Minas Gerais vive uma relação atribulada com a mineração. Os recursos financeiros da exploração mineral sustentam as contas de municípios, mas os danos ambientais causam preocupação e levantam questionamentos quanto à viabilidade dessa atividade econômica. A Vale ocupa papel central nesse debate: maior empresa do setor no país, a companhia era responsável por barragens que se romperam em Minas, tem importante papel como geradora de empregos e é questionada judicialmente por não pagar impostos aos municípios mineradores. A cobrança desses valores e a rediscussão do modelo de exploração minerária em Minas e no Brasil são o tema de dois documentos redigidos pela Amig, a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil. Os textos foram entregues aos presidenciáveis e pretendem pautar a discussão sobre o tema nos próximos anos. O presidente da Amig, José Fernando Aparecido de Oliveira, é o entrevistado de Vivian Menezes no Mundo Político.

Estamos a menos de 20 dias do primeiro turno das eleições. As pesquisas eleitorais disponíveis até o momento mostram estabilidade na polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula. O petista tenta, inclusive, uma inédita vitória de um candidato de oposição ainda no primeiro turno das eleições. Como incumbente, Bolsonaro tenta levar a eleição para o segundo turno e busca reverter a desvantagem medida em diversos institutos de pesquisa. Outras candidaturas tentam a virada nessa reta final, principalmente aqueles que aparecem em terceiro e quarto nos levantamentos: Ciro Gomes e Simone Tebet. Todos esses candidatos ainda se movimentam na tentativa de influenciar os eleitores. Esse cenário é o tema da entrevista de Vivian Menezes com o cientista político Humberto Dantas.

Como o Partido da Mulher Brasileira se prepara para as eleições de 2022 em Minas Gerais? A legenda tem candidato ao governo estadual, Cabo Tristão, o entrevistado de Vivian Menezes no Mundo Político. Tristão comenta se existe alguma incoerência da sigla lançar um homem na disputa e relembra o cenário político que impediu a candidatura dele ao Governo de Minas em 2018 pelo PSL. O candidato faz críticas ao governador Romeu Zema e se apresenta ideologicamente ao eleitor. Cabo Tristão se posiciona favoravelmente ao presidente Jair Bolsonaro e comenta as propostas dele para as áreas de educação e de segurança pública. Ele avalia, ainda, a situação financeira do estado, fala sobre o relacionamento que pretende ter com o Legislativo se eleito governador e comenta os planos dele para a área de mineração.

As manifestações do Dia da Independência foram o assunto político da semana. Na Resenha do Mundo Político, os jornalistas Vivian Menezes, Heitor Peixoto e Marco Antonio Soalheiro relatam os principais fatos e como analistas e o meio político interpretaram o comportamento do presidente Jair Bolsonaro durante a cerimônia. O programa também apresenta os números das pesquisas eleitorais e mostra as movimentações dos principais candidatos ao governo de Minas e ao Palácio do Planalto.

As comemorações do Bicentenário da Independência, em Brasília, contaram com a participação do presidente Jair Bolsonoro e com manifestações encabeçadas por apoiadores dele. No palanque principal do evento, foram sentidas as ausências dos chefes dos demais poderes da República. O comportamento do presidente no evento era tema de preocupação de aliados, uma vez que críticas ao sistema de votação e a ministros do Supremo poderia ser vistas como uma tentativa de ruptura institucional. As falas do presidente, contudo, causaram impacto no meio político e até no cenário internacional. Para analisar as repercussões da celebração do Sete de Setembro, a jornalista Vivian Menezes recebe o cientista político Oswaldo Dehon.

O Brasil completa em 2022 o Bicentenário da Independência. O evento, pintado em cores míticas no quadro de Pedro Américo e registrado na abertura do Hino Nacional, marca o nascimento de um país independente de Portugal, mas ainda escravagista e com várias heranças coloniais. Quais foram os fatos que permitiram o gesto de Pedro I em 1822? Que país surgiu após o grito de "Independência ou Morte"? E que Brasil é esse que se projeta para o futuro? Esses são os temas da entrevista da jornalista Vivian Menezes com o historiador Luiz Carlos Villalta.

A sexta entrevista da série com os candidatos e as candidatas ao Governo de Minas é com a candidata do PCO Lourdes Francisco. Ela apresenta as motivações do partido ao apresentar o nome dela e explica que a candidatura é uma forma de divulgar a sigla ao eleitorado. Francisco comenta o que o PCO entende por revolução e defende os principais pontos da campanha. A candidata sinaliza o desejo de acabar com os vestibulares e ampliar o acesso ao ensino superior no estado. Ela comenta o tema da mineração, fala sobre a proposta de extinção da Polícia Militar e avalia o desempenho do governador Romeu Zema. Lourdes Francisco aponta, ainda, como deve ser o relacionamento dela com o Legislativo caso seja eleita governadora de Minas Gerais.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (01/09) mostra o governador Romeu Zema com liderança folgada na disputa pelo Governo de Minas. O levantamento também apresentou Cleitinho Azevedo encabeçando a disputa mineira por uma vaga no Senado. Em nível nacional, o primeiro debate televisivo e os atos de campanha impactaram na disputa presidencial: a chamada terceira via cresceu, mas ainda sem impactar na polarização entre Lula e Bolsonaro.

A disputa eleitoral entra no seu mês decisivo. Setembro cobre quase que todo o período de campanha eleitoral e contempla a maior parte da propaganda em rádio e TV. