidas aqui é a repreensão de Jesus aos seus pela falta de confiança nele. Precisamos aprender a confiar e a entregar plenamente, mesmo que a nossa obediência a ele nos conduza para a tempestade (Foi Jesus, e não os discípulos, que havia sugerido que atravessassem o lago, eles não estavam em desacordo com esta vontade). Às vezes somos levados a acreditar que as tempestades se devem a desobediência, mas nem sempre é assim, tem momentos que Deus nos salva de problemas; outras vezes ele nos salva em meio à (problemas), às vezes nos salva da morte ou usa métodos para glorificar o Seu Nome, seja o que for, confie exatamente no Criador!

Paulo Henrique Araújo

IEQ Sede Hortolândia

Deus abençoe a todos vocês.

Lucas 8: 19. Então a mãe e os irmãos de Jesus vieram para falar com Ele, entretanto, não conseguiam aproximar-se dele, pois grande era a multidão à sua frente. 20. Certa pessoa comunicou a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e desejam ver-te”. 21. Contudo, Ele lhe replicou: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a praticam!”

Se não nos atentarmos para o que realmente Jesus está nos ensinando, podemos facilmente entender que foi um ato desrespeitoso ou um pouco mais duro, assim como quando Ele se direciona à sua mãe no casamento de Caná da Galileia, quando acaba o vinho, “Mulher, em que essa tua preocupação tem a ver comigo?” (João 02:04), a palavra “mulher” em aramaico é um termo respeitoso para se dirigir a uma pessoa do sexo feminino, como usamos o “senhora”, não interprete essa expressão como o aplicado em nossa cultura, referindo-se a alguém comum.

Os familiares de Jesus receberam notícias de tudo o que estava acontecendo, como está descrito em Marcos 03:20-21 “20. Foi então Jesus para casa. E uma vez maior multidão se apinhou, de tal maneira que Ele e os seus discípulos não conseguiam nem ao menos comer pão. 21. Quando os familiares de Jesus tomaram conhecimento do que estava acontecendo, partiram para forçá-lo a voltar, pois, comentavam: “Ele perdeu o juízo!”

Assim vão em direção a Jesus para cuidar de seu ente tão querido e ao chegar ao local, não conseguem alcançá-lo e acontece o que lemos acima.

Jesus nos ensina 03 coisas com essa ação:

01- Que primeiro importa as coisas de Deus.

Amamos a nossa família, como é bom estar com eles, aquele almoço de domingo, churrascos ou aquele aniversário que reúne quase todos, esses momentos são preciosos precisam ser estimulados a acontecer, mas devemos tratar como prioridade as coisas de Deus.

02- Que todo aquele que ouve e pratica a vontade de Deus em obediência torna-se irmão de Cristo e participante da família de Deus.

03- Jesus coloca a família de Cristo a frente do parentesco humano, dado o tamanho de sua importância, por isso nos chamamos irmãos, pois assim o somos.

Com isso, Jesus não estava desmerecendo sua família de sangue, mas estava sim, enaltecendo um privilégio ainda maior, o privilégio de ouvir e praticar a palavra de Deus.

Que nessa manhã o Senhor possa aumentar o desejo do seu coração em servir a Deus e viver em comunhão com o corpo de Cristo, a amada igreja.

Um grande abraço,

Érik Campos

Devocional Edificai

IEQ Sede Hortolândia

Bom dia! Meus irmãos, a paz seja com Todos.

Meu nome é Carlos Chaves, Hoje é 17 de janeiro de 2022

Sejam Bem Vindos ao Devocional Edificai.

V.16 — "Não faz sentido acender uma lâmpada e depois cobri-la com uma vasilha ou escondê-la debaixo da cama. Pelo contrário, ela é colocada num pedestal, de onde sua luz pode ser vista pelos que entram na casa.

V.17 — Da mesma forma, tudo que está escondido será revelado, e tudo que está oculto virá à luz e será conhecido por todos.

V.18 — "Portanto, ouçam com atenção! Pois, ao que tem, mais lhe será dado, mas do que não tem, até o que pensa ter lhe será tomado". (Lc 8:16-18)

Esse belo texto de Lucas que Jesus cita, gastaríamos horas para refletir sobre esses 3 versículos, mas quero trazer uma reflexão em cima do versículo 16.

