Share Filhos da Diáspora
Share to email
Share to Facebook
Share to X
Depois de viagens incríveis pelas histórias do Brasil, Bolívia, Martinica, Venezuela e Colômbia, pra fechar com chave de ouro, a gente resolveu fazer uma coisa diferente. Nesse quinto episódio, nossa ideia é refletir um pouco sobre o que de fato é a diáspora e qual a importância de reivindicar a diáspora africana. Para isso, conversamos com a antropóloga Sheila Walker que é, nada mais, nada menos do que a autora do livro que foi nossa principal referência pra desenvolver esse podcast.
No livro "Conhecimento Desde Dentro", organizado pela Sheila, autores negros de diversos países da América Latina documentam suas histórias e culturas.
Siga o Filhos da Diáspora no Instagram: @filhosdadiaspora
A primeira temporada do Filhos da Diáspora tem apoio do @princeclausfund.
Você sabe quem foi Dai Bastos?
No Rio de Janeiro, a Dai conseguiu com muito talento e criatividade mudar a cara da juventude negra dos anos 70/80 e a realidade de muitas mulheres. A história da Dai se confunde com a história do movimento negro brasileiro e mostra como a beleza pode ser um forte instrumento de comunicação e transformação política.
No quarto episódio, conectamos a história dela com a da Emilia Eneyda, conhecida como a mãe da descolonização da beleza na Colômbia. Contamos como a valorização da beleza e da cultura afro foi fundamental para fortalecer a comunidade negra colombiana.
As duas não se conheceram, mas representam um movimento estético e político negro que confrontou o ideal colonizador de beleza e criou uma nova tradição de celebração da negritude na América Latina.
A primeira temporada do Filhos da Diáspora tem apoio do @princeclausfund.
Você pode acompanhar o Filhos da Diáspora no Instagram: @filhosdadiaspora
No terceiro episódio do Filhos da Diáspora, você vai escutar histórias de fé e conhecer pessoas que circulam, com muita naturalidade, entre duas culturas religiosas. Os devotos de São Benedito, na Venezuela, e as mulheres da Irmandade da Boa Morte, em Cachoeira (BA), mostram como a dupla pertença foi a forma que eles encontraram de reinterpretar a própria fé e manter a identidade ancestral viva.
A primeira temporada do Filhos da Diáspora tem apoio do Prince Claus Fund.
Você pode acompanhar o podcast no Instagram: @filhosdadiaspora
No segundo episódio do Filhos da Diáspora, contamos a história de duas lutas que se confundem com a história de dois países, da Martinica e do Brasil. A gente vai te mostrar como a ladja e a capoeira viraram grandes símbolos de resistência negra contra a colonização e como elas se adaptaram para permanecerem vivas.
Ao longo do episódio, você vai perceber que o vínculo entre elas começa no nascimento, passa pelo bater dos tambores e segue na expressão dos corpos em combate. A ladja e a capoeira não só manifestam a nossa memória ancestral, mas também evidenciam nosso protagonismo nas lutas pela liberdade.
A primeira temporada do Filhos da Diáspora tem apoio do Prince Claus Fund.
Você pode acompanhar o Filhos da Diáspora do Instagram: @filhosdadiaspora
Crédito complementar:
Música ''viva meu mestre'': Capoeira Camará, de Mestre Suassuna, disponível no Youtube.
O primeiro episódio é sobre uma das expressões mais fortes de uma cultura, é sobre pessoas que durante muitos anos ousaram usar suas próprias palavras. E sem elas, o português e o espanhol falados no Brasil e na Bolívia seriam muito diferentes do que a gente conhece hoje.
A primeira temporada do Filhos da Diáspora tem apoio do Prince Claus Fund.
A diáspora africana é um lugar.
The podcast currently has 6 episodes available.