O planeta no qual vivemos é cheio de belezas; e nós somos cheios de habilidades, potenciais... além de sermos únicos em meio a tantos. Esquecemos disso? Talvez sim, talvez não. Infelizmente, no entanto, acabamos olhando primeiro para o que não temos, para o que falta, para o que está distante, para o que parece impossível, para o que os outros têm em aparente abundância... O pequeno príncipe, no capítulo XVI, chegou à Terra e contabilizou os vaidosos, empresários, bêbados, geógrafos, reis... De cá, nós ficamos pensando onde estariam os virtuosos, os humildes, aqueles que trabalham em benefício dos outros mesmo sem nada receber em troca, os sóbrios (em todos os sentidos), os fazedores? Estariam, porventura, escondidos? Seriam tímidos para se fazerem presentes? Ou teriam se misturado aos demais, crentes de que estariam errados por serem quem são?