Nesse episódio do Literatura Miojo, exploramos O Método – O Conhecimento do Conhecimento (1986), terceiro volume da obra monumental de Edgar Morin. Aqui, Morin investiga como conhecemos o que conhecemos, questionando as certezas da ciência tradicional. Ele mostra que todo conhecimento é ao mesmo tempo uma tradução, uma reconstrução e uma interpretação do real, e está sempre entrelaçado com o sujeito que conhece. Propõe uma epistemologia da complexidade, em que o conhecimento deve incluir sua própria crítica. É uma virada de chave: conhecer é também conhecer os limites de conhecer.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, mergulhamos no Livro 7 de A República, onde Platão apresenta sua mais famosa alegoria: o Mito da Caverna. Nele, os prisioneiros acorrentados veem apenas sombras na parede e tomam isso por realidade. Quando um deles se liberta e vê a luz do sol — o Bem em si —, entende o verdadeiro conhecimento. O filósofo é esse liberto, que deve retornar à caverna para guiar os demais. É um chamado à educação como libertação da ignorância.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, exploramos o Livro XI de Do Espírito das Leis (1748), onde Montesquieu apresenta sua ideia mais influente: a separação dos poderes. Ele afirma que a liberdade política só existe quando o poder legislativo, executivo e judiciário estão separados e equilibrados. Inspirado pela Constituição inglesa, defende que nenhum cidadão deve temer outro — e que o poder deve conter o poder. Essa divisão evita o abuso de autoridade e é o alicerce das democracias modernas.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, visitamos Do Espírito das Leis (1748), obra fundamental do pensador iluminista Montesquieu. Ele investiga como as leis se relacionam com a cultura, o clima, a economia e os costumes dos povos. Sua ideia mais marcante? A separação dos poderes: legislativo, executivo e judiciário — princípio que influenciou diretamente as constituições modernas. Montesquieu defende a liberdade política como equilíbrio entre esses poderes, evitando abusos e tiranias. É leitura essencial para entender a base do pensamento político moderno.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, falamos de O Método – A Vida da Vida (1980), de Edgar Morin, o segundo volume da obra-prima do pensador francês. Aqui, Morin mergulha na complexidade da vida biológica, mostrando que a vida não é um mecanismo simples, mas um processo auto-organizado, em constante interação com o meio. Ele discute a relação entre ordem, desordem e organização, e propõe uma visão integrada da biologia, superando reducionismos. A vida é ao mesmo tempo unidade e diversidade, fragilidade e invenção.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, vamos com Aristóteles ao Livro 5 da Ética a Nicômaco, onde o tema é a justiça. Ele distingue dois tipos principais: justiça distributiva, que trata da repartição proporcional dos bens e cargos, e justiça corretiva, que regula trocas e punições, corrigindo desequilíbrios. Aristóteles também explora a justiça como virtude total, aquela que respeita as leis e promove o bem comum. A equidade surge como ajuste necessário da justiça às situações particulares.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, mergulhamos em 1984, a distopia clássica de George Orwell sobre vigilância, controle e linguagem. Winston Smith vive sob o regime totalitário do Grande Irmão, onde até os pensamentos são policiados. A verdade é manipulada, o passado é reescrito, e a liberdade é um crime. Ao tentar resistir, Winston descobre o peso esmagador de um Estado que quer controlar até a alma. A obra é uma crítica poderosa aos abusos do poder e aos riscos do autoritarismo.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, exploramos o Livro 6 de A República, onde Platão apresenta o papel do filósofo na cidade ideal. Só o verdadeiro filósofo, amante da verdade e guiado pela razão, pode governar com justiça. Platão critica os falsos sábios e afirma que a maioria não compreende o valor da filosofia. Surge aqui a célebre alegoria do Sol, que representa o Bem como fonte de verdade e conhecimento. O governante ideal é aquele que conhece o Bem em si.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, falamos de A Revolução dos Bichos, uma fábula afiada de George Orwell sobre poder e corrupção. Na Fazenda do Solar, os animais se rebelam contra os humanos para criar uma sociedade igualitária. Mas, aos poucos, os porcos assumem o controle e traem os ideais da revolução. A máxima “Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros” resume a crítica à ditadura soviética. Orwell usa a sátira para mostrar como o poder absoluto corrompe.
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Parmênides de Eleia (c. 515 a.C. – c. 450 a.C.) foi um dos filósofos pré-socráticos mais influentes da Grécia Antiga, considerado o pai da metafísica ocidental. Foi o principal representante da Escola Eleática, que também incluiu Zenão de Eleia.Nesse episódio do Literatura Miojo, exploramos Sobre a Natureza, de Parmênides, um poema filosófico que marca o nascimento da metafísica. Dividido entre o Caminho da Verdade e o Caminho da Opinião, Parmênides afirma que o Ser é uno, eterno e imutável, e que o não-ser não pode sequer ser pensado. Para ele, toda mudança é ilusão dos sentidos — só a razão revela a realidade. Assim, ele inaugura o pensamento racional puro, em oposição à percepção enganosa.
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