Imersão bíblica

Jó 18-19: O Redentor

“Eu sei que o meu Redentor vive e que no fim se levantará sobre a terra. E, depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu o verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro! Como anseia no meu peito o coração!”

‭‭Jó‬ ‭19‬:‭25‬-‭27‬ ‭NVI‬‬

Bildade e Jó seguem se acusando. As cortesias foram definitivamente abandonadas.

1. Bildade faz um discurso curto, porém, repleto de animosidade. 18.2-3

2. Ele descreve o homem perverso sem Deus e adota a doutrina da retribuição. 18.5-21

3. Jó responde Bildade e aos outros amigos (2). 19.1-6

4. Ele retrata seu colapso físico, emocional e social. (17-18). Acusa Deus de ser o responsável por toda sua desgraça (6). 19.5-22

5. Ele faz umas declaração absolutamente esperançosa. 19.25

6. Finalmente, conclui seu argumento com outra referência a sua morte. 19.26-29

Um dos versículos mais amados do livro de Jó (19.25)

* Jó confia no seu resgatador.

* O resgatador tem um papel comercial: Ele compra escravos.

* Essa é uma menção a esperança de vida após a morte.

Os crentes foram comprados por um alto preço. Jesus pagou com seu sangue pelos redimidos de Yahweh.

Imersão bíblica

Jó 16-17: A segurança

“Dá-me, ó Deus, a garantia que exiges. Quem, senão tu, me dará segurança?”

‭‭Jó‬ ‭17‬:‭3‬ ‭NVI‬‬

Jó responde seus amigos, mas curiosamente, ele se dirige a Deus.

1. Jó vê inutilidade na discussão e admite que poderia estar fazendo a mesma coisa. 16.3-4

2. Jó retrata seu estado físico e emocional (16). 16.6-16

3. Sua esperança reacende pela possibilidade de encontrar um intercessor nos céus. 16.17-22

4. Jó alega inocência e descreve a postura cáustica de seus amigos (17.6). 17.1-13

5. Ele contempla o fim da vida com melancolia. 17.16

Jó preserva a esperança de ter um intercessor nos céus. Ele tem características:

* De um advogado. 16.19

* De um amigo. 16.20-21

* De substituto. 17.3

Os crentes podem repousar seguros e clamar com esperança, pois nos céus, eles tem um intercessor.

Imersão bíblica

Jó 15: A ilusão da falsa confiança

“Que ele não se iluda em confiar no que não tem valor, pois nada receberá como compensação.”

‭‭Jó‬ ‭15‬:‭31‬ ‭NVI‬‬

Elifaz assume uma posição mais cáustica.

1. Sua primeira acusação conta Jó é a de um sábio teria argumentos melhores. 15.2

2. Jó não é piedoso. 15.4

3. Sua boca o condena. 15.6

4. Elifaz ressalta a pecaminosidade humana, aplicando-a para Jó. 15.14-20

5. O resultado é uma vida de dores e sofrimentos. 15.20-35

6. O homem sem Deus é como uma árvore sem frutos. 15.32-33

Elifaz descreve o homem a parte de Deus (15.31-33). Essa é uma advertência contra a idolatria.

* A idolatria assume diversas formas.

* A idolatria é sútil

* A idolatria é inútil

Devemos colocar nossa confiança em Yahweh - no seu caráter e na sua natureza. Quando confiamos em outras coisas a vida se transforma em desgosto.

Imersão bíblica

Jó 12-14: A mudança

“Deus é que tem sabedoria e poder; a ele pertencem o conselho e o entendimento.”

‭‭Jó‬ ‭12‬:‭13‬ ‭NVI‬‬

Jó acusa sarcasticamente seus amigos de serem detentores de sabedoria. Contudo, seu argumento se volta mais e mais em direção a Deus.

* Os amigos de Jó não têm o monopólio da sabedoria. 12.1-6

* Jó usa o argumento da natureza de Zofar para contra argumentar (existe sabedoria na criação) 12.7-12

* O raciocínio dele chega no ápice: Deus é o detentor de toda a sabedoria (curiosamente, a mesma ideia de Zofar) 12.13-25

* Jó muda seu foco e começa a argumentar com o próprio Deus. 13.3

* A sua mudança de postura reflete no seu discurso. A amargura cede espaço para a confiança. 13.13-19

* Ele finaliza sua fala, relembrando a brevidade da vida. 14.1-22

O argumento de Jó segue o ciclo do conhecimento, meditação e confiança.

