Já nos anos 60, os Estados Unidos tiveram um boom no cinema de ficção científica. No entanto, em Portugal nada disto aconteceu. O nosso país nada mais era do que um país de propaganda, sem qualquer ficção, porque não se perdia tempo com entretenimento... muito menos com histórias do fantástico, num Portugal do Estado Novo, com forte pendor religioso e marcadamente rural. Ainda assim, houve um despertar para a ficção científica, muito por culpa do movimento surrealista vindo de França e de algumas obras literárias (como a Colecção Argonauta) que, curiosamente, surgiu em Portugal em plena ditadura.
Ao mesmo tempo, noutros países que não apenas de expressão inglesa começaram a surgir cineastas interessados nestes temas. E, na generalidade, é nesta década que se abandona a ideia das histórias de FC como meras aventuras intrépidas ou de terror de matiné, para as tornar em verdadeiras obras primas. Pois, não só a ciência na vida real avançou exponencialmente, mas também os efeitos especiais ajudaram a elevar os criadores em re-inventar a arte cinematográfica.
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