Metaforizando

Boa parte das coisas que nos mantem existindo nesse mundo não são compráveis com dinheiro, mas, exigem que cultivemos, e cultivar demanda tempo e presença.

O ato de cultivar, talvez seja inerente ao que somos. Todo dia cultivamos algo, mesmo que inconscientemente estamos ali, semeando, cultivando algo em nós e no mundo que nos cerca.

Cultivar a paz interior, um solo fértil e propício para os bons sentimentos brotarem pode gerar em você, um lugar seguro para habitar.

Vem, escuta esse episódio e me diz, o que você tem cultivado em sua vida?

Será se a grama do seu vizinho é mais verde? Olhar pra grama do seu vizinho não é a grande questão, mas aquilo que emerge em você ao olhar.

Assim como dizer que a grama do seu vizinho é mais verde, podemos também dizer que a caminhada do outro é mais fácil. E nesse movimento de se fixar na caminhada do outro podemos nos esquecer de olhar pra nossa caminhada, pra nossa grama.

Cada pessoa tem o seu processo, tem a sua grama e sua disponibilidade pra cultivar e cuidar. Dizer que a grama do vizinho é mais verde pode nos levar a comparações injustas com o outro e consigo mesmo

Roupas velhas sempre vão existir em nosso guarda-roupa, afinal, você vai mudando o estilo e tendências vão surgindo. Mas, talvez você não tenha facilidade em desapegar.

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E nesse sentido de apego e desapego, também acontece em nossa vida, nos lugares que frequentamos e nos ciclos de relações, que as vezes não faz mais sentido e mesmo assim vc permanece, por não conseguir desapegar.

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É preciso ter clareza e coragem pra aceitar que assim como a roupa favorita não combina mais com você, alguns ciclos de amizades e ambientes não combinam mais com sua essência.

O guarda-roupa é aquele móvel que guardamos além de nossas roupas, objeto íntimos e lembranças materiais pessoais.

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As vezes ta arrumado, as vezes bagunçado. Você pode ser daqueles que se encontra na bagunça, ou que a bagunça te tira do sério. Talvez nosso guarda-roupa possa simbolizar nossa realidade.

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Então, deixa eu te perguntar uma coisa, se teu teu guarda-roupa fosse teu coração, teus sentimentos, tua vida, COMO ESTARIA ?

Se planejar pra viver uma vida linear, sem furos e em linha reta, pode ser um dos nossos desejos, viver em tranquilidade com tudo nos conformes. Mas, a vida te convida a "brincar".

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A montanha-russa é aquele brinquedo de parque de diversões que nos leva ao medo e tranquilidade rapidamente.

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Simbolizando pra nossa realidade existencial, também vivemos nos altos e baixos, porque afinal de contas, nossa vida não é linear.

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Nesse episódio te convido a refletir na montanha-russa da sua própria existência, pois é ela quem te movimenta.

Você conhece o ditado "peixe fora d'água"? Bem, esse dito é muito usado pra expressar o sentimento ou sensação de não está onde deveria estar, de incômodo com o seu estado de vida atual.

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Como bem sabemos o peixe longe de sua fonte nutritiva (água) morre. E por vezes nossas escolhas/realidade nos leva pra longe do nosso propósito, daquilo que nutre nosso ânimo pra viver.

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Então, assim como um peixe precisa da água pra ser fluir, você precisa estar conectado com sua fonte pra ser uma pessoas fluida.

A bailarina na caixa é aquele brinquedo em que, a bailarina dança quando a caixa abre e toca uma musiquinha instrumental.

De resto, a bailarina fica presa, sem poder dançar, sem fazer aquilo que gosta, sem poder ser ela mesma.

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Trazendo para a nossa reflexão, penso, "que triste a vida dessa bailarina, sempre controlada".

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Assim como a bailarina, existe muitas pessoas (na grande maioria mulheres) presas em relações abusivas. Então, no podcast de hoje te convido a refletir sobre tais relações que nos predem, nos invadem e roubam nosso melhor.

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De já, te adianto que, se você estiver nessa caixa há possibilidades de sair, porque você nasceu pra ser livre e viver uma existência autêntica!

Acredito que você saiba que a função de uma esponja é absorver de tudo, sem filtrar nada.

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E aquele que ta sempre absorvendo, que nada questiona e toma para si tudo que os outros dizem, é como uma esponja ambulante. Este, pode se perder e deixar de existir, dando lugar apenas pra que o outro exista em sua vida.

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O fato é que, estamos cercados de informações, de pessoas influenciadoras que transmitem suas verdades e suas crenças. É inevitável se blindar de algumas informações, mas é totalmente possível escolher aquilo que você vai tomar pra si.

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Não deixe que apenas o outro exista em sua vida, mas busque criar suas experiências e construir suas crenças, pegando do seu ambiente apenas aquilo que faz sentido pra você e descartando aquilo que não te acrescenta.

Você já sentiu que nada funciona na sua vida? Que tudo que planeja dar errado? E tem a impressão de ser como um carro atolado em lama que não consegue sair do lugar?

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Essa é uma fase difícil de viver, e as vezes imersos no nosso querer nos fechamos para visualizar outras oportunidades.

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Como diz Ênio Brito, quando você entra em contato com o seu ambiente você descobre o novo e consegue assimilar que pode ser oportunidade pra você.

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Olhe por outros ângulos, se possível pegue outro caminho, uma Ré, ou vira a esquina, mas saia do lamaçal que te impede de prosseguir!

O primeiro mês do ano é conhecido como Janeiro Branco, uma campanha de valorização à saúde mental. Eu costumo pensar que nós somos um motor, cheios de engrenagens que não funcionam separadamente, porque somos um todo. E se perceber como um todo, pode facilitar o autocuidado, a valorização dos seus sentimentos, emoções e potencialidades. 🤍✨