O médico psiquiatra Octávio Michels traz várias linhas de ação em relação a comportamento, humor e qualidade de vida, aliado ao tratamento psiquiátrico. Cerca de 20% da população sofre de algum transtorno mental. E uma boa parte vive doente, pois não procura o médico. Ele conta que os contextos psicóticos compõem de 5% a 10% dos pacientes do consultório. A maioria dos pacientes têm quadros de ansiedade e depressão, além de dependência a drogas, álcool, redes sociais, doenças degenerativas e as demências. É bom lembrar que em certos graus, a ansiedade e até a tristeza, são sentimentos saudáveis ao ser humano. “As pessoas, de maneira geral, não têm tido capacidade para enfrentar os seus problemas, de forma natural”, observa, aí o indivíduo sofre muito - e por questões que não demandariam tanto - superestimando os quadros de ansiedade e de depressão - que, de maneira geral, é uma doença multifatorial. Ele explana detalhes essenciais sobre o uso de ansiolíticos e antidepressivos - que devem ter início e fim (de um ano a um ano e meio) - e uma pequena parcela, apenas, precisará de uso contínuo. O dr. Octávio Michels fala ainda sobre a Síndrome de Burnout, que acomete, inclusive, pessoas que gostam de sua profissão, mas se vêm envolvidas em relacionamentos tóxicos; ou não gostam do trabalho, mas não conseguem abrir mão, por questões financeiras ou familiares. Acompanhe as dicas do médico psiquiatra sobre as exigências e assédios que levam a pessoa a esse quadro, bem como o que fazer para sair dele.