Nesse episódio do Literatura Miojo, revisitamos A Revolução Copernicana, de Thomas Kuhn, publicada em 1957. A obra analisa como a substituição do modelo geocêntrico pelo heliocêntrico representou uma mudança profunda na estrutura do pensamento científico. Kuhn mostra que não foi apenas uma troca de teorias, mas uma transformação na maneira como o universo era compreendido. Ele destaca a importância da visão de mundo e do contexto cultural na ciência, antecipando ideias que seriam aprofundadas em A Estrutura das Revoluções Científicas.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, seguimos com o Livro 4 da Ética a Nicômaco, de Aristóteles. Aqui, o filósofo analisa virtudes morais específicas ligadas à convivência social, como liberalidade, magnificência, magnanimidade, mansidão, veracidade, espírito jocoso e amizade social. Cada uma representa um equilíbrio entre excessos e deficiências no comportamento. Aristóteles mostra que a virtude não é apenas um ideal interno, mas se revela nas ações cotidianas, no trato com os outros e na harmonia das emoções. A ética, portanto, é também uma arte de viver bem em comunidade.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, exploramos A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Kuhn, publicada em 1962. A obra revolucionou a filosofia da ciência ao introduzir o conceito de paradigma — um modelo compartilhado que guia a pesquisa científica. Kuhn mostra que a ciência não avança de forma linear, mas por meio de rupturas, chamadas revoluções científicas, que ocorrem quando um paradigma é substituído por outro. Isso muda a maneira como vemos o mundo. O progresso científico, portanto, é descontínuo e influenciado por fatores históricos e sociais.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, exploramos o Livro 5 da República, de Platão, onde a obra toma rumos ousados. Sócrates propõe ideias polêmicas sobre a igualdade entre homens e mulheres, a comunidade de bens e de filhos entre os guardiões e, sobretudo, afirma que os filósofos devem governar. Para ele, apenas quem conhece o mundo das ideias pode guiar a cidade com justiça. Platão argumenta que a verdadeira sabedoria nasce da alma que ama o saber — e é essa alma que deve liderar.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, seguimos com o Livro IV de A República, de Platão. Sócrates e seus interlocutores discutem a estrutura da cidade ideal e buscam definir a justiça. Identificam as três classes sociais — governantes, guardiões e produtores — e as virtudes que lhes correspondem: sabedoria, coragem e temperança. A justiça, por sua vez, consiste em cada classe cumprir bem sua função sem interferir nas demais. Sócrates também relaciona a cidade com a alma humana, que possui três partes: racional, irascível e apetitiva. Assim, a justiça é tanto uma ordem social quanto uma harmonia interior.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, seguimos com o Livro 3 da Ética a Nicômaco, de Aristóteles. Neste trecho, o filósofo discute o que torna uma ação voluntária ou involuntária, destacando a importância da intenção ética. Ele analisa como a escolha racional (proairesis) está ligada ao caráter moral. Aristóteles também começa a examinar as virtudes específicas, como coragem e temperança, mostrando que o verdadeiro bem moral exige decisão consciente e prática constante. O agir virtuoso depende de liberdade, razão e medida.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, seguimos com o Livro III de A República, de Platão. Sócrates continua o projeto da cidade ideal, focando agora na formação dos guardiões. Ele discute a importância da educação moral, física e musical, e defende a censura de mitos que possam corromper a alma. Introduz a ideia do "mito dos metais", segundo o qual cada cidadão nasce com uma alma de ouro, prata ou bronze, justificando sua função na sociedade. A virtude e a estabilidade social dependem da harmonia entre as classes e da excelência da educação dos futuros líderes.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, exploramos o Livro I de Assim Falou Zaratustra, de Friedrich Nietzsche. Zaratustra, após anos de solidão nas montanhas, desce para compartilhar sua sabedoria com a humanidade. Ele proclama a morte de Deus e apresenta o conceito do além-do-homem (Übermensch), símbolo da superação dos valores tradicionais. Por meio de discursos poéticos e aforismos, critica a moral da compaixão, o conformismo e a passividade. Zaratustra fala sobre a transformação do espírito, os perigos da piedade e a necessidade de criar novos valores.
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Nesse episódio do Literatura Miojo, seguimos com o Livro II de A República, de Platão. Após refutar Trasímaco, Sócrates é desafiado por Glauco e Adimanto a provar que a justiça é desejável em si mesma, não apenas por suas recompensas. Para isso, Sócrates propõe imaginar uma cidade ideal desde sua origem, analisando suas necessidades básicas e a divisão do trabalho. Surge então a ideia de uma "cidade saudável", contraposta a uma "cidade luxuosa", o que exige a criação de um grupo de guardiões. Inicia-se a discussão sobre a educação e formação moral desses futuros defensores da justiça.Todos os dias, às 10 horas uma obra nova.

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Nesse episódio do Literatura Miojo, exploramos o Livro 1 da série O Método, de Edgar Morin: A Natureza da Natureza. Primeiro de seis volumes, a obra propõe o pensamento complexo como alternativa ao pensamento reducionista da ciência clássica. Morin analisa como a ordem, a desordem e a organização interagem na constituição da realidade. Ele questiona os limites do conhecimento científico tradicional, propondo uma abordagem que una ciência, filosofia e autocrítica.
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