Share MUDEUcast! - Mudança de mentalidade
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By MUDEU!
The podcast currently has 39 episodes available.
Autenticidade é o chamado para sermos quem somos: tão simples como parece, tão simples como tem que ser!
A vida de reprodutibilidade exagerada de tudo e de todos mata uma parte importante de cada um de nós. O resgate fica quase impossível, porque acabamos nos prendendo na aparência e esquecemos de buscar a essência. Olha só desde onde começamos isso: no nascimento do bebê, estamos bem preocupados com o enxoval, estamos preocupados com o que será vestido... Tudo bem! Até aqui, nada de errado. Mas o problema é que paramos por aqui. Como se isso fosse o suficiente. Daí o que acontece? A a criança cresce e, de repente, percebemos que multiplicamos os enxovais e alguns de nós até acumularam muitas coisas, mas pouquíssimos estão contentes, felizes. Alguns sentem-se impostores, vestindo um comportamento que não é o seu... Como nos encontrar no meio disso tudo? É o que falamos neste episódio sobre a autenticidade, o último de 2020, um ano cheio de desafios, mas também repleto de ensinamentos.
"... eu tinha uma flor; ela sempre falava primeiro..." (O pequeno príncipe, cap. 19).
FELIZ 2021, sendo você cada vez mais a sua melhor versão!
Relacionar-se é algo que faz parte da natureza humana, mas nem todos temos o sucesso desejado nessas relações. Cada ser humano é único. Não é possível, portanto, substituir um pelo outro, mesmo que haja semelhanças. Sendo assim, o sentimento direcionado a um não poderá ser automaticamente direcionado a outro como se aquele não existisse. Criar laços é uma arte que aprimoramos no nosso dia a dia, tentando, errando, ajustando, acertando, progredindo... mas sempre, em todo caso: convivendo!
De vez em quando uma palavrinha mágica surge para nos ajudar a nos valorizar um pouco mais... essa palavrinha é o NÃO. O poder do "não" é tão incrível, mas por ser uma palavra do cotidiano e usada de forma banal às vezes, não percebemos o seu valor. Em muitos casos, falar não para algumas coisas quer dizer um SIM para nós mesmos, para os nossos projetos, para os nossos desejos, para as nossas necessidades. Cuidar de si é o primeiro passo e um importante passo para o sucesso e a saúde das relações.
Um alerta fica, antes de você ouvir este podcast, caso tenho optado por ler esta descrição primeiro: cada um tem um ponto de vista. Cuidado para não ficarmos brigando dizendo a mesma coisa, mas a expressando de uma forma sutilmente diferente.
E outra coisa: não é porque não vimos que não existe. Não é porque não sabemos que não é.
A flor disse, sobre os homens: "Falta-lhes raízes, isso os atrapalha muito" (O Pequeno Príncipe, XVIII). Atrapalha mesmo?
A solidão é aquele sentimento que podemos experimentar mesmo em meio aos demais. São tantas as possibilidades de a encararmos que seria um trabalho inglório tentar numerá-las aqui. Muitas, no entanto, estão dentro de nós, encerradas em nossas próprias visões de mundo, em nossas dificuldades de, por exemplo, nos comunicarmos. Mas existe uma solidão que carrega em si uma espécie de felicidade embutida com uma dor: é a solidão do progresso. Todas as vezes que nós nos dedicamos a algo que nos faz crescer e ou outros não nos acompanham é como se fossemos tocados por uma felicidade por estarmos cada dia melhores; entendendo mais; conhecendo melhor; sentido-nos menos presos, mais autônomos, mais nós mesmos… mas, com isso, experimentássemos, também, uma tristeza por não podermos partilhar com os demais. Se nós pudéssemos escolher uma delas, seria – sem dúvida! – a última, porque sabemos que qualquer um que ficar voluntariamente para trás um dia estará junto de nós outra vez.
"A gente fica sozinho também em meio aos homens" (O Pequeno Príncipe, cap. 17)
O planeta no qual vivemos é cheio de belezas; e nós somos cheios de habilidades, potenciais... além de sermos únicos em meio a tantos. Esquecemos disso? Talvez sim, talvez não. Infelizmente, no entanto, acabamos olhando primeiro para o que não temos, para o que falta, para o que está distante, para o que parece impossível, para o que os outros têm em aparente abundância... O pequeno príncipe, no capítulo XVI, chegou à Terra e contabilizou os vaidosos, empresários, bêbados, geógrafos, reis... De cá, nós ficamos pensando onde estariam os virtuosos, os humildes, aqueles que trabalham em benefício dos outros mesmo sem nada receber em troca, os sóbrios (em todos os sentidos), os fazedores? Estariam, porventura, escondidos? Seriam tímidos para se fazerem presentes? Ou teriam se misturado aos demais, crentes de que estariam errados por serem quem são?
Uma pergunta se tornou essencial: o que você faria agora se tivesse certeza que teria sucesso?
