Iniciativa visa auxiliar no abastecimento destes equipamentos aos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate ao novo Coronavírus.
Em épocas de desafios como o que enfrentamos, de pandemia do novo coronavírus, um sentimento ganha ainda mais força entre todos os elos da sociedade: o de solidariedade. São em momentos como esses que a empatia, o carinho e o amor ao próximo mostram-se ainda mais fundamentais para a superação de qualquer adversidade. É o que acredita a Nuno Fracht, empresa de origem alemã especializada no transporte de cargas, que apoia um projeto social que busca auxiliar na produção de máscaras de proteção facial para profissionais de saúde, por meio de impressão 3D.
Quem explica um pouco mais sobre isso é a CEO da companhia, Denise Alves. “A Nuno sempre participou de ações sociais, mas quando deu-se início a essa questão da pandemia, avaliamos como poderíamos ajudar ainda mais. De repente, vi uma campanha nas redes sociais deste projeto, que, coincidentemente, foi idealizado por um ex-colaborador de nossa empresa. Na hora entrei em contato e disse que gostaríamos de ajudar. Foi assim que começamos essa parceria muito bacana”. A executiva comenta ainda como esse apoio funciona na prática. “A princípio, fizemos a doação de uma quantia em dinheiro para a ação e, logo na sequência, demos início a uma campanha de incentivo para nossos clientes também participarem. Dessa forma, estabelecemos que a cada embarque feito por nós, uma máscara seria doada para um hospital ou profissional de saúde que estivesse precisando. E os clientes não apenas gostaram da ideia, como a adotaram e a elogiaram. Inclusive, no final de abril, fizemos um balanço e vimos que metade das máscaras produzidas por nosso parceiro ao longo do mês são frutos dessa colaboração. Este retorno foi tão satisfatório para nós que pretendemos renovar essa cooperação por mais tempo”.
A CEO da Nuno Fracht ressalta também que este momento, além de inspirar solidariedade, leva a uma outra reflexão, a de enxergar e de reconhecer a essencialidade dos profissionais que atuam na linha de frente em situações como essa, que até então eram colocados em segundo plano. “Hoje, o mundo todo está vendo que devemos valorizar muito mais os cientistas, que buscam constantemente a cura e a vacina para diversas doenças, e os profissionais de saúde, que são os que as enfrentam diariamente. O que tenho a dizer para eles é muito obrigado por tudo que fizeram e fazem por nós, pois não é fácil se expor a uma situação como essa, com um risco tão alto. Por isso, o mínimo que podemos fazer é respeitar o isolamento social necessário, por mais incômodo que seja, pois assim garantimos não apenas a nossa segurança, mas a deles também, que arriscam suas vidas por nós”.