Esse texto de Lucas 8:16-18 é mais uma parábola de Jesus que traz diversos ensinamentos para a nossa vida prática. Jesus está falando não haver sentido em esconder a luz, sendo que ela foi feita para brilhar e iluminar o ambiente.

A palavra “Luz” na bíblia é uma palavra “Polissêmica”, ou seja, é uma palavra que contém diversos significados quando nos referíamos a ela. Neste texto Jesus se refere a luz como um objeto para iluminar o ambiente, e Davi no Salmo 119:5 diz “Tua palavra é lâmpada para meus pés e luz para meu caminho”. Ou Seja, nesse contexto a Luz é simbolizada para se referir a palavra Deus, a verdade de Deus que liberta o homem do pecado.

Podendo dizer assim, que essa luz pode ser simbolizada como “Palavra de Deus”, pois por se tratar de uma “Parábola” ela tem um ensinamento por trás disso, ela quer nos levar a reflexão da história, a uma compreensão e uma aplicação prática em nossas vidas.

Sabendo que a luz pode ser descrita como a palavra de Deus, Jesus nos orienta que a palavra de Deus não pode ser escondida, omitida, deixada de ser transmitida, mas pelo contrário, ela deve ser mostrada, anunciada, compartilhada nos 4 cantos das nações, pois essa é a vontade Deus, que todos sejam salvos, a partir daí anunciemos o evangelho a todos, sem distinção. “Nessa nova ordem de vida, não há mais diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo ou pessoa livre, mas, sim, Cristo é tudo e habita em todos vós.” (Cl 3:11)

Que não sejamos egoístas e negligentes a palavra de Deus, mas que todo momento, seja momento para partilhar das riquezas insondáveis que a bíblia pode proporcionar a todo aquele que nele crê.

Pregue a palavra. Esteja preparado, quer a ocasião seja favorável, quer não. Corrija, repreenda e encoraje com paciência e bom ensino. (2 Tm 4:2)

Carlos Chaves — Clube de Leitura IEQ

Devocional Edificai

IEQ Sede — Hortolândia/SP

Jesus foi o Mestre por excelência, o maior contador de histórias do mundo. Usava as imagens para ilustrar, e lançava mão de coisas simples para ensinar lições profundas.

O método de Jesus é uma janela aberta para uns e uma porta fechada para outros (Lc 8.9,10).

Por parábolas, Jesus revelou o mistério do reino de Deus. O mistério é aquilo que o homem não pode conhecer à parte da revelação divina.

Jesus está se referindo aos fariseus endurecidos e seus seguidores, que eram pessoas de coração impenitente (Mt 13.13,15).

A parábola do semeador revela por que Jesus não se impressionava com as multidões que o seguiam.

A maioria daquelas pessoas que seguia a Cristo não produziria frutos dignos de arrependimento. O coração delas era uma espécie de solo pobre.

Vejamos os quatro tipos de solo e as diferentes atitudes em relação à palavra de Deus.

Em primeiro lugar, o coração endurecido (Lc 8.4,5,12).

É o coração inquieto e perturbado com as coisas do mundo, umas que vão, outras que vêm, outras que atravessam e todas que passam e, neste coração, é pisada a palavra de Deus.

Um coração duro é onde a semente é roubada pelo diabo para que o ouvinte não creia nem seja salvo (Lc 8.12).

Em segundo lugar, o coração superficial (Lc 8.6,13). Este é o solo rochoso. Nele a semente cresce, mas, por falta de umidade, seca. Este solo retrata o coração superficial.

Essas pessoas agem “no calor do momento”. Elas imediatamente aceitam a Palavra, e o fazem até mesmo com alegria.

Então, imediatamente se escandalizam. Sua decisão é baseada na emoção, e não na reflexão. São os ouvintes emotivos, entusiastas “fogos de palha”; sentem alegria, mas esta é passageira.

Em terceiro lugar, o coração ocupado (Lc 8.7,14). Esta é a semente que caiu no espinheiro.

Os espinhos cresceram com a semente, que acabou sufocada por eles. Está ocupado com os espinheiros, por isso a semente não pode frutificar.

Um coração ocupado ouve a palavra de Deus, mas dá atenção a outras coisas (Lc 8.7,14).

