”Além desse mundo há um mundo que eu quero.”
Esta lição, como a de ontem, traz uma afirmação assertiva do que já É para todas as consciências, pois, mesmo que algumas consciências ainda sintam apego ao mundo (metas, mãe, filho, marido, dinheiro, trabalho etc) e imaginem querer alguma coisa no mundo, tudo o que mais querem é o que essa lição está ensinando hoje: “Além desse mundo há um mundo que eu quero”.
Antes de todos estes aparentes quereres do mundo e desse imaginar-se um indivíduo, antes de tudo e de qualquer coisa, a única coisa que se quer é ver um o mundo anterior e além desse.
Em única instância, o que essa consciência (unificada separada) quer é a Totalidade e, como só a Totalidade é real, é essa própria Totalidade que só quer ser ela mesma.
Lembrando que Totalidade é Deus e Sua Extensão, que é Cristo, que são o Mesmo.
Assim, tudo o que Deus quer e tudo o que é real é só a Totalidade e o Seu único querer é permanecer sendo o que É.
Parece que uma consciência na ilusão se alinhou com o efeito dessa ideia de separação (que não ocorreu) e que tem impulsos de pensamentos e vontades separadas, mas essas aparentes vontades são ilusões porque o que ela quer é reconhecer-se na Totalidade.
Na consciência, a Totalidade nunca foi perdida nem retirada dela, porque a Totalidade é o Real que permanece imutável, inalterado. Deus É.
Em contraste, só o que é Real nos pertence, em verdade, o mundo é uma ilusão e não pertence nem pode pertencer a ninguém, a ilusão é finitude, e a própria ideia ilusória de indivíduo, de um “eu” aqui acaba.
Aqui no roteiro do mundo da ilusão o personagem desenvolve e cumpre papéis e atividades porque viabilizam a aparente vida aqui, mas o valor da Existência não está nisso.
O que é relevante em aceitar nessas últimas lições é a compreensão do que é o Espírito Santo, e para compreendê-lo, é preciso soltar o mundo, soltar o aparente senso de ser um “eu”, uma pessoa, pois identificado com esse “eu” aqui não pode haver tal compreensão.
Essas duas últimas lições (L. 128 – O mundo que vejo não contém nada do que eu quero; e L. 129 – Além desse mundo há um mundo que eu quero) e a de amanhã (L. 130 - É impossível ver dois mundos) esclarecem que, para compreender o que é o Espírito Santo, é necessário soltar o mundo, as imagens de “eu”, de “você”, porque não têm significado. É assim, simples e lógico.
Esta é a razão das lições anteriores iniciais que ensinam, por exemplo, na lição 20 – “Eu estou determinado a ver”, na lição 27 – Acima de tudo eu quero ver.
E ver, para a metafísica do Um Curso em Milagres, é pensar, de forma que só se vê, só se pensa corretamente se se decide ir além e acima de todas as coisas que se aprendeu a imaginar que a vida é essa vida no mundo, e não é.
E esta é a razão desse treinar o deslocamento da percepção que Jesus nos convida, diariamente, porque a consciência que pensa que olha para a sua aparente imagem e outra imagem como se fossem reais nada vê ou pode ver. E é somente nesse treinamento de ir para além do “eu”, do “tu”, o treinamento em deslocar a percepção da consciência.
Ao realinhar a consciência com a Totalidade, não significa abandonar o mundo, meramente, porque esse mundo não existe.
Não há perda, só contentamento, porque a Verdade é Tudo o que existe, eternamente.
Essa é a prática dessa lição, do realinhamento, a verdade corrige todos os erros na mente.
Em última instância se É o próprio Espírito que é Santo.
Diz a lição: “A comunicação, sem ambiguidades e clara como o dia, permanece ilimitada por toda a eternidade. E o Próprio Deus fala com o Seu Filho como o Seu Filho fala com Ele. A Sua linguagem não tem palavras, pois o que dizem não pode ser simbolizado.”
Inspiração - Um Curso Em Milagres
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