Share Histórias de tia Nastácia
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By Manu Coutinho
The podcast currently has 14 episodes available.
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
Esta é a história que abre o livro de tia Nastácia. As meninas não gostaram muito da história, mas Pedrinho sim. Vejam a reação dele:
"- Pois eu gostei da história - disse Pedrinho - porque me dá ideia da mentalidade do nosso povo. A gente deve conhecer essas histórias como um estudo da mentalidade do povo.
Dona Benta voltou-se para Tia Nastácia.
- Vê, Nastácia, como está ficando este meu povinho? Falam como se fossem gente grande, das sabidas."
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
Essa história curta caiu nos agrados das crianças do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Veja a reação de Emília, que normalmente é muito exigente:
"- Bravos! - exclamou Emília. - Gostei da historinha. Vale por todas as outras que Tia Nastácia contou. Está bem engraçada. Viva o coelho!"
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
As crianças do Sítio do Pica-Pau Amarelo são muito exigentes! De 0-10 deram nota 5 para a história como vemos na seguinte reação de Emília:
"- Grau 5 - gritou Emília.
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
Nesta história Tia Nastácia nos presenteia com uma parlenda de saída, traço muito característico de algumas contadoras de histórias tradicionais. Sua parlenda, que segundo ela foi-lhe ensina por sua mãe Tiaga, é a seguinte:
"E eu lá estive e trouxe um prato de doces,
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
As crianças do Sítio do Pica-Pau Amarelo gostaram tanto desta história que deram grau 10 para ela!!!
"- A gente vê aí o dedo das contadeiras de histórias. São em geral donas-de-casa, ou amas, ou cozinheiras, criaturas para as quais as formigas não passam dumas gatuninhas, porque vivem invadindo as prateleiras e guarda-comidas para furtar açúcar. Se fosse escrita por um filósofo, a história não teria esse fim, porque os filósofos nem sabem que há guarda-comidas no mundo. Só enxergam o céu, as estrelas, as leis naturais, etc. Mas as Tias Nastácias sabem muito bem das formiguinhas que furtam açúcar."
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
Como as crianças do Sítio do Pica Pau Amarelo gostaram desta história, Dona Benta dá a seguinte explicação:
"- Estas histórias - explicou Dona Benta - foram criadas pelos índios e negros do Brasil - pela gente que vive no mato. Por isso só aparecem animais, cada um com a psicologia que os homens do mato lhe atribuem. A onça, como é o animal mais detestado, nunca leva a melhor em todos os casos. É lograda até pelos coelhos".
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
Uma história sobre um diabo camarada só poderia gerar polêmica no sítio! Aqui, a Emília gostou:
"-- Pois gostei! -- gritou Emília. -- Está aí uma historinha que descansa a gente daquelas repetições das outras. E mais que tudo gostei da camaradagem entre o santo e o diabo."
E a Tia Nastácia se horrorizou:
"-- Dona Benta -- exclamou Tia Nastácia horrorizada --, tranque a boca dessas crianças. Estão ficando as maiores hereges deste mundo. Chegam até a defender o canhoto, credo!..."
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
As crianças do sítio não gostaram muito desta história. Veja a reação de Narizinho:
"-- Também acho bastante boba esta história -- disse Narizinho --, além de que há muita repetição de coisas de outras. Os tais três irmãos, o tal do mais novo sair pelo mundo, a eterna velha, o tal Reino das Três Pombas, as tais três aleives -- tudo três, três, três. Isso até cansa. E os nomes? Não há história em que não apareça um João. Agora variou um pouco e veio um José..."
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
Aqui Dona Benta explica a possível origem desta história:
"- Esta história - disse Dona Benta - deve ser dos índios. Os povos selvagens inventam coisas assim para explicar certas particularidades dos animais. A casca do cágado é toda feita de segmentos, o que dá ideia de quebradura. Dai o tombo do céu, inventado pelos índios."
Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).
Nesta história a reação foi de Pedrinho:
"- Ah! - exclamou Pedrinho. - Agora estou compreendendo por que se fala tanto no "pulo do gato"..."
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