A saudade é a inquietude, o incomodo, a inconformidade. É o rompimento da distância. É a docilidade do reencontro. É o “eu preciso fazer algo”, é a necessidade que aperta o peito, que faz querer o amor sempre perto. Dentro. Forte.
A saudade é o amor potencializado,
dentro de uma caixa pequena que anseia por sair.
A saudade é esse sentimento que antecipa a partida. Imaturo. Intempestivo. Precoce. É a introdução da despedida. É também, a dor que ainda nem se partiu, a dor do que ainda não doeu. Mas vai, um dia vai.
Tudo que um dia foi amor, hoje é saudade.
Queria que alguém tivesse me dito que não é possível amenizar a saudade. Que, na verdade ela impregna no corpo da gente feito pele. Fica na epiderme, na nossa camada mais externa da parede do corpo. Faz parte da vida.
A saudade é física. Porque o corpo também sente/sofre pela falta.