Share EducaCast
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Educacross
The podcast currently has 5 episodes available.
Jogos digitais podem revolucionar a educação, trazendo mais engajamento e motivação.
Jogos, especialmente os digitais, sempre foram uma maneira de experimentar uma realidade alternativa e ficcional. A oportunidade de conhecer o lado narrativo dos jogos, perceber que palavras e imagens constroem histórias de um outro mundo, uma outra realidade pronta para ser explorada, Saber que você pode fazer parte desse mundo, atuar como protagonista e participar da construção dessa narrativa, desenvolve noções de liderança, estratégia e, em alguns casos, trabalho em equipe.
Você já parou para pensar no poder dos jogos digitais na educação? Eles são uma excelente ferramenta para promoção do engajamento e motivação! Acompanhe o podcast e descubra como!
A pandemia da Covid-19 e o fechamento provisório das escolas, tiveram um grande impacto na educação, ao mesmo tempo que foram responsáveis por acelerar a transição digital nas Escolas. Todo esse cenário, em conjunto com o avanço do ensino híbrido, trouxeram a necessidade de repensarmos práticas pedagógicas para o futuro.
O Podcast de hoje faz uma análise desse período, vamos abordar alguns pontos a respeito de certos cuidados que devemos tomar, principalmente relacionado ao estresse, sobrecarga e problemas de desigualdade entre alunos de escolas públicas e particulares.
A pandemia da Covid-19 e a necessidade do fechamento provisório das escolas teve grande impacto na educação e também acelerou a transição digital nas Escolas, trazendo a necessidade de repensar práticas pedagógicas para o futuro
Com a pandemia do novo coronavírus, a educação passa por um dos maiores desafios que já enfrentou. Segundo dados levantados pela Unesco, mais de 800 milhões de estudantes tiveram as aulas interrompidas ao longo de 2020 e 2021. O Brasil está entre os 4 países com período mais prolongado de fechamento de escolas, com 40 semanas.
No Brasil, juntando os sistemas público e privado, são mais de 47 milhões de crianças e adolescentes do ensino básico fora das escolas. Situação que só se assemelha à vivida durante a pandemia de gripe espanhola, em 1918. No entanto, se há quase cem anos atrás não havia nenhuma possibilidade de amenizar a crise e a solução encontrada foi aprovar todos os alunos sem provas finais, hoje em dia temos as possibilidades abertas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
Sem sombra de dúvida, a internet abre novas possibilidades de comunicação entre escola, professores e alunos e possibilitou que não houvesse uma paralisação completa no calendário escolar. No entanto, a adaptação ao ensino remoto não vem sendo fácil, especialmente diante de uma situação de muito insegurança e impossibilidade de afirmar quanto tempo a situação ainda vai durar. Mais de um ano depois do início da pandemia, os desafios enfrentados por professores, pais e alunos ainda são muitos.
Neste texto, vamos conversar um pouco sobre estes desafios e refletir sobre o que podemos aprender com a experiência. Vamos lá?
A necessidade da criação de uma alternativa frente à necessidade de fechamento das escolas fez com que o ensino remoto fosse implementado sem o planejamento ideal e muitas vezes sem tempo para preparação técnica para professores, alunos e pais. A principal consequência disso foi estresse e sobrecarga para todos os envolvidos.
Provavelmente, os professores foram os mais impactados, sendo obrigados a continuarem trabalhando em condições desfavoráveis. Em pesquisa realizada com 15.642 professores da rede básica de ensino, 82% afirmaram que tiveram um aumento significativo na jornada de trabalho e 89% dizem não ter tido qualquer experiência prévia com ensino remoto.
Mais de um ano depois do início da pandemia, os professores se reinventaram, adaptando-se às novas tecnologias e mudando suas práticas, estando ainda mais presentes junto aos alunos para superar as dificuldades. O segundo semestre de 2021 e a possibilidade de volta às aulas, é um fator especial de motivação para os professores.
O uso da tecnologia na aprendizagem adaptativa traz inúmeras vantagens, tanto para os professores, quanto para os alunos
Professor, pense em quantas vezes você desejou atender individualmente alunos de sua turma e muitas vezes foi impedido pelas demandas gerais da turma?
Sabemos que nenhum aluno é igual ao outro. Cada estudante possui um perfil, com diferentes interesses, conhecimentos prévios, realidades socioculturais e habilidades específicas. Levando isso em consideração, não se pode esperar que todos aprendam da mesma maneira a partir de uma mesma experiência de ensino.
Mas como fazer isso na rotina escolar, com 20, 30 e às vezes até mais alunos?
Saiba que os professores não estão sozinhos nesta missão, eles podem contar com soluções tecnológicas inteligentes. Estamos falando da aprendizagem adaptativa, ela promove a personalização na medida em que identifica o perfil do aluno e adapta os desafios a esse perfil.
