Revisão IV do Livro de Exercícios de Um Curso em Milagres
INTRODUÇÃO
A Parte I do Livro de Exercícios, trata de desenvolver o observador da consciência e a disponibilidade para o desfazer do autoconceito equivocado de existência.
Em suas lições iniciais, descreve diversos mecanismos de defesa do autoconceito e como ele parece sustentar a negação da verdade.
No entanto, quando o observador vai avançando nesta primeira parte do treinamento, vai estabelecendo a decisão pela verdade.
A Parte II do Livro de Exercícios trata apenas da verdade, sem explicar os mecanismos do sistema de pensamento da separação que ilude a consciência.
Essa revisão contém o objetivo de estabelecer essa prontidão do observador para aceitar apenas a verdade como verdadeira.
E para isso, é essencial que se tenha aprendido até aqui a importância de manter com firmeza na consciência a base que Jesus oferece em todo o Livro: “Nada real pode ser ameaçado”.
A maneira com essa base expressa-se através desta Revisão é esta: “Minha mente contém só o que eu penso com Deus”.
Lição 141 - Minha mente contém só o que eu penso com Deus. (UCEM)
Revisão das Lições 121 e 122
Como a Introdução da Revisão IV convida, o perdão verdadeiro só pode ocorrer a partir de uma base consistente, que é oferecida nessa revisão: “Minha mente contém só o que eu penso com Deus”.
Se essa base for aceita com honestidade e verdadeiramente pela consciência, a resposta natural do observador diante de todas as ilusões é: “isso é uma ilusão”.
E assim, o perdão verdadeiro está estabelecido e será vivenciado. E como um efeito, a felicidade verdadeira e constante passa a ser vista, mesmo na ilusão.
“O perdão é a chave da felicidade”.
Sem manter-se conscientemente lembrando da verdade como verdadeira — Nada real pode ser ameaçado — não há perdão verdadeiro e não há felicidade.
Pois o perdão tem que vir da verdade. E a verdade é imutável. Portanto, a própria verdade desfaz a ilusões.
Se isso acontece, o resultado natural é o estado de felicidade que passa a ser constante mesmo enquanto a ilusão de separação parece existir.
No entanto, a partir da lógica, também podemos fazer conclusões básicas de modo a conduzir o observador para a aceitação do perdão como ele é.
Se, ao buscar vivenciar essas lições, a experiência não é de felicidade, logo, isso acontece pois a consciência ainda não está aceitando a ilusão como ilusão, e quer fazer algum tipo de concessão entre e verdade e as ilusões.
E como isso é impossível, o resultado só pode ser a frustração e não felicidade.
Assim, a falta de contentamento constante diante da vivência da metafísica de Um Curso Em Milagres demonstra que o perdão ainda não foi aceito pelo observador.
Pois, o perdão verdadeiro coloca a consciência num estado constante de contentamento, inevitavelmente, se praticado.
E é isso que esta revisão tem como meta: desenvolver a prontidão do observador para aceitar a verdade como ela é, e não como o personagem quer que seja para obter benefícios na ilusão.
Assim, o que deve ser aceito é “O perdão oferece tudo o que eu quero”, mas a partir da única verdade que diz: “Minha mente contém só o que eu penso com Deus”.
Se minha mente contém só o que penso com Deus, então, não sou esse que pensa querer coisas no mundo. Quero apenas o que é Deus.
Então, isso se expressa para a consciência na ilusão através da única decisão de como olhar para as ilusões: “Eu, que sou como Deus me criou, apenas uso ilusões para perdoa-las, ou seja, vê-las como ilusões.
Pois já sou e possuo tudo em Existencia pura com Deus, e sendo assim, não tenho necessidade de nada além da Totalidade.
“O perdão oferece tudo o que eu quero”, pois restaura a Completeza da Existência na consciência.
Inspiração - Um Curso Em Milagres
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