Folha Seca

O convidado do quinquagésimo sexto episódio é Alessandro Barcellos, presidente do Sport Club Internacional. Ao longo da conversa, Alessandro fala sobre as particularidades da gestão de um clube, em contraponto com aquelas da gestão de uma equipa de trabalho corporativa, os indicadores que poderão ser utilizados com o fim de se alcançar uma gestão mais eficiente, o estado das finanças do Inter, a importância de que haja um fluxo de comunicação positivo e que o departamento de futebol do Clube apresente um equilíbrio de valências entre os seus vários elementos e a maneira como está organizada a base de dados construída pelo Centro de Análise e Prospecção de Atletas do Inter. Entre outros assuntos, Alessandro chama a atenção para aquilo que é essencial nas categorias de base – o desenvolvimento de jovens atletas –, assume a vontade de fazer do Internacional o clube mais digital do Brasil e aprofunda o desejo de os clubes da Série A assumirem a organização do Campeonato Brasileiro.

El invitado del quincuagésimo quinto episodio es Ramón Calderón, expresidente del Real Madrid CF entre 2006 y 2009. A lo largo de la conversación, Ramón habla sobre la presión que siente cada presidente de los blancos, detalla los aspectos positivos de los Galácticos y cuáles fueron los equívocos de dicho modelo, comenta el proceso de devolver la humildad al espíritu del Club, de qué forma se buscó facilitarles la adaptación a los jugadores que ha fichado, la importancia de elegir el entrenador adecuado, cómo es relevante darle confianza a una estructura deportiva, con el fin de que se tomen las mejores decisiones y que no se quede rehén de cada entrenador, explica cómo se manifiesta el poder de negociación de los jugadores de gran dimensión y cómo se deben gestionar los jugadores que piden irse del Club. ///// O convidado do quinquagésimo quinto episódio é Ramón Calderón, ex-presidente do Real Madrid CF, entre 2006 e 2009. Ao longo da conversa, Ramón fala sobre a pressão que sente cada presidente dos blancos, aprofunda os aspectos positivos dos Galácticos e quais foram os erros associados a esse modelo, comenta o processo de restauração da humildade no espírito do Clube, como buscou facilitar a adaptação aos jogadores que foi contratando, a importância de escolher o treinador apropriado, como é importante oferecer confiança a uma estrutura desportiva, para que sejam tomadas as melhores decisões e para que não se fique refém de cada treinador, explica como se manifesta o poder de negociação dos jogadores de grande dimensão e como devem ser geridos os processos dos jogadores que solicitam a transferência.

O convidado do quinquagésimo quarto episódio é Junior Pedroso, fundador e CEO da 4ComM. Ao longo da conversa, Junior fala sobre a organização, o funcionamento e os pilares da sua agência, a idade mínima definida pela 4ComM para começar a agenciar jogadores, o modo como a agência procura ajudar os jogadores a maturarem rapidamente, a envolvência das famílias na gestão de carreira dos atletas, as formas que existem para se contribuir positivamente para a adaptação de um jogador que se transfira para o estrangeiro e a importância de se estabelecer uma boa relação com jornalistas reputados e pessoas influentes de cada país. Entre muitos outros temas, Junior aborda ainda a relevância da vertente jurídica numa negociação, a importância de que haja equilíbrio entre os produtos e as marcas com que os jogadores se identificam e os acordos comerciais que estes vão celebrando, a valia da experiência que a 4ComM tem vindo a acumular no campo do licenciamento, com os vários projectos associados à marca do Gabigol, assim como o trabalho de investigação que é necessário fazer-se antes de se proceder a um acordo desta natureza.

O convidado do quinquagésimo terceiro episódio é Rui Costa, director-executivo de futebol do São Paulo. Ao longo da conversa, Rui explica em que consiste a sua função e por que motivo requer esta que se seja uma pessoa íntegra, demonstra de que forma tem procurado aprimorar a sua convicção no seu próprio trabalho, sem perder de vista a crítica construtiva, reflecte sobre a importância da existência de alinhamento entre o treinador e o seu clube, aborda as vantagens da implementação de uma comissão técnica permanente (i.e. equipa técnica, em Portugal), descreve a relevância da componente psicológica dos jogadores, quer no âmbito dos jovens que se formam internamente, quer no âmbito daqueles que se pretende contratar, opina sobre o quão positiva é a sensibilidade no lançamento de jovens, para que estes não saiam prejudicados, e expõe a sua visão acerca das razões pelas quais os atletas que jogaram já durante vários anos na Europa têm, normalmente, uma longevidade superior. Entre muitos outros temas, Rui aborda ainda a importância que os departamentos Comercial e Marketing têm hoje num clube, como deve ser gerida perante o elenco (i.e. plantel, em Portugal) a contratação de um jogador cujo fim seja essencialmente comercial, oferece a sua visão acerca do Third-Party Ownership (TPO), que houvera sido abolido no Brasil em 2015, opina sobre o modelo organizativo dos clubes-empresa e, recorrendo à sua experiência, indica de que forma os dirigentes executivos e associativos deveriam conviver, no seio dos clubes brasileiros, para que haja êxito desportivo.

