O caso de hoje aconteceu em Anapú, no interior do Pará, em 12 de fevereiro de 2005.
É a história de uma religiosa americana que estava no Brasil desde meados da década de 60, onde realizava atividades filantrópicas e humanitárias em favor de uma população pobre e historicamente desassistida, em especial, trabalhadores rurais, imigrantes e a população sem terra.
Ela teria abdicado, quando ainda era jovem, de bens materiais e de suas vontades pessoais para ajudar os outros, dedicando grande parte de sua vida a um projeto acreditava ser divino.
Era um sonho que tanto elas como as demais missionárias da sua congregação tinham. Ensinavam famílias inteiras a ler e a escrever, a plantar e a cultivar, como também ter uma convivência equilibrada com o meio ambiente.
Apesar de nunca ter feito mal a ninguém e viver em busca da justiça social para o povo que buscava ajudar, ela teria despertado a fúria de pessoas ricas e poderosas da região em que realizava suas atividades, passando a ser constantemente perseguida e ameaçada.
Com o tempo, as ameaças foram aumentando, até serem concretizadas em um terrível assassinato que chocou o mundo.
Com vocês, o caso Dorothy Stang, o Anjo da Amazônia.