Sobrevivemos às eleições de 2022

É bizarro viver a História!

Dentro do "Projeto mil palavras" este conto é sobre Aurora, que sem querer passou a descobrir o voto de todas as pessoas.

Hoje venho aqui relatar um paradoxo curioso que permeia a minha vida, me fazendo rebolar em cima de uma tênue corda bamba, com vendas que tampam parcialmente o meu bom senso. É válido dizer que tudo nesta crônica vai girar em torno da minha nova raquete elétrica, arma letal para insetos de pequeno porte.

Hoje venho aqui contar que raspei minha cabeça. Maquininha dois, o primeiro excesso de cabelo arrancado na tesoura. Desta vez, diferentemente das anteriores, não deixei uma parte, ou um lado, uma franja. Não, raspei tudo. Demorei quase 40 anos para deliberadamente ficar careca. E agora sou aquela pessoa que passa o dia alisando a própria cabeça.

Meu ato de subversão diante da depressão é este humilde poema

Minha única opção, quando vivo enlameada no problema.

Era uma vez um rebanho de lindas e gordas vaquinhas e todas viviam juntas e felizes num verdejante pasto, cada uma com a função de cuidar de sua própria vida e ser feliz.

Você sabia que não dá mais para comprar uma calça jeans de cintura baixa?

Eu não.

Nem toda brisa se explica.

Essa é uma crônica para dizer que estou bem, que devagar estou de volta e que só falta meia história para terminar o livro da Novelinha.