El invitado del quincuagésimo segundo episodio es Pablo García Sampedro, director de negocio del Granada CF. Durante la charla, Pablo habla sobre la experiencia única que los clubes tratan de ofrecer a sus aficionados hoy en día a través de sus tiendas oficiales, desvela aquellos que para él son los puntos clave para separar el negocio del éxito deportivo, describe la forma en que el Athletic Club, su antiguo club, gestiona su expansión internacional, teniendo en cuenta su filosofía, que le obliga a incluir en su plantilla sólo a jugadores nacidos o que hayan firmado su primer contrato profesional en el País Vasco y muestra cómo el Athletic trata de aprovechar los jugadores internacionales que tiene en sus filas. Entre otros temas, Pablo desvela qué países extranjeros compran la mayor cantidad de merchandising del Athletic, qué pesa más en la expansión internacional del Club –si sus valores, en sentido positivo, o la falta de un jugador extranjero de primer nivel, en sentido negativo–, reflexiona sobre el interés del fútbol femenino y describe la importancia de que los aficionados se sientan cómodos cuando ven el partido en el estadio. ///// O convidado do quinquagésimo segundo episódio é Pablo García Sampedro, director de negócio do Granada CF. Ao longo da conversa, Pablo fala sobre a experiência única que os clubes procuram oferecer ao adepto, hoje em dia, através das suas lojas oficiais, expõe aqueles que são para si os pontos-chave para conseguir separar-se o negócio do êxito desportivo, descreve a maneira como o Athletic Club, seu clube anterior, gere a sua expansão internacional, tendo em conta a sua filosifia, que o obriga a incluir no seu plantel apenas jogadores nascidos ou que tenham assinado o seu primeiro contrato profissional no País Basco e mostra como o Athletic procura tirar partido dos jogadores internacionais que vai tendo nas suas fileiras. Entre outros temas, Pablo revela quais são os países que mais adquirem merchandising do Athletic fora de Espanha, o que pesa mais na expansão internacional do Clube –se os seus valores, de um modo positivo, ou se a falta de um jogador estrangeiro de topo, de um modo negativo–, reflecte acerca do interesse do futebol feminino e descreve a importância de que os adeptos se sintam cómodos ao assistirem ao jogo no estádio.

O convidado do quinquagésimo primeiro episódio do Folha Seca é Rodrigo Caetano, director de futebol do Clube Atlético Mineiro. Ao longo da conversa, Rodrigo fala sobrea forma como procura fazer um levantamento das deficiências de processos quando chega a um novo clube, assim como dos aspectos positivos dos mesmos, a maneira como gere o equilíbrio entre a valorização da meritocracia e o excesso de exigência, a relevância da honestidade no relacionamento com os jogadores, o impacto da componente mental no êxito desportivo de um atleta, a mescla ideal entre jogadores da base e jogadores seniores no plantel profissional e as vantagens do modelo de clube-empresa. Entre muitos outros temas, Rodrigo explica ainda como funciona o actual processo de captação e contratação do Galo e de que modo está este estruturado, sugere adaptações ao modelo competitivo dos Estaduais, indica aquela que seria a estadia mínima e a estadia ideal, para que o trabalho de um director de futebol se faça sentir ou consiga aportar o maior valor possível, respectivamente, e revela as áreas nas quais um director de futebol poderá aportar valor acrescentado, além de descrever os atributos mais relevantes para quem exerce esta mesma actividade.

