Jo 21.1-3. Muitos estudiosos da Palavra de Deus insistem em dizer que o capítulo vinte um do Evangelho de João é um acréscimo à obra original escrita por João, no entanto, diante dessa controvérsia opinião, eu me apego àquilo que o apóstolo Paulo escreveu: “Toda Escritura é inspirada por Deus…” (2Tm 3.16), assim, creio que nosso papel como cristão não é determinar qual parte da Bíblia é inspirada ou não por Deus, mas sim, obedecer e aprender com tudo aquilo que consta nas Escrituras.

Jo 19:26-30. Se pudéssemos destacar uma única palavra que definisse a atitude dos soldados romanos para com nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo no momento da crucificação, essa palavra com certeza seria escárnio. Com ela podemos revelar o sentimento de desprezo e superioridade que os romanos tinham sobre os judeus, quer fosse um pobre judeu condenado à morte ou fosse um respeitado líder judeu. Os soldados fizeram da nobre posição de Jesus, como sendo o rei dos judeus, um motivo de grande deboche contra o povo judeu.

Jo 20.30-31. Muita coisa aconteceu no Evangelho de João desde o momento em que Jesus entrou em Jerusalém montado num jumentinho e sendo aclamado pelo povo como o Filho de Davi, cumprindo-se, assim, tudo aquilo que fora dito pelos profetas do Antigo Testamento.

Jo 20.26-29. Existe um ditado popular que diz: “Quem fala demais, dá bom dia a cavalos”, é verdade que não existe um consenso sobre o significado desse provérbio popular, mas o que sabemos sobre ele é que condena o uso imprudente das palavras, que é quando falamos de forma tola sem avaliar o peso das palavras que pronunciamos.

Jo 19:14-18. Finalmente a sexta-feira da Paixão havia chegado e, certamente, dois tipos de sentimentos tomavam conta do coração de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Por um lado, havia certa felicidade em seu coração, pois depois de um longo período vivendo entre os homens, onde exerceu seu ministério com total dedicação e eficácia, Jesus estava mais próximo de voltar para o Pai, onde teria novamente a natureza divina, da qual Ele havia se despido no momento da sua encarnação.

Jo 20.24-25. Através da leitura da Bíblia, nós podemos aprender muitas coisas sobre Deus, em especial sobre a grandeza do seu amor e o tamanho da sua bondade. Também, através da Bíblia, nós podemos saber muita coisa a nossa respeito (...).

João 18:38-4; 19.1,4. À medida que vamos avançando na narrativa da Paixão de Cristo, nós percebemos o quão ultrajante ela foi para o Senhor Jesus, pois se baseava numa prisão ilegal que foi acompanhada de um julgamento cheio de contradições, onde a sentença de morte já estava estabelecida bem antes do período da Páscoa.

Jo 18:33-36. Se a palavra contradição definia o comportamento dos líderes judeus que haviam prendido e julgado a Jesus, as palavras carne e espírito de alguma forma definiam o diálogo de Jesus com Poncios Pilatos, que era o governador da Judéia. Jesus falava sobre coisas do âmbito espiritual, mostrando de fato que ele era Rei, porém esse Reino tinha uma natureza completamente diferente e, por isso, Jesus tinham interesses e inimigos completamente desconhecidos do pobre governador romano Pilatos, cuja natureza era essencialmente carnal.

Jo 18:28-31. Se estivéssemos à procura de uma palavra que pudesse definir o julgamento e a condenação de Jesus por parte dos líderes judeus, essa palavra seria “contradição”.

Jo 18:19-22. Enquanto Pedro negava a Jesus, mostrando toda covardia e medo que dominavam o seu coração humano tomado pelo pecado, Jesus, o Filho de Deus, mostrava entre os líderes judeus toda coragem e obediência para cumprir a vontade de Deus em toda a sua extensão, de maneira que nem mesmo sob sentença de prisão e morte, ele recuou, mostrando, assim, que aqueles que vivem pela fé, jamais são acuados ou convencidos a recuar, porque eles bem sabem que ao fazer tal coisa, Deus não se agradará deles.