Os preços da carne bovina continuam em alta no Brasil. Dados da StoneX revelam que a carcaça casada - que é a somatória dos cortes dianteiro, traseiro e ponta de agulha - subiu 31% entre agosto e novembro no atacado. Já para o consumidor final, alguns cortes tiveram uma elevação de 4% entre julho e setembro. A consultoria indica que há espaço para mais altas, mas a demanda do consumidor final é que vai ditar a intensidade da elevação de preços. Entenda!

Uma audiência pública realizada nesta semana tratou de um possível retorno da cobrança de ICMS e IPI sobre os defensivos agrícolas. Quem vai decidir o tema é o Supremo Tribunal Federal a pedido do PSOL. Dados do Ministério da Agricultura indicam que se a taxação for criada, haverá um aumento de arrecadação de R$ 20,8 bilhões ao governo e impactos no agro e consumidor final de alimentos. A Croplife Brasil revela que ainda não há data para julgamento do tema e estima aumento de 25% nos preços dos defensivos agrícolas caso o imposto seja criado.

Após a vitória de Donald Trump sobre Kamala Harris para a presidência dos Estados Unidos, o mundo olha com atenção quais serão as primeiras ações do republicano ao assumir a Casa Branca. A Eurasia Group revela que o lema "promessa feita é promessa cumprida" deverá marcar este novo mandato do republicano. A empresa afirma que já em 2025 deveremos ver o início de uma elevação de tarifas, especialmente contra produtos chineses. Confira os impactos aqui no Brasil e no agro.

Soja, milho, alta do boi e clima: o que muda a partir de agora?

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Produtores rurais do oeste do Paraná protestaram no último sábado contra o aumento das invasões de terras por indígenas e aumento do conflito no campo. A manifestação aconteceu após um agricultor ser atacado por índios enquanto tentava realizar o plantio da soja. Já em Brasília, um movimento indígena pedia o fim do Marco Temporal das Terras Indígenas, que estabelece regras para as demarcações de áreas a estes povos e prevê maior segurança jurídica aos donos de propriedades privadas. A tensão aumentou depois que STF e Congresso divergiram sobre o tema. Em Brasília, senadores querem reabrir o debate sobre o Marco Temporal e incluir a tese na Constituição. Confira!

A Organização Marítima Internacional (IMO), agência da ONU responsável pela regulação do transporte marítimo, planeja em 2025 definir novas medidas para diminuir a emissão de CO2 na logística marítima. O objetivo faz parte do compromisso global de zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050. No radar das empresas, está a possibilidade de uma taxação sobre emissões, o que gera incertezas e um aumento da cautela nas negociações de contratos futuros. Para o agronegócio brasileiro, o impacto potencial dessas mudanças é significativo, podendo aumentar o custo dos fretes marítimos e refletir no preço final de produtos exportados e importados, inclusive de alimentos.

Consumidores e produtores rurais brasileiros iniciaram nesta semana um movimento nas redes sociais pedindo o boicote aos produtos da empresa Danone. O setor reagiu à uma reportagem da agência de notícias Reuters, que revelou que a Danone da França parou de comprar soja do Brasil. Segundo o diretor financeiro da companhia francesa, Jurgen Esser, a Danone não obtém mais soja brasileira e o grão está sendo importado da Ásia. O representante disse ainda que a Danone França possui um rastreamento completo, e que por isso, só comprará ingredientes sustentáveis.

Os americanos se preparam para conhecer em breve quem será o novo presidente dos Estados Unidos. Até o momento, mais de 62 milhões eleitores do país já realizaram o voto antecipado e o candidato dos Republicanos, Donald Trump, segue à frente de Kamala Harris em pesquisas de intenção de voto. O coordenador do Insper Agro Global, Marcos Jank, revela que a disputa à Casa deverá trazer profunda repercussão nas relações internacionais. Segundo ele, a condução de Trump e de Kamala deverá ser bastante diferente tanto na geopolítica, políticas ESG como em relação à aplicação de tarifas comerciais.

Uma pesquisa realizada pela Atlas Intel revelou nesta semana que o ex-presidente Donald Trump é o favorito para a Casa Branca. Em levantamento nacional, Trump aparece com 49,5% das intenções de voto, enquanto Kamala tem 47%. Já nos estados-pêndulo, onde a preferência entre Democratas e Republicanos tende a oscilar de uma eleição para a outra, Trump aparece à frente de Kalamala em seis dos sete estados. Para o sócio-fundador da Liberta Investimentos, o resultado apertado da disputa poderia levar a algum tipo de contestação jurídica. Já a Atlas revela uma perspectiva de que o resultado da eleição demore dias. Confira as análises!