Share Mulheres Sustentáveis
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Mulheres Sustentáveis
The podcast currently has 37 episodes available.
Essa semana o Podcast Mulheres Sustentáveis apresenta a trajetória e a experiência da presidente do Fundo JBS para a Amazônia, Joanita Maestri Karoleski. Focado em três pilares: conservação da natureza e restauração da floresta; desenvolvimento socioeconômico das comunidades e desenvolvimento científico e tecnológico, o Fundo tem impulsionado a criação de novos negócios e a conectividade das comunidades.
Em janeiro de 2020, quando estava planejando se aposentar, já no auge da carreira como CEO da Seara, Joanita assumiu o programa Fazer o Bem faz Bem pela JBS. "A pandemia nos deu a oportunidade de conhecer o Brasil", relembra.
A experiência de apoio a municípios em todo o país para ultrapassar a crise lançou as bases de um novo desafio: presidir o Fundo JBS pela Amazônia, lançado em setembro do mesmo ano.
Com dois anos de funcionamento, os resultados que começam a ser colhidos são grandiosos como a própria região: R$ 60 milhões investidos, em 18 projetos que impactam 15.590 famílias. Ao fim de cinco anos ela espera entregar cinco milhões de hectares preservados. O segredo? Fazer junto. "Quando montamos o Fundo, procuramos quem já estava atuando no território, e a ajuda daqueles que conhecem a Amazônia", explica.
Ela conta, ainda, sobre a transformação interna pela qual passa em suas imersões na Amazônia. "Temos que ouvir mais, observar. As vezes numa conversa, na hora do jantar, ou durante os deslocamentos de dez horas, que vamos descobrindo mais sobre os desafios e podendo trazer ideias para somar", explica.
Para conhecer mais sobre o Fundo acesse: https://fundojbsamazonia.org/
Acesse nosso site: https://www.podpage.com/mulheres-sustentaveis-1/joanita-karoleski-na-sustentabilidade-assim-como-na-inovacao-tem-sempre-um-jeito-de-fazer-melhor/
Assista no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=RcAokTKYDd0
Mostrar menos
Fundador do Instituto Lixo Zero Brasil, o engenheiro Rodrigo Sabatini iniciou o movimento de promoção da destinação correta dos resíduos desafiado pelas duas filhas. "Desde pequenas elas diziam que no futuro iriamos ser guerrilheiros por causa da falta de água, e me perguntavam o que podíamos fazer", relata.
Da constatação de que o lixo deveria ser o foco até a consolidação de um movimento que hoje mobiliza pessoas em todo o país para a troca de ideias, e para a realização de ações em conjunto, foi uma longa caminhada, que começa por chamar atenção para a nossa responsabilidade individual. "Todos os dias, várias vezes ao dia produzimos resíduos pelos quais somos responsáveis. Portanto cabe a nós tomar a decisão sobre o que fazer com esse resíduo e romper o círculo vicioso que leva esse resíduo para os lixões", desafia. E completa: “Lixo Zero é uma ferramenta para transformações individuais e corporativas. Por meio dele as pessoas iniciam uma jornada para a cultura do cuidar”.
Durante nossa conversa, Sabatini revela que 70% dos integrantes do Movimento Lixo Zero são mulheres, maioria que ele deve à uma característica que julga natural das mulheres. "Vocês mulheres tem a cultura do cuidado seja porque nascem com isso, seja porque são instadas a desenvolver ao longo da vida. O segredo portanto é fazermos juntos, e não deixar as características masculinas como a da competitividade atrapalharem", ressalta.
Para quem não conhece o Movimento Lixo Zero, todos os anos, na última semana de outubro, ele estimula as pessoas a promoverem eventos que compartilhem experiências em torno do tema. Esses eventos acabam gerando propostas de políticas públicas que ampliam o impacto dessa ação. "Os governos dependem da vontade pública. Por isso estimulamos a inclusão dessa semana no calendário das cidades e estados, para estimular as boas práticas e bons exemplos".