1. Somos chamados a conhecer ao Senhor;

2. Meditar em seu caráter;

3. E colocar em Yahweh toda nossa confiança.

Quando meditamos e reconhecemos a natureza e o caráter de Deus, todas as esperanças falsas desmoronam. 14.18-19

Imersão bíblica

Jó 11: Deus é poderoso e sábio

“Você consegue perscrutar os mistérios de Deus? Pode sondar os limites do Todo-poderoso? São mais altos que os céus! O que você poderá fazer? São mais profundos que as profundezas! O que você poderá saber?”

‭‭Jó‬ ‭11‬:‭7‬-‭8‬ ‭NVI‬‬

O terceiro a falar é Zofar. Ele não mede palavras e até insinua que os dois primeiros foram muito ponderados.

1. Como os anteriores ele acusa Jó de falsidade e chama sua conversa de tagarelices . 11.1-3

2. Ele faz um resumo da reivindicação de Jó de inocência. 11.4

3. Zofar faz um afirmação uma afirmação perfeita sobre a natureza de Deus. 11.7-9

4. Zofar acusa Jó de ser tolo. 11.12

5. Finalmente, aparece o pragmatismo. Se Jó se arrependesse ele seria feliz, sarado e experimentaria a benção de Deus. 11.13-20

6. Era isso que Satanás acusava Jó de fazer. 1.9 e 2.4

Algumas aplicações da passagem:

* A vida não é uma expressão matemática. Não existem respostas fáceis.

* O pragmatismo não é solução.

* O que uma pessoa sofrendo precisa ouvir é o que Zofar disse em 11.7-9.

A nossa existência é marcado por situações imprevistas de dor e sofrimento. Saber que Deus é poderoso e sábio é a única forma de encontrar conforto e segurança.

Imersão bíblica

Jó 9 e 10: O mediador

“Ele não é homem como eu, para que eu lhe responda e nos enfrentemos em juízo. Se tão somente houvesse alguém para servir de árbitro entre nós, para impor as mãos sobre nós dois, alguém que afastasse de mim a vara de Deus, para que o seu terror não mais me assustasse! Então eu falaria sem medo; mas não é esse o caso.”

‭‭Jó‬ ‭9‬:‭32‬-‭35‬ ‭NVI‬‬

Jó responde Bildade, contudo, seu discurso muda o foco, sua atenção é voltada para Deus.

* Jó reconhece a assertiva de Bildade sobre Deus ser justo. 9.2

* Ele reconhece Deus como criador das constelações. 9.9

* Jó exalta a transcendência de Deus, porém de modo negativo. 9.11-20

* Ele acusa Deus de não se importar com a sua criação. 9.16

* Jó se declara inocente e Deus incompreensível. 9.21-24

* Ele apresenta o ponto central do seu argumento, Deus não sabe o que o homem sofre. 9.32-35

* No final, ele lamenta o seu nascimento.

Jó clama por um mediador. 9.32-35

1. Jesus é o nosso sumo sacerdote, ele é divino e humano na mesma substância.

2. Ele sabe o que é padecer.

3. Ele pode transformar as nossas vidas.

Não precisamos esperar pela mediação dos homens ou dos anjos, o próprio Cristo é o nosso intercessor junto ao Pai.

Imersão bíblica

Jó 8: A solução simples.

“se você for íntegro e puro, ele se levantará agora mesmo em seu favor e o restabelecerá no lugar que por justiça cabe a você. O seu começo parecerá modesto, mas o seu futuro será de grande prosperidade.”

‭‭Jó‬ ‭8‬:‭6‬-‭7‬ ‭NVI‬‬

O segundo amigo de Jó , Bildade, começa seu discurso.

1. Seu discurso é mais curto do que o primeiro interlocutor.

2. Ele se limita a responder a terceira parte da fala de Jó - defender Yahweh.

3. Ele acusa Jó de torcer a justiça. 8.3.

4. Ele utiliza três metáforas para descrever a confiança vazia. Ela é como o papiro, a teia de aranha e a planta entre as rochas.

