O vento toca seu rosto à beira do caos.
E na contradição entre o belo e profundo,
Ecoe seu grito, rompa o incabível
E com medo que anestesia.
Dê um passo! Só um passo.
Encare o vazio existencial.
Um silêncio ecoa na alma, mas
Olhe adiante na linha do horizonte a esperança.
Vá na direção das suas possibilidades
Mergulhe no profundo do vazio,
Rasgue as amarras do que lhe fere.
No fim no abismo há tanto para ser.
pode ir além das linhas abismais.
Voe! Abra as asas daquilo que podes ser.
Conheça as entrelinhas do seu próprio eu,
E desperte os sonhos adormecidos.
Porque a vida é feita de ciclos:
Grandes, pequenos, sutis... linhas retas, tortas, mortas... infinitas
Repleta de abismos a desbravar.
Este poema está publicado na coletânea poética "ENTRELINHAS" da Lura Editorial. Narrado por Igor Alisson, do podcast "Lendo Poesias", no Spotify.