O médico ginecologista e obstetra João Petry foi o filho mais velho entre sete irmãos e assim, estudou por um ano no seminário. Logo após isso, veio a vontade de estudar Medicina, inspirado em um médico que era padrinho de sua irmã. “Era místico e eu queria ser médico”. A história de dr. Petry e a evolução da Medicina na região é entrecruzada. Em 1º de fevereiro de 2023 se completará 40 anos de sua chegada em Pato Branco, pois viu neste município uma opção de vida. Era uma época em que cada cidade pequena da região tinha um hospital, com um único médico que atendia tudo. Logo, Pato Branco começou a se tornar um polo de saúde e ele conta essa história e muitas outras. Hoje chega a atender cinco gerações na mesma família: a menina, a mãe da criança, a avó, a bisavó, cada qual em sua fase do ciclo feminino. Nessa conversa, ele fala sobre sexualidade, gravidez na adolescência, anticoncepção hormonal, DST’s, Família e quanto aos bebês, Dr. Petry avalia que metade dos nascimentos vistos por ele são por parto normal e percebe o movimento do protagonismo da mulher na hora de colocar seu filho ao mundo. Humanização é uma de suas bandeiras. “Tinha que ser uma regra!”, afirmou. Ele faz muitos plantões, ama trabalhar e de dedica muito a ensinar, como preceptor dos residentes em Medicina, junto ao Hospital São Lucas. “É o conhecimento que mantêm a chama da paixão pela Medicina acesa”.

O médico mastologista André Luiz Marini, diante de uma mulher que precisou tirar a mama, devido ao tratamento de câncer, lança mão de diversas técnicas para a reconstrução mamária, como “colher gordura” de outras partes do corpo para utilizar junto ao silicone e dar um aspecto mais natural à mama; usar o músculo da grande dorsal; entre outras possibilidades. Ouça para saber mais 

A médica cardiologista Caroline Langaro é uma curiosa na área de desenvolvimento pessoal, por isso age sobre as quatro dimensões do ser: física, mental, emocional e espiritual. Para ela, a relação médico-paciente tem um valor profundo, pois acredita que o coração tem que ser cuidado em sua espiritualidade também. Por isso, foi além da Medicina e estudou diversas práticas religiosas e filosofias de vida, bem como terapias holísticas e meditação, para abrir esse olhar sensível e transformador. Isso tudo aconteceu quando, durante a residência em Medicina, ela passou um mês inteiro doente e descobriu um linfonodo no pescoço. “Para mim é muito claro que se a Medicina tradicional resolvesse todos os problemas, não precisaríamos mais nada e talvez nem estivéssemos ficando doentes”. Nesta conversa, ela fala sobre a ansiedade e dá diversas dicas para conservar o coração jovem e saudável. Dia 29 de setembro é o Dia Mundial do Coração e nesta conversa, a dra Caroline afirma porque esse órgão precisa e merece ser cuidado.

Para a médica dermatologista Daniela Siqueira, trabalhar com pessoas e conhecer o corpo humano sempre foi uma vontade. “A pele é um órgão incrível e fantástico e reflete tudo o que a gente viveu, desde a nossa infância: câncer de pele, manchas, rugas”. Nesse episódio, ela explica que a pele possui a proteção de melanina, mas há riscos na exposição solar frequente, por isso é necessária a fotoproteção. A indicação é no mínimo fator de proteção 30, seja para o rosto ou o corpo. “A gente acaba escolhendo o protetor pelo tipo de pele, escolhemos pela cosmética. Protetor mesmo é aquele que o paciente consegue usar todo dia. (…) o protetor deve se tornar um hábito”. Nesse episódio, ela explica sobre os tipos de pele e como identificar o engrossamento do colágeno, que deixa a pele mais endurecida e furadinha, com aspecto de casca de laranja. Mas também lembra que o sol tem ação até antidepressiva. “Ele não é vilão, mas sim importantíssimo para algumas funções de nosso corpo”. E ainda fala de doenças autoimunes como psoríase e vitiligo. Dra Daniela dá dicas gerais para cuidar bem dos cabelos e das unhas. Explica sobre a calvície e a queda de cabelo pós-covid, por isso explana sobre as novas tecnologias contra o envelhecimento.

A médica geriatra, Izabela Stedile, sabe que grande parte dos pacientes mesmo desejando uma vida longa, possuem medo da dependência no fim da vida. Com isso, ela nos fala sobre a possibilidade de buscar essa longevidade de forma saudável. Explica sobre a suplementação de vitaminas e proteínas, além disso, expõe sobre a aplicação de hormônios sem necessidade e outros procedimentos em excesso que podem causar diversos malefícios, devendo ser avaliada individualmente. 

Explica que o esquecimento causado pela idade é mito, a demência é uma doença que, além da perda de memória, impacta diretamente na vida do paciente. Dá dicas práticas para lidar com o envelhecimento, sempre valorizando a rede de apoio, fundamental aos pacientes mais idosos. E lembra que grandes mudança no ambiente em que vive é muito impactante e ainda defende que a autonomia do idoso sempre deve ser respeitada. “Dentro da gente, a gente não envelhece. É o corpo que envelhece”. A geriatra pondera ainda sobre as instituições de longa permanência, considerando a transição natural que vem ocorrendo nas próprias famílias, cada vez com menos filhos e assim, fala do estresse do cuidador, que leva ao isolamento social. Como os jovens podem envelhecer bem?