A aprendizagem adaptativa oferece técnicas de tutoria individualizadas. Na Educacross, por exemplo, há um conjunto de algoritmos que analisam diversas métricas e devolvem ao aluno desafios personalizados e recomendações adequadas ao seu ritmo e perfil, individualizando o aprendizado.
A neurociência voltada à educação demonstra teses já consolidadas na área das ciências cognitivas e prova a importância da diversão na aprendizagem
A diversão e o prazer são partes fundamentais do processo de aprendizagem. A relação entre a diversão e a aprendizagem já vem sendo estudada desde os primeiros tratados da pedagogia. Ela aparece, por exemplo, nos estudos sobre a importância do brincar e do lúdico em Jean Piaget e Lev Vygotsky, na defesa da importância da aprendizagem significativa e do conhecimento prévio de David Ausubel.
A experiência do cotidiano escolar nos mostra que, quando eliminamos a alegria da sala de aula, afastamos nossos alunos de uma aprendizagem eficaz e prazerosa. O resultado são alunos pouco engajados, entediados e ansiosos.
No podcast de hoje, vamos entender como a neurociência nos ajuda a entender a importância do fun learning, um conceito que veio para transformar a educação, provando que a aprendizagem pode ser uma experiência estimulante e significativa.
O termo avatar apresenta diversas definições. No contexto dos games, no entanto, ele é compreendido como o usuário/interator representado em um ambiente virtual, conforme define a pesquisadora Renata Cristina da Silva, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ou seja, o avatar é a representação imagética digital de cada jogador dentro do jogo eletrônico. Há algumas plataformas que disponibilizam avatares prontos, enquanto outras permitem que eles sejam personalizados, para que eles possam ficar parecidos com os usuários que os utilizam. Assim, eles se tornam uma representação identitária do jogador no espaço virtual.
Os avatares nos jogos educativos são uma ferramenta para aumentar o engajamento. Quer saber mais estratégias para aumentar a motivação intríseca dos seus alunos?
Muitas pessoas entendem avatar e personagem como palavras sinônimas, mas vale mencionar que eles são seres diferentes, embora um personagem possa se tornar o avatar do jogador. Se existem, por exemplo, opções de personagens para o jogador escolher e assumir seu papel dentro do jogo, esse personagem escolhido se torna o avatar do usuário.
Os avatares podem ser representados de várias maneiras: animais, plantas, objetos, seres místicos, humanoides, entre outras. Enfim, há uma grande diversidade de formas de representá-los, e eles podem ou não ser modificados no jogo, a depender da plataforma. A pesquisadora da UERJ também destaca a função didática que o avatar tem nas diferentes mídias, atuando como um facilitador e como um mecanismo de identificação do interator no contexto digital. Além de identificar o jogador, a maioria dos avatares customizáveis provoca uma sensação de identificação no próprio jogo, pois o usuário se reconhece em seu avatar.
Com esse propósito, a Educacross desenvolveu avatares personalizáveis em sua plataforma. A criança pode customizar seu avatar de modo que se veja esteticamente representada nele, seja de maneira mais literal (dando ao avatar seu estilo e sua cor de cabelo, de pele e olhos, por exemplo) ou fazendo uma releitura de si, brincando com as cores e estilos. De qualquer forma, esse exercício promove processos de identificação e uma autorrepresentação.
Em seu livro A imagem do corpo, o psiquiatra e psicanalista austríaco Paul Schilder aponta ser impossível dissociar a imagem corporal da personalidade, mas que o desenvolvimento pleno da personalidade só pode ser atingido por meio da imagem corporal. Nesse sentido, o avatar passa a ser a representação da imagem corporal que a criança tem de si, de como ela se vê, influenciada pela forma como o outro a vê. Trata-se de uma forma de externar sua subjetividade, sua identidade e sua personalidade.
A criança inicia seu processo de aquisição da leitura por meio de imagens. De acordo com Michel Pêcheux, filósofo e linguista francês muito expoente na área da Análise do Discurso, a imagem é, antes de tudo, um dispositivo que pertence a uma estratégia comunicativa. A representação semiótica que a criança dá a seu avatar reflete seus processos de subjetivação. Ao construir o avatar, suas escolhas representam seu modo de se ver, de ser e de estar no mundo.
Para a pesquisadora Michely Avelar, o ato de jogar oportuniza diferentes manifestações da linguagem e, a partir desse ato, tem-se a possibilidade de aprender a ser, convivendo com diferentes identidades e explorando seus próprios avatares. O uso dos avatares faz com que as crianças assumam identidades fictícias, híbridas e multifacetadas, estimulando uma compreensão mais fidedigna de seus papéis sociais.
The podcast currently has 5 episodes available.