Marcos diz que a semente caiu entre os espinhos (Mc 4.7), e Lucas diz que os espinhos cresceram com a semente (Lc 8.7).

Esses espinhos representam ervas daninhas espinhosas. Um coração ocupado é sufocado pela concorrência dos cuidados do mundo (Lc 8.14).

Em quarto lugar, o coração frutífero (Lc 8.8,15). Esta é a semente que caiu na boa terra e produziu a cem por um. Retrata aquele que, de bom e reto coração, retém a palavra e frutifica com perseverança.

Um coração frutífero ouve e retém a Palavra (Lc 8.15). Elas ouvem com o coração aberto, disposto, com o firme propósito de obedecer. Colocam em prática a mensagem por isso frutificam.

Essa parábola nos ensina a fazer três coisas: ouvir, receber e praticar. Nesses dias tão agitados, poucos são os que param a fim de ouvir a Palavra.

Só os que ouvem e meditam podem colocar em prática a Palavra e dar frutos. Um coração frutífero produz fruto com perseverança (Lc 8.15).

Pastor Valter dos Santos / IEQ sede

Nesta ocasião Jesus foi acompanhado pelos Doze e por algumas mulheres as quais curara.

Naquele tempo os rabinos recusavam-se a ensinar mulheres, e lhes atribuía um lugar de inferioridade. Jesus, porém, sempre valorizou as mulheres, livremente as admitia à comunhão, aceitava a ajuda delas, curava-as. Jesus falava com as mulheres como fez com a mulher samaritana, permitia que elas tocassem em suas vestes como foi com a mulher curada do fluxo de sangue. Encorajou as mulheres a estudarem as escrituras como quando ensinou Maria, a que escolheu a boa parte.

Nesse texto é mencionada Maria Madalena, liberta por Jesus de uma possessão demoníaca. Agradecida ela o seguiu e cuidava das suas necessidades. Acompanhou o julgamento e sofrimentos de Cristo, e estava perto dele, na hora da sua morte na cruz (Jo 19:25).

Ela cuidou de Jesus após a sua morte, enquanto os discípulos fugiam e se escondiam, Maria Madalena ficou para trás para ver onde José de Arimateia o sepultaria. E no terceiro dia após a crucificação Maria e as outras mulheres retornaram ao local onde Jesus foi sepultado e ficaram surpresas, ao ver que a pedra, a qual bloqueava a entrada da gruta, estava distante. Maria Madalena também foi a primeira a vê-lo depois da ressureição (Jo 20:15-16).

Haviam outras mulheres que ajudavam financeiramente Jesus e os seus discípulos, elas correspondiam em amor e gratidão aquilo que Jesus fizera por elas. A palavra nos ensina que aqueles que recebem bençãos espirituais devem retribuir com bençãos materiais (Rm 15:27). Assim podemos ter uma ideia de como as necessidades do ministério de Jesus eram supridas.

Com nobreza as mulheres seguiram Jesus até o fim e não desistiram. Como disse John Charles Ryle:

“Não foi uma mulher quem vendeu o Senhor por trinta peças de prata. Não foram as mulheres que abandonaram o Senhor no jardim do Getsêmani e fugiram. Não foram as mulheres que três vezes negaram a Cristo, na casa do sumo sacerdote. Mas foram elas que lamentaram e choraram quando ele estava sendo levado para a crucificação. Foram as mulheres que permaneceram junto à cruz e as primeiras a visitarem o sepulcro onde se encontrava o corpo do Senhor. Foram elas que testemunharam de primeira mão o Cristo ressurreto.”

Que nós possamos também ser discípulos de Jesus, que não o abandonam e entregam toda a sua vida e seus bens a serviço da obra de Cristo.

Nathália Ferreira Tonezer

IEQ Sede Hortolândia

Convidou-o um dos fariseus para ir jantar com ele. Jesus entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa. Eis que uma mulher da cidade pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com unguento. Vs. 36–38

Para aquele que compreende o peso de uma vida de pecado, não é difícil entender as lágrimas dessa mulher. Mas o fariseu não chegou nem perto de entender o que realmente acontecia ali.

Seu julgamento foi que Jesus não poderia ser um profeta, pois se o fosse, saberia que quem estava ali diante dele, era uma mulher indigna, uma pecadora.

