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By Jogando Cinema Fora
The podcast currently has 25 episodes available.
Esta semana o Jogando Cinema Fora traz o mais novo filme de Adirley Queirós e Joana Pimenta. Contando a história de mulheres que se unem para administrar um negócio ilegal de venda de petróleo que elas mesmo extraem, a docuficção mistura gêneros e se propõe a ser uma reflexão política sobre o Brasil atual sem, com isso, deixar seu lado humano de lado. A obra ainda é bastante recente e foi exibida em alguns dos mais importantes festivais de cinema mundo, como Berlim e Rio, vencendo prêmios no Festival Cinéma du Réel e no IndieLisboa Festival Internacional de Cinema. Além disso, o longa acumula elogios da crítica e tem tudo para ser um dos mais falados do ano. E para gravar esse programa, nós recebemos com muita honra o Professor Vitor Zan, especialista em cinema brasileiro contemporâneo e amigo querido. Venha conosco prestigiar esse grande filme nacional enquanto ele não chega nas salas e digam aí: qual o seu filme brasileiro favorito dos últimos 10 anos?
Émile Cohl, Winsor McCay, Walt Disney e Lotte Reiniger são nomes de figuras importantes para a história da animação. Eles foram pioneiros na prática do cinema animado e ajudaram a consolidar uma infinitude de técnicas que se perduram até hoje na construção plástica da imagem em movimento. Neste episódio, nós nos juntamos a Adilton Oliveira para falar sobre os bastidores de um projeto de animação. Adilton está produzindo, junto de Giovane Alencar e Brisa Azevedo, um filme animado para o seu TCC. Nossa conversa se propôs a passar pelo desenvolvimento do curta-metragem e pelas referências que os realizadores possuem, além de discutir o processo criativo que existe por trás da criação de um filme animado. Vemos como as referências e os estudos moldam nossa forma de pensar e como a teoria realmente influencia na prática. O programa dessa semana fala sobre animação, mas também fala sobre o cinema independente brasileiro, sobre a produção universitária e a realização apaixonada - fala, acima de tudo, sobre um projeto importante para seus idealizadores.
007, James Bond, Daniel Craig. Cada nome desses nomes é hoje sinônimo de estilo, elegância, ação frenética e de uma experiência que merece ser vivida no cinema. Cada qual se retroalimentando e mantendo um dos maiores espíritos de personagem ficcional já criados vivo. Os romances de Ian Fleming influenciaram a criação de uma das maiores franquias da história do entretenimento, esta, por sua vez, deu forma ao espião mais famoso já criado e com ele divertiu gerações e mantém seu status quase mítico de homem sexy até hoje. James Bonde foi interpretado por alguns dos grandes astros da sétima arte e, não poderia ser diferente, na virada do século, ele ganhou mais uma encarnação. Daniel Craig emprestou ao personagem um físico mais brucutu do que seus antecessores, bem como uma maior complexidade dramática da persona desse assassino a serviço de Sua Majestade. O significado do 00, os vilões caricatos, mas muito interessantes, a enviesada que a franquia deu em direção ao cinema americano de forma mais autodeclarada, tudo isso é assunto no nosso programa da vez, que também busca honrar a memória do ator que possibilitou tudo isso e que agora se junta ao patamar dos que serão reverenciados no futuro. E para essa missão, nós temos a honra de dizer que se junta a nós o Professor Diego Damasceno, grande fã crítico do personagem e amigo querido. Para desmistificar James Bond, precisaríamos de alguém com tamanho conhecimento nos assuntos que mais rondam o personagem. O martini, a arma, o carro. Os acessórios, as frases de efeito, os sorrisos sensuais.
No 40.º aniversário de E.T. O Extraterrestre, o Jogando Cinema Fora celebra esse filme tão maravilhoso e tão importante que marcou uma época e continua ressoando entre gerações. Tanto isso é verdade que o programa da semana está recheado de histórias pessoais, emoções à flor da pele e uma discussão sobre a longevidade de um dos grandes marcos do cinema mundial. Nós não estávamos vivos quando essa obra foi pela primeira vez lançada a primeira nos cinemas, é verdade, mas ainda assim de alguma maneira ela nos toca e, de forma bastante contundente, marca as nossas vidas tanto quanto a dos nossos pais. Spielberg retorna, então, pela terceira vez ao nosso programa para cimentar o nosso mais profundo respeito por uma filmografia tão potente, tão bela e apaixonante e, acima de tudo, tão pessoal. A bicicleta de Elliot passando frente à lua, a frase inesquecível “E.T., telefone, casa”, a lembrança que para sempre vai ficar na memória do garoto que viu seu amigo ir embora. Que a ludicidade dessa narrativa não passe batido de nosso radar nessa data tão importante, e que as questões que nos agradam e desagradam no longa-metragem sejam trazidas à tona em mais essa conversa entre amigos. Mas diga, aí: qual a obra da tua infância, que te marcou e você ainda sente um quentinho no peito ao rememorar?
