A relação entre pessoas é naturalmente marcada por atritos, pois temos diferenças de estilo, opiniões e necessidades.
O problema acontece quando esses atritos não encontram espaço para diálogo.
Aí, surgem os conflitos
No dia a dia, é comum rotular:
‘Ele é difícil.’
‘Ela não colabora.’
Mas muitas vezes, por trás do conflito que gerou o julgamento, há apenas um atrito mal resolvido, uma tentativa frustrada de ser ouvido.
Portanto, o problema não é o atrito, mas a forma como lidamos com ele.
A solução não começa com argumentos — começa com escuta.
Escutar de verdade é abrir espaço para o outro existir sem interromper, corrigir ou rebater.
É a base para transformar atritos em aprendizado.
A empatia aparece quando a gente tenta entender o que o outro sente, mesmo sem viver a mesma experiência.
Não exige que você abra mão da sua verdade, apenas que reconheça a do outro.
Em vez de entrar no modo defesa, experimente construir junto:
• O que podemos fazer a partir disso?
• Que acordos podem evitar esse atrito no futuro?
O foco não é no erro, mas no que pode ser melhor daqui pra frente.
Conflito saudável só existe quando existe um ambiente de segurança psicológica.
Isso se constrói com intenção, respeito e clareza.
Se está difícil, pergunte:
‘Como posso contribuir para melhorar essa relação?
Resolver conflitos e menos sobre vencer discussões, e mais sobre preservar vínculos