Começo logo o episódio sem saber falar e sem me ter dado conta. Perdoem-me! Falo-vos sobre a necessidade de reinventar o carnaval porque pode sempre chover e o S. Valentim porque é muita baunilha. Fui gravar cenas, não eróticas, lamento (!), mas muito românticas - uma já está disponível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=X0De911O9OY&t=109s&ab_channel=VascoElvas estou a um passo apenas de virar atriz dos morangos com açúcar. Por falar em ficção de qualidade, fui ao cinema, vi Madame Web, Poor Things e, em casa, vi a Sociedade da Neve e o Anyone but you, tudo bom menos a sociedade da neve que precisei de ver com óculos de sol. Deixo-vos indicações valiosas sobre como comer no cinema e como a vida é melhor com banda sonora.

Fui à Gulbenkian duas vezes para ver uma exposição e ainda não consegui acabar de ver a exposição (Maria Lamas, é grátis(!), vão!) mas a culpa foi da Dona Alzira, depois fantasiei com lojas de museu. Sei cozinhar e isso é capaz de ser o meu melhor traço personalidade.

Sou melhor na carbonara do que neste podcast. Adeus e até ao próximo

A Beta e o Chunga entram num café, a Barbie afinal não vai aos Óscars, mas o Ken vai. Eu não vou aos Oscars mas vou ver um jogo de futebol feminino SLB vs FCB, no Seixal. Ensinei sobre onde se põe o guardanapo de pano e o de papel e sobre ter tido aulas de etiqueta e protocolo, ainda assim gosto de ir aos saldos só nos últimos dias para não gastar dinheiro. Sinto que posso estar a desenvolver uma dependência com o ferro e por isso estou a ponderar chuchar em porcas. E por falar em porcas, ainda falámos das famosas prateleiras onde guardamos livros que não lemos e uma nota que a avó deu para o gelado, porque QUEM É QUE TEM 78K PARA GUARDAR EM CASA?

Boa semana!

O Retrato de Dorian Gray afinal tem uma versão erótica e eu ando a ler a versão censurada, a minha avó anda a ler um livro de Sá Carneiro que tem passagens eróticas, a aliança democrática não é o meu tipo de alianças. O instagram já não tem piada mas eu quero ter coragem para publicar uma foto de um céu com uma frase do Oscar Wilde ou do Sá Carneiro tirada de um capítulo erótico. As pessoas partilham demais e partilham de menos, eu acho tudo um absurdo mas o pior da semana foram os 10 minutos do Jo Koy nos Globos de Ouro. A piada que me valeu muitos likes e comentários elogiosos mas pouco foi a seguinte:

About Jo Koy performance: He bombed, he bombed so hard it was like an Oppenheimer live on stage.

Não é boa, mas é, efetivamente, melhor do que todo o set de piadas dele.

Este episódio foi gravado em conjunto numa live de tiktok e, como parece que correu bem, vou continuar a fazer assim. Sigam-me para em todo o lado e para todo o lado em @lily.justlily

Dois meses e meio afastada por conta de um problema na garganta que me impediu de falar, eis um resumo do resumo do que se passou. Uma história sobre um concerto dos Black Eyed Peas que podia ter sido um concerto dos D'zrt. Um balanço muito curto sobre 2023. Uma lista de recomendações e outra lista de objetivos.

Se conhecerem alguém no Tondela, avisem. Quero ser sócia.

Ficou muita coisa para dizer mas, agora vou ver Morangos com Açúcar na cama. O ano é 2004 e eu tenho buço.

Obrigada por estarem desse lado, por se terem preocupado e por me ouvirem em vários cantos do mundo.

Depois de uma longa ausência aqui vem um episódio que puxa de vários temas, misturamos gossip girl com casamento real, adicionamos percevejos às tendências de Paris, falamos de bingo, de aventuras sexuais, de filósofos no instagram, de ser estoica, de ser a Blair Waldorf, de lados sombra e de lados luz, falamos de fake until you make it e falamos de graça.

Rest in peace é o lema forte deste episódio, falo sobre saber descansar, sobre estar mais confortável com o que digo porque estou mais confortável com o silêncio e ainda deu tempo para falar de carrinhos de choque, calendários, férias no outono, auto-aperfeiçoamento, auto-estima, auto-confiaça, auto-sabotagem... basicamente é uma pista de carrinhos de choque de emoções.

Como 100 episódios merecem uma reflexão prolongada, ainda abordei o impacto positivo que tem em mim fazer semanalmente este podcast e no quanto a minha vida mudou ao longo de 100 episódios.

O título até leva com um palavrão que é para o algoritmo não gostar deste episódio e não o entregar a ninguém.