O médico anestesiologista e intervencionista em dor Wivaldo Neto acredita que a dor deve ser avaliada como um sinal vital, na anamnese. Neste episódio, apresenta as duas principais dores existentes: a dor aguda, aquela do pós-operatório, que pede uma resolução imediata;

e a dor crônica, aquela que se estabelece e persiste por mais de três meses. Ele tem pacientes em ambos os casos e, inclusive, quando a dor deixa de ser um sintoma, para tornar-se a própria doença.

Normalmente, pessoas que procuram o médico de dor já passaram por vários especialistas e, na maioria das vezes, não há um diagnóstico claro. E ele fala também da “farmacinha em casa”, com o uso indiscriminado de analgésicos. Uma das características do médico de dor é identificar o foco, e ele atua com uma equipe multiprofissional. Na opinião do dr. Wivaldo, há duas principais dicas para diminuir a dor: fazer exercício físico e estar feliz. “Tem um mecanismo cerebral. A gente, quando está feliz, liberamos alguns hormônios que são semelhantes aos que são liberados quando usamos medicações para tratar a dor. Estar feliz é um estado de espírito que melhora todos os tipos de tratamento para dor”, concluiu.

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O dr. Orlando Claudio Hecke é médico especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem e um dos pioneiros na região, há mais de 40 anos atuando nessa área, sendo que seu irmão Orlando Sérgio foi o primeiro no Sudoeste do Paraná. Hecke é um dos fundadores da Unimed Pato Branco e nesta conversa, explana sobre a evolução dos exames por imagens, uma vez que o Raio-X foi descoberto em 1896 e revolucionou a Medicina, pois passou a ser possível “enxergar o paciente por dentro”. De lá para cá, os exames que ultrapassam as barreiras do corpo humano têm evoluído cada vez mais. Ele explica sobre a Radioterapia, que usa a radiação para o tratamento e os aparelhos hoje usam doses menores em pontos específicos, a ressonância magnética, a tomografia, mas também os riscos de exposição, tanto é que o técnico que trabalha com radiologia faz 24 horas de turno por semana, como medida protetiva dos efeitos radiológicos cumulativos. Os exames radiológicos vêm para a confirmação de diagnóstico, demandado por clínicos e cirurgiões especialistas em todas as áreas do corpo humano, daí uma das magias que fez com que Hecke se aprimorasse na área, o diálogo de sua área com as demais especialidades.

O Dr. Luiz Fernando Morrone é médico cardiologista, cardiologista intervencionista e hemodinamicista, que hoje conta a sua história de vida e revela verdades no entorno dessa “bomba”, que é o coração, em especial, relativo à interferências externas, como o vaporizador, cigarro eletrônico que está cada vez mais popular. O dispositivo é proibido no Brasil, mas é uma alarmante das escolas, pois os jovens estão usando cada vez mais cedo. “Fumo, tabaco, cigarro, vaporizadores, que são os cigarros eletrônicos, fazem mal à saúde”, explanou. Quando criança, pensava que seria engenheiro, até que na Faculdade de Ciências de Santos, fez o vestibular para Medicina para acompanhar um primo e ficou arrebatado pelo dinamismo do curso: anatomia, histologia, biologia. “São coisas que mexem com a pessoa, principalmente quando você tem 17 anos”. Como as respostas exatas também são proporcionadas pela cardiologia, é um apaixonado por sua profissão. “O coração é um órgão que tem muito mistério e charme, todo mundo associa com o amor, com essa parte que a gente divide”, contrapõe. Neste episódio, dr. Morrone esclarece sobre os exames de diagnóstico, como o cateterismo e a angioplastia, bem como a arritmia, a palpitação e o sopro no coração. Dr. Morrone também explica o que fazer diante de uma pessoa passando mal. O que fazer enquanto não chega o socorro? Venha descobrir!

Antigamente, com a sequência de câncer e cirurgia, ainda sem exames aprofundados, a morte por câncer relacionava-se de forma estigmatizada com a cirurgia. A médica oncologista Fernanda Manfredinho desmistifica esse cenário, contando o universo de possibilidades existentes, com o tratamento personalizado, incluindo ou não a cirurgia.

Nessa entrevista, ela desmistifica crenças e traz uma visão moderna sobre essa doença que impacta a humanidade, pois a dor e o medo fazem parte do universo. Ela, que já passou pelo câncer, prioriza muito a qualidade de vida do paciente. “O paciente oncológico é um paciente diferenciado. Você caminha com ele”, revelou.

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Dr. Ricardo Hoppen é médico cirurgião geral, especialista em cirurgia do aparelho digestivo, endoscopia digestiva e cirurgia bariátrica, mestre em cirurgia e o atual diretor-presidente da Unimed Pato Branco. É com o entendimento de que “Empreendedorismo também entra na profissão médica” que abrimos a segunda temporada do podcast “Fala aí doutor”, agora com apresentação da jornalista Daiana Pasquim. O dr. Ricardo Hoppen conta que todo médico vai ter que se preocupar, em algum momento de sua vida, com algum tipo de gestão. Dr. Ricardo Hoppen trouxe também revelações, como o mais novo espaço do convênio, que é o Laboratório da Unimed, na Rua Iguaçu, 347, centro de Pato Branco - PR.

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