"... eles nunca se enganavam sobre a ordem de entrada em cena. Era grandioso." (O Pequeno Príncipe, XVI)
No episódio de hoje ouvimos a estória de um geógrafo um tanto quanto interessante e inusitado. Gabava-se ele de ser sábio, mas praticamente muito pouco sabia. Na vida, colocar o que sabemos a serviço de nós mesmos e de um bem maior é a verdadeira expressão da sabedoria e um desafio do qual nem sempre nos sagramos vitoriosos. E a narrativa deixou uma pergunta no ar: o que merece registro é só o que eterno ou também podemos encaixar nisso as coisas perenes? Antes de responder, precisamos alinhas os conceitos de eterno e de efêmero. Uma montanha seria algo eterno? Para aquele geógrafo em particular sim, mas não para a história do planeta, afinal até "ontem" ela nem existia e "amanhã" ela provavelmente já terá partido. Já a flor do pequeno príncipe era efêmera para o geógrafo, mas o sentimento que ela fazia pulsar no pequeno jovem não era nada passageiro... Acompanhe aqui essa e outras reflexões.
"'Minha flor é efêmera', disse o pequeno príncipe a si mesmo, 'e ela só tem quatro espinhos para se defender contra o mundo! E eu a deixei sozinha em minha casa!". (Cap. XV, O Pequeno Príncipe).
Existem regras e regras. Umas se sobressaem nesse bolo todo, que são aquelas que nós mesmos nos impomos como parte do nosso sistema de crenças. E fazemos isso livremente, pelo menos é o que parece. Acerca delas podemos trazer duas visões: a de uma pessoa que se perdeu em seus próprios sistemas, tendo sido ultrapassada pelos avanços do mundo e se mantido reticente com as mudanças; ou uma pessoa que é fiel àquilo que acredita e as segue por entender se tratarem de princípios invioláveis. Se transportamos para o nosso hoje, será que nos encaixamos em alguma delas? Estamos dando murro em ponta de faca ou estamos certos de para onde estamos nos dirigindo?
"A regra não mudou – disse o acendedor. – Aí está o drama! O planeta de ano em ano passou a girar mais e mais rápido, e a regra não mudou!" (O pequeno príncipe, cap. 14)
Continuamos a reflexão baseada no capítulo 13 do livro "O Pequeno Príncipe" e falamos, entre outros, de: posse e utilidade, guardar e usufruir, apego aos pontos de vista... discutimos perguntas como: onde estão as coisas mais importantes para você? São elas coisas, momentos, pessoas? Se hoje fosse seu último dia de vida e por alguma mágica você soubesse disso, o que faria? O que você almeja verdadeiramente? Quais são os verdadeiros tesouros da alma?
Temos vivido com tanta "seriedade" que nem nos damos ao "luxo" de pensar nesses pequenos detalhes, tão significativos e capazes de mudar tudo, de virar o jogo.
"[...] É útil a meus vulcões e é útil para minha flor que eu os tenha. Mas você não é útil às estrelas..." (O pequeno príncipe, cap. 13).
O que de nós é mais precioso que o tempo? Afinal, o que fazemos com ele?
Neste reflexão, baseada no capítulo 13 do livro "O Pequeno Príncipe", falamos sobre posse (de coisas e de ideias), ilusões, vícios, a vontade que alguns têm de voltar no tempo para mudar... Gastamos nosso valioso e único tempo perseguindo aquilo que não nos trará retorno, ocupamo-nos e nem sempre colhemos os resultados. São tantas vezes que nem conseguimos contar (ao contrário do empresário da história). Em muitas delas, estamos apenas carentes de objetivos/propósitos.
"Estas coisas douradas que fazem os desocupados ficarem divagando. Mas eu sou um homem sério! Não tenho tempo para divagar." (O pequeno príncipe, cap. 13).
Abordamos, neste podcast, os vícios (álcool, drogas, celular...) e falamos sobre o comportamento vicioso. Não é aquela bebida ocasional ou um joguinho de vez em quando; estamos com enfoque no excesso e o mal que ele pode causar.
No capítulo 12 de O pequeno Príncipe, o jovenzinho se depara com um homem alcoólatra e trava uma breve conversa com ele. Ali vemos o poder que o vício tem de se retroalimentar (ciclo vicioso). As pessoas caem no vício em busca de se sentir pertencentes a algum grupo, para esquecer problemas, porque aprenderam com outros.... podem ser uma dessas, podem ser todas elas, podem ser outras as causas. No fundo, o motivo, para quem já sofre na situação, pouco importa. Se fosse possível voltar no tempo e arrumar... até faria sentido essa investigação, mas não é assim que acontece. De toda forma, uma coisa é importante: antes de qualquer julgamento, devemos nos lembrar sempre do cuidado para olhar o outro como um ser humano e não um sem vergonha inveterado (o que não o torna santo, evidentemente). Embora o vício possa destruir famílias, relações, ele destrói, antes de mais nada, e sempre, o viciado.
"– Por que você bebe?[...] – Para esquecer [...] – Para esquecer o quê? [...] – Para esquecer que eu tenho vergonha [...] Vergonha de quê? [...] Vergonha de beber!"
Hoje nossa conversa foi sobre a vaidade. Por que e como as pessoas querem ser reconhecidas? O que a vaidade acarreta? Como ela interfere em nossas vidas? O que é vaidade e reconhecimento? E o autocuidado? Conversamos tantas coisas aqui... contamos também muitas histórias. Fato é que a vaidade é uma prisão em que nós optamos por entrar, achamos que estamos presos e a chave está dentro do nosso bolso.
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