Nesta semana, falamos sobre Nausicaä do Vale do Vento, do diretor japonês Hayao Miyazaki. Temos aqui uma obra de animação poética, complexa, belíssima e que apresentou a visão desse realizador lendário ao mundo. E, ainda por cima, esse filme foi lançado num contexto de pouquíssima liberdade artística na indústria nipônica: o esforço empregado por Miyazaki, portanto, resultou não só na feitura dessa obra fenomenal, mas também na criação de um dos mais importantes estúdios de animação de todos os tempos, o Ghibli. Com isso em conta, podemos dizer com certa tranquilidade que Nausicaä não é a única figura icônica que o Vale do Vento apresentou para o mundo. Não é verdade, também, que esse filme não traga questões com a sua já citada complexidade. E é nisso que nos detivemos ao longo do programa – debatemos temas, conceitos, ideias e a forma com que pensar o fantástico, nesse caso, é essencial à noção macro que Hayao busca levantar. Qual é essa questão? Ouça o episódio para descobrir e opine aqui embaixo o que você pensa.
Nesta semana, falamos sobre Francis Ford Coppola e um de seus trabalhos menos comentados, o musical "O Fundo do Coração" (1981). Temos aqui um diretor complexo, que ganha a antipatia de muitos e o coração de outros tantos, por sua irreverência, megalomania e amor à sétima arte. É como disse o Professor e crítico Sérgio Alpendre em seu texto "Breve Introdução ao Cinema de Francis Ford Coppolla": "Podemos imaginar uma mesa redonda em que cinco críticos debatedores escolham três filmes completamente diferentes entre seus preferidos do diretor, somando quinze filmes escolhidos no total. O preferido de um pode ser o decepcionante de outro, e vice-versa." Não poderíamos ter aqui, portanto, um programa que se furtasse de conflito, debates acalorados e, ao que tentamos pelo menos, um pouco de homenagem a essa grande figura do cinema americano. Pedimos licença pra citar o texto de Alpendre de novo, pois em sua conclusão temos o que acreditamos ser uma breve síntese da filmografia desse aclamado diretor: "O tempo pode ser cruel ou generoso nos filmes de Coppola, pode até ser interrompido. Mas nunca deixa de ser um elemento importante em suas histórias. Talvez o tempo, afinal, confirme Coppola entre os grandes que o cinema nos deu"
Nesta semana, falamos sobre um dos principais filmes do circuito americano em 2022, Pânico, buscando perpassar um pouco pelo legado de Wes Craven, e entendendo se essa nova entrada honra uma carreira tão marcante e memorável quanto a dele. Falamos também sobre a figura do Ghostface, assassino icônico e que marca gerações desde os anos noventa, e seu retorno para o quinto filme dessa franquia de maneira... digamos, diferente. E sobre a metalinguagem do horror autoconsciente e seus desdobramentos na contemporaneidade. E sobre o que faz de uma franquia genérica e esquecível, e o que foge a lógica dos produtos de massa que tanto permeiam nossos tempos. Ouça tudo isso e muito mais agora e comente abaixo seus pensamentos sobre esse quinto filme. E, se quiserem, digam aí: qual o seu filme de terror favorito?
Pulgasari é um filme norte-coreano de 1985 que se destaca por ser o auge e o declínio do cinema nacional de seu país de origem. O diretor da obra fora sequestrado pelo regime comunista, sua narrativa é inspirada em Godzilla, monstro criado pelo Estado que é, historicamente, um dos principais rivais da Coreia do Norte, e sua produção é creditada a Kim Jong-il, ex-ditador da República Popular Democrática da Coreia.
Novamente nós nos juntamos ao nosso querido coordenador, o Professor Doutor Julinho Bossa Nova, para debater sobre a sétima arte. O filme da vez é Druk, mas, como sempre, nossa pauta maluca nos levou a cometer diversas digressões e acabamos falando sobre cinema nórdico, Lars von Trier e comerciais de margarina.
Além disso, também conversamos sobre como as heranças do Dogma 95, um dos principais movimentos audiovisuais do final do século passado, influenciaram esta obra mais recente de Thomas Vinterberg, que discursa sobre alcoolismo, juventude, esperança e como vale a pena viver a vida. Junte-se a nós em mais essa empreitada.
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