Também conversamos sobre a experiência de ver nascer a primeira "Escola Lixo Zero" certificada no interior de Santa Catarina. "Nela desafiamos os jovens a reduzir a produção de resíduos e eles movimentaram toda a comunidade para fazer isso acontecer". Quem quiser conhecer mais sobre essa experiência, podem acessar o documentário "A Revolução começa aqui" Assista a entrevista completa e comente o que achou! Para conhecer mais sobre o Instituto Lixo Zero Brasil acesse: https://ilzb.org/
Assista no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=HFqXRM3Wjt4
Acesse nosso site: https://www.podpage.com/mulheres-sustentaveis-1/rodrigo-sabatini-por-meio-do-lixo-zero-as-pessoas-iniciam-uma-jornada-para-a-cultura-do-cuidar/
"Não é possível mais romantizar nem a posição da mulher (não somos super heroínas, temos limites), e nem a responsabilidade e a necessidade de estruturar os órgãos municipais de meio ambiente". Essa foi uma constatação que surgiu nessa entrevista porque a minha entrevistada no Podcast Mulheres Sustentáveis dessa semana é a secretária municipal de Meio Ambiente do município de Areal, Alice Hagge. Alice é presidente da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma – RJ), e líder MLG, formada pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
E nessa conversa, pudemos abordar os desafios da gestão pública nos municípios, a necessidade de buscar bons exemplos e a troca de experiências, mas pudemos mergulhar um pouco mais fundo para conhecer de que forma Alice foi forjando a sua atuação e trajetória a partir dos aprendizados que teve durante a formação em Ciências Biológicas. "Quando entrei na gestão pública eu me apaixonei pela possiblidade de fazer, mas também entendi que a velocidade em relação à iniciativa privada é outra". Ao assumir cargos de gestão, como técnica, Alice entendeu a importância de manter a equipe motivada a superar as dificuldades de estrutura e fazer. "Vejo com otimismo o desafio que temos de a médio prazo transformar as secretarias de meio ambiente estratégicas, que possam atuar como um grande guarda-chuva, mas isso demanda a melhoria da estrutura dessa pasta".
Segundo Alice, a palavra equilíbrio e a busca por ele vem aparecendo para ela como um lema muito forte atualmente. "Ele está na natureza e em todas as nuances da questão ambiental. E é óbvio que esta presente em nós. Pensar no próximo sim, mas não esquecer de mim", ensina.
Conheça o site Mulheres Sustentáveis: https://bit.ly/3rd3YZl
Inscreva-se para receber nossa newsletter: https://forms.gle/dK1U2oTjjXXxa2RD8
Ajude o projeto: https://www.catarse.me/pt/projects/156503/subscriptions/start?reward_id=275702
Ouça o Podcast Mulheres Sustentáveis na sua plataforma preferida ou assista o programa no Youtube: https://youtu.be/n8pMDs0-K2o
Atingir a posição de sócia da Norton Rose Fulbright, escritório britânico, sendo uma mulher latino americana em Londres foi apenas a primeira das conquistas da advogada Silvia Fazio. Ali ela já percebia, e trocava com outras mulheres, as dificuldades e desafios de ter a sua voz ouvida, e pensava de que forma ela, estando em uma posição almejada, poderia tornar o caminho mais fácil para as gerações seguintes. Em 2013, ao voltar ao Brasil, depois de 18 anos vivendo em Londres, Silvia criou a WILL- Women in Leadership in Latin America, uma organização internacional sem fins lucrativos, com sede em São Paulo e conselhos consultivos em Nova Iorque, Miami, Washington, Bogotá e Londres. "No inicio dos anos 2000, aquelas primeiras reuniões eram quase um pedido de ajuda. Hoje o tema já evoluiu bastante, mas o interessante é que ter vivido na pele me faz ter uma empatia enorme por questões que hoje emergem", relata. A missão da organização é apoiar e promover o desenvolvimento da carreira das mulheres na América Latina, reconhecendo suas habilidades e competências, além de estimular as empresas sediadas na América Latina a implementarem programas relacionados com as mulheres e negócios, promovendo o intercâmbio das melhores práticas entre as organizações nacionais e internacionais. "Conforme fomos evoluindo optamos por criar como uma organização de projetos e dar um passo adiante a conversar e auxiliar empresas a instituir programas para a aceleração de carreiras de mulheres". A pesquisa Mulheres na Liderança, em parceria com Valor Econômico, O Globo, Época Negócios e Marie Claire, e com o apoio do Instituto Ipsos, está em sua 5ª. edição e inclui o Prêmio Mulheres na Liderança, que reconhece as melhores políticas, processos e práticas para a promoção da liderança feminina e a diversidade e inclusão nas empresas. "A cultura das empresas mudou. Deixou a ser um "nice to have" e passou a ser uma necessidade do negócio". Confira a entrevista completa e saiba mais sobre a organização, esse e outros projetos no site .
