Revisão das Lições 165 e 166
“Deus é só Amor e, portanto, eu também”.
(165) Que minha mente não negue o Pensamento de Deus.
(166) As Dádivas de Deus me são confiadas.
O Ser é um pensamento na mente de Deus. O Filho de Deus é criado à imagem e semelhança de Deus. Cristo é a verdade.
O autorreconhecimento do Ser como um pensamento na mente de Deus não só é possível, como é natural. O Céu é o nosso (Filho de Deus) por direito.
Essa lição convida a abandonar a negação da Fonte, abandonar a negação da identidade como o Seu Filho.
Por pensarmos que estamos separados de Deus e que Deus vai nos punir, nos sentimos culpados, e daí vem a crença no pecado. Aqui Jesus está lembrando mais uma vez que existe um outro modo de olhar para isso.
No mundo, como corpos, nos imaginamos indivíduos separados, nos identificamos com papéis de pai, mãe, filho, e nos envolvemos com todas as atividades inerentes ao mundo, e por isso a crença forte de que o que vemos é real.
Devido a identificação com tais ilusões, desenvolve-se pensamentos de raiva, dúvida, falta, ou seja, pensamentos de medo, que tem o propósito de obscurecer, bloquear a verdade da Unicidade, e assim negando a Verdade de Quem Somos.
Aqui Jesus lembra que o que pensamos ser medo não o é, o que pensamos que traz dor e sofrimento não existe, o Pensamento de Deus é a proteção, felicidade e descanso porque é a verdade. O Filho de Deus nunca deixou o lar em Deus, mas apenas imaginou que o mundo é real.
Então, a segurança, a paz e a alegria não podem estar em um mundo de corpos, nada é encontrado externamente.
Tudo acontece na mente, não no cérebro, no corpo. E só através do direcionamento do Observador/Tomador de Decisão pelo Espirito Santo, pode ser corrigido o equívoco da separação e a escolha pelo Amor de Deus.
“Não negues o Céu”. O tomador de decisão precisa querer o Céu, e permitir uma pequena disponibilidade.
E é através do Espirito Santo que retorna o Céu, mas precisa ser uma vontade do tomador de decisão.
“As Dádivas de Deus me são confiadas”.
Jesus, já no primeiro parágrafo, reafirma o que vinha trazendo na lição anterior: “a menos que a tua vontade seja una com a Sua, as Suas dadivas não são recebidas”.
Enquanto corpos, vendo a nós mesmos como parte de uma vontade separada e individual, não perceberemos que as Dádivas de Deus são dadas, que elas estão conosco. Não podem ser recebidas porque fugimos delas mantendo a crença na separação.
O tesouro do Amor de Deus está aqui e ainda assim vagamos pelo mundo sabendo que nada aqui funciona, que tudo é perecível, vivemos no medo e mesmo assim resistimos a mudar o nosso pensamento.
Se buscamos mudar as coisas no mundo sem voltar para a causa na mente, nada vai mudar. Continuaremos buscando a esperança onde não pode ser encontrada.
Não podemos acreditar em Deus e no mundo, não podem existir duas vontades, a de Deus e a do ego.
Verdade e ilusão não podem coexistir. Enquanto acreditarmos que o mundo é real e que existe esperança de felicidade aqui, não seremos capazes de aceitar as Dádivas de Deus.
“Esse mundo não é a Vontade de Deus e assim não é real”.
Colocamos muita fé no equivoco da separação, nada aqui no mundo vai ser melhorado.
Mas basta reverter a fé para confiar na verdadeira identidade. O convite é soltar o medo, não pôr a fé no irreal, no mundo, e sim no que é verdadeiro.
Felicidade poderia ser definida como olhar para o mundo e saber que o Ser não é dele, o reconhecimento de que a verdade está na mente e não em coisas externas. Confiar que somos o Cristo.
Essa lição é um convite ao reposicionamento de consciência: retirar a fé do mundo e coloca-la em relembrar o Filho Deus.
Colocamos a fé na Vontade de Deus, e aceitamos as Suas Dadivas.
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