MITO DO DADO FINALMENTE EXPLICADO PARA QUEM TEM CONHECIMENTO TRANSCENDENTAL (AKA: TREMBOLONA, i.e, AQUILO QUE LHE PERMITE INTUIÇÃO INTELECTUAL)
1 - mito do dado não-conceitual
2 - mito do dado conceitual
3 - mito do dado categórico
Resumão by Kendryc: a crítica na versão empirista ataca a crença de que as sensações etc. nos fornecem conhecimento (crença verdadeira justificada) sem a colaboração de capacidades racionais.
Assim o que seria necessário se adquirir para conhecer algo que foi dado a você, não foi de forma alguma adquirido, e pressupondo uma inteligibilidade da experiência sensorial sem um trabalho racional assim por dizer.
Na versão racionalista que Hegel caí e.g., é a defesa de que exista uma estrutura categorial pré-dada intrínseca da estrutura da realidade, que vai impigir em nosso aparato sensitivo e imediatamente, e sem você ter adquirido um esquema linguístico-conceitual, irá saber que uma baleia é um mamífero, saberá fatos e irá inteligir a nossa realidade sem uma mediação conceitual, ou então por uma linguagem inata tendo os referentes para tudo da realidade.
Isso claro, nas formais gerais de cair no Dado por certas conclusões.
Cair na Dado é acreditar que há algo disponível para a cognição que tenha uma independência epistêmica (i.e., não depende de nenhum outro conhecimento para ser conhecimento) e uma eficácia epistêmica (podendo transmitir status epistêmico positivo para outras crenças, isto é, podendo justificar outras crenças), ou seja um item inerentemente auto-justificado e que tbm possa servir como autoridade epistêmica para outra crenças.