”Dá-me a tua benção, Filho Santo de Deus”.
Na lição anterior, reforçamos a verdade de que o Filho de Deus é alheio às ilusões, o Filho de Deus não contém medo.
“…o seu Ser permanece no seu lar. Não convidou nenhum estranho a entrar e não Se tomou por nenhum pensamento alheio”.
E na lição de hoje, o observador é convidado a localizar com honestidade qual experiência está praticando.
Se o medo não está contido no Filho de Deus, pois Ele permanece como Deus o criou, então, é o medo que está aparentemente turvando a visão do observador, confundindo-o da sua verdadeira realidade por sua própria decisão.
Jesus nos ensina na lição de hoje como o medo atua na mente através do tomador de decisão e, fazendo uso dos sentidos do corpo, como as ilusões são reforçadas para manter a tentativa de re-encenar o pensamento de separação, que já foi corrigido.
Ele nos convida a observar como ainda escolhemos pelo medo e usamos o mundo para confirmá-lo através da projeção, mantendo a ilusão ainda com a aparência de existência, e assim, negando Cristo.
“A completa abstração é a condição natural da mente”.
Isso significa que a consciência deve aprender a se tornar abstrata, o que inevitavelmente nos leva a retirar o foco do mundo, de todas as imagens, pensamentos, palavras e símbolos, já que representam uma forma, um limite — o contrário de abstração.
O medo necessita de limites, pois foi assim que o pensamento de separação “pôde” parecer existir.
O medo, então, faz uso de coisas específicas. A consciência alinhada com a ilusão de separação busca focar em palavras, gestos, coisas específicas de uma pessoa, evento ou circunstância para confirmar o que deseja ver: ataque, escassez, rejeição, vítima, etc.
O tomador de decisão decidido pelo medo seleciona especificamente o que quer ver e ouvir, gerando interpretações à sua própria maneira para confirmar que o medo é real, e a fantasia de que é o mundo que está gerando isso nele.
Assim, ele escolhe deliberadamente aprisionar-se ao mundo, às formas e limites, através da sua decisão de manter a confirmação do medo, alimentando todas as sensações de frustração, incerteza, dúvida e impotência.
Sendo assim, a lição de hoje é o convite ao observador e tomador de decisão para retirar as suas opiniões sobre o mundo; as projeções de seus pensamentos equivocados e ilusórios sobre as cenas e pessoas, imagens e símbolos, e aceitar ir além de tudo, relembrando:
“Quero contemplar-te com os olhos de Cristo e ver a minha perfeita impecabilidade em ti”.
É a decisão de descansar na certeza da imutabilidade da Criação, e não confundir-se com o medo ilusório, evitando a alimentá-lo através da projeção.
E para isso, o observador precisa estar atento a não equivocar-se da sua realidade:
“Hoje nos posicionamos contra a nossa raiva para que o nossos medos possam desaparecer e oferecer espaço ao amor”.
“A ideia de hoje é o modo de espaçares com segurança da raiva e do medo. […] Certifica-te de usá-la imediatamente, se fores tentado a atacar um irmão e a perceber nele o símbolo do teu medo”.
“Dá-me a tua benção, Filho Santo de Deus”*, significa: _“me recuso a usar está pessoa/evento para confirmar algo que nunca me tornei.”
Inspiração - Um Curso em Milagres.
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