Neste 10º episódio, Saint-Hilaire enfatiza a posição fluvial favorável de Porto Alegre e destaca o fato da população ser marcantemente dividida entre brancos e negros escravos. Os números indicam que mais de metade da população naquelas duas primeiras décadas dos 1800 era de negros cativos e livres. Estudos mais contemporâneos indicam a possibilidade da sede da Capitania de então ter sido um centro do fluxo do tráfico negreiro. A escravidão no Rio Grande foi caracterizada como "branda" pela historiografia tradicional, especialmente pelas características das atividades campeiras, do uso do cavalo pelos negros, o que aparentava o usufruto de maior liberdade. Contudo, as charqueadas, em contraponto, revelam uma relação intrínseca, direta e cruel das práticas econômicas locais com a escravidão, desde o tipo de trabalho sacrificante até o fato de seu principal produto, o charque, ter se tornado comercialmente viável por ser o ingrediente número 1 da alimentação das escravarias tanto no Brasil como no Caribe ou nos EUA.Este episódio foi desenvolvido com apoio dos recursos do EDITAL FAC DIGITAL da Secretaria de Estado da Cultura do RS (SEDAC)/Feevale RS.FACEBOOK: @RS.sedac @feevale @feevaletechpark @vitorortiz @vitorortiz/culturaehistoriaTWITTER: @RS.sedac @Feevale @vitorortiz1998#facdigitalrs #feevaletechpark #vitorortiz1998 INSTAGRAM: @sedac_rs @feevale @feevaletechpark @vitorortiz1998SITE: www.cultura.rs.gov.br, www.feevale.br e www.feevaletechpark.com.br, www.viamaoantigo.com.br