A essência do argumento de Bildade é uma espécie de pragmatismo religioso muito presente no contexto brasileiro. 8.5-6 e 20.

A ideia pagã de que se o adorador fizer as coisas certas, falar as palavras corretas ou agir de determinada maneira Deus vai interver sempre.

Com isso:

* Existe uma busca desenfreada por descobrir o segredo dos abençoados - quem descobre alcançou um patamar de espiritualidade superior.

* O medo e a constante insegurança de não conseguir alcançar os níveis exigidos.

A graça e o amor de Deus não estão restritos aos métodos e maneirismos criados pela mente humana.

Imersão bíblica

Jó 6 e 7: Palavras impetuosas

“Então Jó respondeu: “Se tão somente pudessem pesar a minha aflição e pôr na balança a minha desgraça! Veriam que o seu peso é maior que o da areia dos mares. Por isso as minhas palavras são tão impetuosas.”

‭‭Jó‬ ‭6‬:‭1‬-‭3‬ ‭NVI‬‬

Jó responde seu amigo Elifaz. Sua resposta caminha em três direções:

1. Jó não tem mais nenhum recurso para lutar contra tudo que aconteceu com ele. 6.11-13

2. Ele mantém seu discurso de que é inocente. Jó desafia seus amigos para mostrarem seus pecados. 6.24-27

3. Finalmente, Jó se dirige ao próprio Deus e pede para que o sofrimento acabe. 7.20-21

A dor e a aflição tem o poder de limitar nossa própria capacidade de enxergar com clareza a realidade dos fatos.

Imersão bíblica

Jó 4 e 5: O conselheiro insensato

“Reflita agora: Qual foi o inocente que chegou a perecer? Onde os íntegros sofreram destruição? Pelo que tenho observado, quem cultiva o mal e semeia maldade, isso também colherá.”

‭‭Jó‬ ‭4‬:‭7‬-‭8‬ ‭NVI‬‬

Os amigos de Jó falam agora, o primeiro é Elifaz. A tese dos amigos é a de que inocentes não sofrem, portanto, o sofrimento de Jó tem o propósito de colocar o ofensor de volta no caminho da retidão.

1. Elifaz começa acusando Jó de impaciência. 4.2

2. Admite que Jó tem conduta exemplar. 4.3-6

3. Contudo, o acusa de não ouvir seus próprios ensinos. 4.5

4. No centro de seu pensamento está a ideia de que ninguém sofre injustamente.

5. Elifaz relata um sonho para atribuir peso espiritual ao que estava dizendo. 4.13

6. Ele usa sua experiência pessoal como exemplo. 5.3

7. Finalmente Elifaz faz uso da disciplina de Deus para acusar Jó. 5.17

O conselho de Elifaz evidencia que:

* O sofrimento pode acometer pessoas “inocentes”. Não existe lei de causa e efeito.

* A Bíblia pode ser usada de maneira inconsequente.

* Cuidado com o conselho dos amigos de Jó.

O sofrimento é uma oportunidade de buscar o Senhor e confiar em seus planos.

Imersão bíblica

Jó 3: Um homem atribulado

“O que eu temia veio sobre mim; o que eu receava me aconteceu. Não tenho paz, nem tranquilidade, nem descanso; somente inquietação”.”

‭‭Jó‬ ‭3‬:‭25‬-‭26‬ ‭NVI‬‬

Depois de sete dias de silêncio e choro, Jó resolve falar. Seu discurso é de um homem atribulado.

1. Jó amaldiçoa o dia do seu nascimento. 3.3

2. Amaldiçoa a noite da sua concepção. 3.6

3. Deseja ter nascido morto. 3.16

4. Deseja ter morrido a muito tempo. 3.13-15

5. Jó questiona por que os infelizes e os amargurados estão vivos. 3.20

6. Jó entende que Deus o deixou sem saída. 3.23

O relato de Jó trata da soberania de Deus, nesse sentido:

* O texto desfaz o ensino de que aquilo que eu falo acontece.

* Lamentar e questionar os caminhos de Deus não é problema.

* Não podemos duvidar do caráter e da natureza de Yahweh.

Pessoas desorientadas devido ao sofrimento e a dor falam coisas que depois elas mesmas se arrependem. Deus está agindo em meio ao sofrimento.