Simão foi forçado por Jesus a refletir: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”, Jesus disse: certo credor tinha dois devedores: um devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto o amará mais? Simão, como homem inteligente que era, sabia que a resposta era, aquele que devia mais.

A verdade é que foi aquela mulher pecadora quem deu a Jesus a honra que lhe foi negada pelo fariseu, Jesus mesmo disse: vês esta mulher? Entrei em sua casa, e você não me deu água para os pés, e ela, regou meus pés com lágrimas e enxugou com os cabelos. Você não me beijou, e ela, desde que entrei, não parou de beijar os meus pés. Você não me ungiu com óleo, mas ela me ungiu os pés com bálsamo. Ela muito amou porque foi muito perdoada.

Algumas pessoas têm seus pecados evidentes, outras não, mas todos pecamos. Lembrar do que Jesus fez por nós e da nossa situação antes de Ele ter mudado as nossas vidas nos fará nutrir esse amor por Ele.

Éramos miseráveis pecadores e fomos redimidos pelo sangue que Ele derramou no calvário, todos nós fomos muito perdoados, nunca se esqueça disso.

Sabe o que é mais interessante? É que Jesus não precisou ser honrado pelo fariseu, inteligente, religioso; Deus não se importa com isso, na verdade, tudo o que Deus precisa é de um coração arrependido e cheio de fé. Perdoados são os teus pecados, Jesus disse, a tua fé te salvou; vai- te em paz.

Pastora Marcela Rosa

Devocional Edificai- IEQ Sede Hortolândia

Naqueles dias Jesus continuava sua obra, pregando o evangelho aos desprezados e rejeitados pela sociedade, curando os doentes e libertando os endemoniados e a todos que quisessem ouvir a palavra de Deus. João Batista estava preso, e com o passar do tempo e com o sofrimento ficou confuso sobre Jesus. João recebe visitas na cadeia e envia dois dos seus discípulos a perguntar para Jesus se era realmente Ele o Salvador ou deveríamos esperar outro?

Talvez João esperasse que Jesus tomasse iniciativa de derrubar o governo romano e fosse libertar os justos que estavam presos, como os judeus esperavam que o Messias fizesse.

Ao ser indagado o Mestre não os despreza, mas declara como diz no verso 22: Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide e anuncia a João o que tendes visto e ouvido: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.

Feliz é aquele que não encontra em Cristo motivo de tropeço, as mudanças e diversidades de coisas que acontecem na nossa vida, como eventualidades não podem abalar os fundamentos da nossa fé.

Com a partida dos discípulos do profeta levando a resposta, Jesus então fala para à multidão da importância de João Batista e seu ministério precursor, homem de coragem que falava a verdade e que não era vacilante, influenciado pela opinião pública como um caniço, agitado pelo vento.

João Batista era um homem do deserto que não se adaptava a ambientes confortáveis, insubornável, ele não viveu bajulando os homens bem trajados e oportunistas que ficavam nos palácios.

João Batista era um grande homem, o maior de todos, até então nenhum ser humano fora maior que João Batista, a partir do dia de Pentecostes (Atos cap. 2) até o menor cristão teria recursos espirituais maiores do que João, devido à habitação permanente do Espírito Santo.

Os fariseus e os interpretes da lei não aceitaram a mensagem e o batismo de João Batista, posterior também rejeitaram a de Jesus, por isso o Cristo disse que eles eram como meninos imaturos envolvidos em brincadeiras, nada os agradava e não aceitavam por que João era muito rígido, então concluíram que era endemoniado, e Jesus era alegre e misericordioso, visto por eles como comilão e quem se assentava com pecadores.

Mais a sabedoria de Deus é justificada por seus filhos e servos que reagiram positivamente ao evangelho pregado por João e depois por Jesus.

Que nós sejamos firmes e constantes na presença maravilhosa do Rei da Glória, os resultados positivos ou negativos dos afazeres da vida cotidiana não devem diminuir nossa fé em Cristo, hoje podemos escrever uma nova história, pois somos habitação permanente do Espírito Santo, que você possa buscar o batismo com o Espírito Santo.

Que você tenha um excelente dia!

Devocional Edificai

IEQ Sede-Hortolândia-SP.