Este é o episódio 100! Que é um número forte mas o episódio é igual aos outros porque eu não comprei torta Dan Cake para o celebrar como deve ser. É só mais um episódio no meio de muitos. É um episódio cheio de reflexões, dúvidas existenciais e pedras, é um episódio cheio de pedras. Falo sobre o meu mês de Agosto e falo sobre medos, sobre ter ansiedade e como é que isso afecta a minha vida, sobre autenticidade e vulnerabilidade, falo sobre pedras no caminho e lendas de mortos e vivos, falo sobre a feira de são mateus, sobre as caves de vinho do porto, sobre folhas de excel e sobre ego. É um episódio onde tentei ser o mais real possível - mas continuo sem saber se isso é bom ou não.

Obrigada pela vossa companhia ao longo destes 100 episódios! Vivam sem merdas, ou pelo menos tentem, que é o que eu estou a fazer.

PS - O TÍTULO É CLICKBAIT, O EPISÓDIO CONTINUA CHEIO DE MERDAS E EU TAMBÉM (: AH AH FUNNY!

Eu devia ter a capacidade de transcrever todo este episódio para que virasse uma belíssima crónica sobre o filme da Barbie.

Eu fui ver o filme e tenho muitas opiniões, tenho tantas opiniões que até tenho opiniões sobre as opiniões dos outros. Neste episódio falo do coração sobre o que significou para mim ter barbies, sobre abdicar delas, sobre a diferença entre as barbies e os carrinhos da hotwheels. Falo sobre a importância do filme e da mensagem. Fiquei vulnerável, tive de parar a gravação a meio para me assoar, eu sei que estou sempre a dizer que é live on tape, mas eu também não quero ser o Pedro Teixeira da Mota e assoar-me ferozmente durante um episódio, até porque ele assoa a rinite e eu tive de assoar as lágrimas. Foi um episódio mais profundo do que eu estava à espera, o filme é uma obra prima e eu precisava muito dele. Nas últimas semanas, no meio das memórias e dos copos de martinis com amigas, dei-me conta que sou a Barbie que sempre quis ser. Mesmo com a celulite, com o pé chato e com borbulhas. Vivemos o dia-a-dia sem nos darmos conta da evolução que fazemos e este mês, quando me dei conta, quando olhei para trás, fiquei sem ar, é mesmo verdade, esta Barbie está empoderada.

Esta Barbie, esta semana, também faltou às aulas, bebeu martinis, foi ver ranchos folclóricos, foi comida por mosquitos, foi à comporta e dançou com o sobrinho porque é a tia fixe.

O próximo episódio é a lição número 100! Um episódio que poderá ter a participação da minha avó, do meu irmão, ou ser dedicado a ensinar-vos a ser tias fixes ou como lidar com pessoas difíceis. Vocês decidem.

Sempre disponível para conversas nas DM's: @lily.justlily.

Obrigada por acompanharem este podcast. Se gostarem, subscrevam, deixem um like, uma bela review ou 5 estrelinhas, significa muito para esta Barbie!

Neste episódio decidi vaguear pela Memory Lane, que até há bem pouco tempo era uma rua que eu evitava frequentemente e mais, era uma rua que eu tinha muitas vezes de atravessar. Parece que isso também já não passa de uma memória, agora curti de passear pelas memórias, induzida pela minha colecção de postais e comovida com cartões de parabéns e papelinhos trocados nas aulas do liceu.

A melhor parte foi descobrir-me por entre as memórias e ficar com a certeza de que o melhor ainda está para vir, que é fixe ler um cartão de parabéns de quando fiz 17 anos, mas é ainda mais fixe segurar ao colo o filho da amiga que me enviou esse cartão. As memórias são apenas troféus por termos vivido a vida, deixam saudade, lágrima no olho e nostalgia, apenas e só porque nos provam que andamos a viver a vida. Façam memórias.

Já que estou a ser autoritária com o "façam memórias!" vou aproveitar para vos dizer que "têm que ler" o Cartaz a um Jovem Poeta, de Rainer Maria Rilke.

Digam-me qual é o desafio que querem que eu faça ou sobre o que é que querem conselhos.

Obrigada por estarem desse lado! Até ao próximo!

Este é um titulo péssimo em termos de SEO, mas excelente em termos criativos, porque eu esforço-me para ser criativa para vocês. Neste episódio falamos sobre o que é que eu queria ser quando fosse grande. Falo-vos da hipótese de todos os meses fazer um episódio ou uma newsletter dedicada a um "how to" inspirado no filme "how to loose a guy in 10 days" - Digam-me se gostavam deste conteúdo ou não (DM pelo Instagram @lily.justlily)

Houve muito tempo para falar de saias lápis em Suits e sobre Martinis contemplativos em Grace and Frankie.

Desabafei sobre as falsas expectativas que tenho sobre mim e que os outros também têm sobre mim, sobretudo em relação à minha boa disposição, alegria e shots de simpatia.

Acabei com uma nota muito pessoal sobre um medicamento que me deixou flagyl e enjoada.

Para perceber, basta ouvir. Para me deixarem mais feliz é seguirem este podcast e mandarem mensagem a dizer que gostam bué e com prints das vossas estrelas e likes nas aplicações onde me ouvem habitualmente.