Conheça o site Mulheres Sustentáveis: https://bit.ly/3rd3YZl
Inscreva-se para receber nossa newsletter: https://forms.gle/dK1U2oTjjXXxa2RD8
Ajude o projeto: https://www.catarse.me/pt/projects/156503/subscriptions/start?reward_id=275702
Nessa edição do Podcast Mulheres Sustentáveis tive a honra de receber a Eliane Chaves, do Sebrae Mato Grosso. Conversamos sobre a necessidade de traduzir e tornar palpáveis os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da ONU, para os micro e pequenos empresários. Falamos também sobre o papel do Centro Sebrae de Sustentabilidade, localizado em Cuiabá, Mato Grosso, no Sistema Sebrae, e como estar próximo ao Pantanal aprofunda alguns desafios: "Estamos trabalhando no programa ProPantanal, mapeando as realidades culturais, econômicas, sociais e ambientais, e os agentes atuantes procurando achar soluções para os problemas despertados. Sabemos que é um processo lento de recuperação, mas necessário", explica Eliane. Segundo ela o Mato Grosso possui 3 biomas e para articular os atores em torno de uma agenda de desenvolvimento sustentável é necessário convocar setores e segmentos responsáveis pelas novas tecnologias e ambientes de inovação para formar novas lideranças.
"Quando falamos com os empresários sobre o tripé da sustentabilidade, o econômico. ambiental e o social estamos falando de humano para humano. A mudança não e fácil", ressalta.
Confira a entrevista completa!
Saiba mais sobre o Centro Sebrae de Sustentabilidade: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/centro-sebrae-de-sustentabilidade-css,d89190821da4d410VgnVCM1000003b74010aRCRD
Uma longa jornada de aprendizado, incômodos e inspiração: é assim que a engenheira química Beatriz Luz se tornou especialista em Economia Circular. Hoje ela atua como CEO da Exchange for change Brasil e é líder do Hub de Economia Circular Brasil. Nessa entrevista falamos sobre o conceito de economia circular e sobre o papel dos mobilizadores para educar os diferentes elos da cadeia já que passamos a entender todo o processo desde a produção até a fase de uso e pós uso. "A Economia Circular provoca o olhar de inovação tecnológica e de engajamento dos atores. E aponta para a necessidade de um olhar sistêmico, porque ser eficiente não é mais eficiente nesse contexto de desgaste do ecossistema."
Nesse papo, entrevisto a advogada de formação Ana Lucia Barbosa, CEO do negócio de impacto social Visão do Bem.
e Apoie o Podcast Mulheres Sustentáveis:
Desde os sete anos, ter o privilégio de estar com a famíla em contato com a natureza nos fins de semana e se encantar com esse contato ajudou muito a definir as trajetórias e escolhas de Teresa Villac. Doutora em Ciência Ambiental, filósofa, advogada da União, coordenadora da Câmara Nacional de Sustentabilidade - Consultoria-Geral da União, Teresa atua voluntariamente na Educação Ambiental de servidores públicos e foi nesse espaço que a encontrei. Nessa conversa falamos sobre a perspectiva ética da sustentabilidade, da importância de criar ambientes que estimulem as pessoas a atuarem e realizarem as mudanças que precisam acontecer no mundo.
Também falamos do seu mais recente livro lançado, "Governança e Sustentabilidade". "Conversando com Renato Cader, fizemos uma reflexão de onde estamos e aonde devemos chegar. A governança pública nos permite um controle social e é obrigatória. A governança e a sustentablidade precisam estar mais conectadas. E essa conexão é que é o grande desafio de operacionalizarmos nos órgãos públicos. Precisamos de um reforço de cidadania ecológica e sustentável dos gestores públicos. Se os recursos são finitos, como podemos ser contra a sustentabilidade?", questiona.
Para Teresa, o Brasil já possui fundamentos na Constitução, um princípio e um objetivo na Lei de Licitações, e um vastissimo quadro legal e infralegal que são obrigatórios e precisam ser inseridos nos editais. E citou o Guia de Contratações de Licitações Sustentáveis, como uma referência à disposição dos gestores de todo o País: "Não tem como avançar nas Licitações sustentáveis sem capacitação".
Perguntada sobre o porquê de ela não desistir, Teresa diz que a convicção é tão clara, e trabalhar com sentido gera perspectiva de futuro. As idas e vindas, segundo Teresa, fazem parte do que ela chama espiral da sustentabilidade. "Movimentos de transformação sociais não são ineares". Ela sugere, ainda, a leitura do recente livro do filósofo Edgar Morin, que lançou ao completar cem anos de vida (“É Hora de Mudarmos de Via – As Lições do Coronavírus”, da editora Bertrand Brasil).
Ela alerta, porém, que a perspectiva de valorizar as pequenas mudanças não afasta a necessidade que temos de institucionalizar e aperfeiçoar os instrumentos de governança da sustentabilidade. "Não podemos ficar no voluntarismo dos servidores. Sem indicadores e planejamento estratégico não conseguimos avançar". Mãe de gêmeas, Teresa conta o segredo de sua resiliência: "Quando estou cansada, eu descanso. E uma coisa que me ajuda é estar com pessoas que sabem sobre o desafio de chegar onde queremos chegar. Viver é o hoje e essa conexão com a sustentabilidade ela permite uma conexão com o sentido das coisas". Inspirador, não?
