Episódio 1: Criança não é adulto pequeno
Devido ao nascimento de crianças com múltiplas deficiências, a epidemia do Zika despertou uma grande atenção científica. Havia muitos grupos interessados na compreensão daquela nova patologia. E muitas pesquisas foram conduzidas com esse objetivo. Mas você já parou para pensar que, no centro desses esforços, estavam os bebês e as crianças diagnosticadas com a Síndrome Congênita do Vírus Zika? Como foi fazer pesquisa com crianças tão pequenas e com múltiplas deficiências? Nesse episódio, a gente vai conhecer como Mariana Leal, Carine Wiesiolek, Maria Lúcia Galvão, Georgia Lima e Afonso Tavares, que conduziram pesquisas sobre o Zika, adaptaram seus métodos e teorias em meio à epidemia.
Página do episódioCurrículo Lattes da Thais ValimCurrículo Lattes de Irene do Planalto Chemin.Currículo Lattes de Mariana LealCurrículo Lattes de Carine WiesiolekCurrículo Lattes e Instagram de Maria Lúcia GalvãoCurrículo Lattes de Georgia LimaCurrículo Lattes de Afonso Rodrigues Tavares Netto TAVARES-NETTO, Afonso et al. “Avaliação da funcionalidade de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus baseada no conceito Bobath: Uma série de casos“. Movimenta 3, pp. 465-475, 2020.TAVARES-NETTO, Afonso. Funcionalidade, participação escolar e qualidade de vida de escolares com paralisia cerebral da rede pública municipal do Recife. Dissertação [Mestrado em Fisioterapia]. Recife, UFPE, 2019.DE PAULA, Georgia Lima et al. “Vomiting and gastric motility in early brain damaged children with Congenital Zika Syndrome“. Journal of pediatric gastroenterology and nutrition 75, pp. 159-165, 2022. DE PAULA, Georgia Lima. Motilidade gástrica, intolerância à dieta e estado nutricional em pré-escolares com microcefalia por Síndrome de Zika Congênita. Dissertação [Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente], Recife, UFPE, 2019.LEAL, Mariana et al. “Hearing loss in infants with microcephaly and evidence of Congenital Zika Virus Infection – Brazil, November 2015-May 2016″. Morbidity and Mortality Weekly Report 65, pp. 1-4, 2016.LIMA, Danielly et al. “Análise do desempenho funcional de lactentes com Síndrome Congênita do Zika: Estudo longitudinal”. Fisioterapia e Pesquisa 26(2), pp. 145–150, 2019.MONTEIRO, Milena et al. “Efeito em curto prazo de dois protocolos de hidrocinesioterapia em crianças com Síndrome Congênita associada à infecção do vírus Zika”. Acta Fisiátrica 26(4), pp. 186-191, 2019.VALIM, Thais. “Crianças”. In: FLEISCHER, Soraya; LIMA, Flávia (orgs). Micro: Contribuições da Antropologia. Brasília: Athalaia, 2020, pp. 65-77.VALIM, Thais. “Sintomas e tratamentos: Fases de cuidado de bebês nascidos com a Síndrome Congênita do Zika Vírus”. In: MARQUES, Barbara; LUSTOSA, Raquel; VALIM, Thais; FLEISCHER, Soraya. (Orgs.). Micro-histórias para pensar macropolíticas. São Carlos: Áporo editorial, 2021, pp. 96-100. VALIM, Thais. “Science for what? Science for whom?“. CORTH Blog, sussex, 2018. FLEISCHER, Soraya. “Tudo bonitinho: Pensando ética na prática e pelo avesso nas pesquisas sobre o Vírus Zika no Recife/PE”. Anthropologicas 33(1), 2022. DINIZ, Debora. Zika: Do sertão nordestino à ameaça global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.Transcrição completa do episódio.BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90. São Paulo, Atlas, 1991.Rádio Kere-kere, coletivo de podcasts de Ciências Sociais e AntropologiaSonoplastia: “Stereo Babies”, de bone666138.Música da série: “Suporto perder”, do álbum Virada na Jiraya de Flaira Ferro.Imagem do header: “Acesso geográfico atual de crianças com SCZ na Região Metropolitana do Recife, PE, 2018”. In BRITO, Patrícia Meireles. Sobrecarga e qualidade de vida de mães cuidadoras de crianças com síndrome congênita do vírus Zika no estado de Pernambuco: associação com desempenho funcional de criança e acesso geográfico aos serviços de saúde utilizados. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia). Orientadora: Karla Mônica Ferraz Teixeira Lambertz. Universidade Federal de Pernambuco: Recife, 2018, p. 58.Coordenação do Mundaréu: Soraya Fleischer e Daniela ManicaApresentação: Irene do Planalto Chemin.Coordenação da série “Ciências do Zika”: Irene do Planalto Chemin, Mariana Petruceli e Soraya Fleischer.
Consultoria em podcast: Irene do Planalto Chemin do Caminho do Som Consultoria (@caminhodosomconsultoria).Cientistas entrevistadas em Recife: Afonso Tavares Netto, Carine Wiesiolek, Georgia Lima, Mariana Leal, Maria Lúcia Galvão.Cientistas entrevistadoras: Isabella Barbosa, Isadora Valle, Mariana Petrucelli, Thais Valim.Transcrição da entrevista: Caroline Franklin, Evelyn Sâmia, Isabella Barbosa, Laura Coutinho, Lola Mascarenhas, Mariana Petrucelli, Thais Valim.Produção do roteiro: Thais Valim.Corte de áudios: Thais Valim e Irene do Planalto Chemin.Montagem e edição: Irene do Planalto Chemin.Transcrição do episódio: Thais Valim e Mariana Petruceli.Revisão da transcrição do episódio: Irene do Planalto Chemin e Soraya Fleischer.Projeto de pesquisa: “Uma Antropologia da Ciência do Zika: Resultados, retornos e epistemologias”.Equipe do projeto de pesquisa: Ana Paula Jacob, Caroline Franklin, Isadora Valle, Laura Coutinho, Mariana Petruceli, Thais Valim.Coordenação do projeto de pesquisa: Thais Valim e Soraya Fleischer.Financiamento: Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília; Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal; Bolsa Produtividade do CNPq. Conteúdo do sítio eletrônico: Thais Valim, Soraya Fleischer e Daniela Manica.Divulgação: Equipe do Mundaréu.Agradecimentos: Agradeço especialmente aos quatro cientistas que toparam conversar conosco e posteriormente concordaram com a utilização de seus áudios nesse episódio. Muito obrigada, Afonso, Carine, Georgia, Mariana e Malu! Também agradeço Mateus Raynner André, Neusa Valim e Samyra Akasha, que palpitaram em versões desse roteiro, e, como sempre, obrigada a Daniela Manica e toda a equipe do Mundaréu, em Brasília e em Campinas, por todo o excelente trabalho! Por fim, dedico esse episódio a todas as crianças diagnosticadas com a SCVZ e suas famílias. Que essa epidemia não seja esquecida, que suas histórias continuem visíveis, que suas demandas de saúde recebam a atenção necessária.
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