O convidado do 50º episódio é Vitor Matos, treinador de desenvolvimento de jovens de elite do Liverpool e ex-treinador, assim como ex-observador, das camadas jovens do Porto, ex-treinador-adjunto do Porto B e ex-treinador, além de ex-coordenador das camadas jovens do Shandong Luneng, da China. Ao longo da conversa, Vitor explica as razões do sucesso da formação do Porto, qual o impacto da ausência de competição na China até ao escalão sub-13 e como pode esta ser contornada,quais as principais diferenças entre a gestão de equipas senior e da formação, diferencia o perfil dos jovens de cada um dos três mercados em que já trabalhou – Portugal, China e Inglaterra –, mostra como o gosto pela posição em campo pode fazer a diferença na evolução de um jogador, fala sobre a importância da coordenação entre a equipa principal e as equipas jovens, a relevância da equipa sub-23 no processo formativo e a necessidade de, antecipadamente, se criar espaço na equipa principal, para que o trabalho na formação dê frutos. Entre muitos outros temas, Vitor oferece a sua visão acerca da uniformização do modelo de jogo entre a equipa principal e as equipas jovens de um Clube, alerta para a interferência que a forma de olhar para o jogo pode provocar na própria detecção de talentos, indica os atributos que, quanto a si, um jovem terá de reunir para efetivar o seu potencial de jogador de elite e revela de que forma o Liverpool, um dos clubes mais reputados do mundo na área, utiliza o big data.

O convidado do quadragésimo nono episódio é Luís Castro, ex-treinador do Shakhtar Donetsk e ex-director-técnico da formação do Porto, entre outros cargos. Ao longo da conversa, Luís fala sobre a importância do alinhamento entre a direcção, o treinador e demais elementos num clube, aborda o tempo que, em média, costuma precisar para conseguir incutir as suas ideias nos seus jogadores, quando chega a uma nova equipa, e como procura alinhar as expectativas dos vários jogadores, com o foco no êxito colectivo, descreve a forma mais eficaz de corrigir tendências negativas que entretanto se identifiquem no jogo da sua equipa, além de explicar qual é o seu estilo de jogo preferencial e que motivações estão na base dessa preferência. Aprofundando ainda as suas ideias de jogo que têm sofrido alterações, recentemente, Luís oferece igualmente a sua visão acerca dos conceitos preconcebidos que existem no âmbito do futebol de formação, da relevância dos programas relacionados com potenciais jogadores de elite, do modo como os jogadores ‘problemáticos’ devem ser conduzidos e, por fim, dos atributos que estão na base do sucesso não apenas de um treinador mas, também, de um director-desportivo. Entre muitos outros temas.

El invitado del cuadragésimo octavo episodio es Sergio Vargas, director deportivo del Club Universidad de Chile e ídolo de la hinchada de La U, de salida del Club ahora que este está cambiando de propiedad. A lo largo de la charla, Sergio habla sobre las ventajas que uno puede sacar de la experiencia de haber sido entrenador cuando va después a trabajar como director deportivo y viceversa, la importancia de que un director deportivo sepa filtrar a los jugadores que tienen la capacidad de jugar en el primer equipo, qué importancia tiene que las decisiones de los fichajes de un club de top sean tomadas por un comité de varias personas, la importancia de definir un cierto perfil psicológico para los fichajes, en línea con el perfil del grupo de jugadores que está ya en el Club, y cómo él mismo busca lograr la información sobre la parte psicológica de un atleta. Asimismo, Sergio explica cómo ha trabajado La U en los últimos dos años, con dos directores deportivos, describe las cualidades en las que se fija a la hora de observar a un jugador, en general, y a un portero, en particular, y muestra las razones por las que es tan importante que los jugadores sean pacientes, incluso cuando no son titulares. Entre muchos otros temas. ////// O convidado do quadragésimo oitavo episódio é Sergio Vargas, director-desportivo do Club Universidad de Chile e ídolo dos adeptos de La U, de saída do Clube agora que este passa por um processo de mudança de propriedade. Ao longo da conversa, Sergio fala sobre as vantagens que se podem retirar da experiência de ter sido treinador quando se vai trabalhar como director-desportivo e vice-versa, a importância de que um director-desportivo saiba filtrar os jogadores que têm capacidade para jogar na equipa principal, como é importante que as contratações de um clube de topo sejam decididas por um comité de várias pessoas, a relevância de se definir um determinado perfil psicológico, no âmbito dessas mesmas contratações, de acordo com o perfil do grupo de jogadores que se encontra já no Clube, e como ele próprio procura obter informações acerca da componente psicológica de um atleta. Da mesma maneira, Sergio explica como tem trabalhado La U, nos últimos dois anos, com dois directores-desportivos, descreve os principais atributos a que dispensa atenção no momento de observar um jogador, no geral, e um guarda-redes, em particular, e mostra as razões pelas quais é tão importante que os jogadores sejam pacientes, mesmo quando não são titulares. Entre muitos outros temas.