Então assista, ouça, e compartilhe!
Conheça o site Mulheres Sustentáveis
Ajude o projeto: https://www.catarse.me/pt/projects/156503/subscriptions/start?reward_id=275702
Dia 12 de outubro está chegando e tem novidade no Podcast Mulheres Sustentáveis!
Conheça o site Mulheres Sustentáveis: https://bit.ly/3rd3YZl
Inscreva-se para receber as novidades: https://forms.gle/dK1U2oTjjXXxa2RD8
Visite nosso canal no Youtube: https://bit.ly/MulheresSustentaveis
O nome de batismo da nossa convidada deste episódio é Zoraide Gomes, mas por conta do seu trabalho no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, ela ficou popularmente conhecida como Cris dos Prazeres. A Cris é orientadora social e ativista na promoção da educação há mais de 23 anos. E coordena o Reciclação, programa de mobilização social que promove a coleta de resíduos e o incentivo ao consumo consciente, uma metodologia que começou dentro da sua comunidade e tem se espalhado por outros territórios.
Nesse papo ela relata como engajou toda a vizinhança nesse processo de repensar a vida urbana e o meio ambiente. Cris compartilha sua jornada e a inspiração que encontrou em outras lideranças femininas, apesar de enfrentar críticas e estereótipos associados às favelas. Ela enfatiza a importância do compartilhamento de conhecimento e da educação, particularmente em saúde e prevenção. Para avançar em iniciativas de gestão de resíduos, engajamento comunitário e o movimento Lixo Zero, os ingredientes utilizados foram o amor, a conexão e o diálogo. Com isso, ela conseguiu se conectar com diferentes gerações, de crianças a idosos, para criar um senso de comunidade e promover um estilo de vida sustentável.
Suas iniciativas tem levado a resultados positivos, como membros da comunidade assumindo a responsabilidade pela reciclagem e reutilização de materiais. "Precisamos de paciência e diálogo contínuo para promover mudanças duradouras, e fazer abordagens inovadoras para espalhar a consciência sobre a sustentabilidade", ensina. Cris reflete sobre o impacto da pandemia de COVID-19 em sua comunidade e a necessidade de apoio emocional e acesso a recursos essenciais. E fala sobre seu envolvimento no empoderamento feminino na tecnologia por meio do programa Vai na Web, reconhecido e premiado recentemente em evento no Museu do Amanhã. O Vai na Web visa a capacitar e oferecer oportunidades de emprego para jovens de baixa renda na área de tecnologia. Desde então, o programa fez a transição para um formato online e expandiu seu alcance para mais de cem territórios. Ela opera como uma escola de tecnologia que não apenas oferece treinamento, mas também fornece projetos do mundo real para os alunos trabalharem, fazendo a ponte entre o aprendizado e a experiência profissional. Cris enfatiza a importância da inclusão de gênero e da colaboração com vários parceiros e voluntários para alcançar seus objetivos. O programa tem sido bem-sucedido em capacitar a nova geração de nativos digitais que estão ansiosos para adquirir conhecimento e contribuir para a indústria de tecnologia.Ela também fala sobre o empoderamento das mulheres na tecnologia, enfatizando a flexibilidade que ela oferece para que elas trabalhem em casa e equilibrem suas responsabilidades. E menciona que o reconhecimento que receberam ao ganhar o prêmio Woman in Tech é uma honra e afirmação de seu compromisso em criar oportunidades para jovens, especialmente mulheres, no setor de tecnologia. Ela expressa suas crenças feministas e a crença no poder da energia positiva para impactar e inspirar as mulheres. Cris conclui discutindo a importância da gratidão e de encontrar força interior em tempos desafiadores, e como isso a ajudou a navegar em sua própria jornada.Venha conferir essa papo e o que nossa entrevistada fala sobre a espiritualidade e a importância de sair da zona de conforto. Cris acredita que os desafios são necessários para o crescimento pessoal e que eles nos ensinam a resolver problemas. E enfatiza a necessidade de ser grata por experiências do dia a dia, como respirar e ter comida na mesa. Ela incentiva a celebração de pequenas vitórias e a prática da gratidão para alimentar nossa energia e felicidade.
Assista no Youtube: https://youtu.be/hneb1YFYAsk
Entre em nossa comunidade e fique por dentro das novidades: https://chat.whatsapp.com/LNTLYLVz4o1AEurZPxk6Pn
The podcast currently has 37 episodes available.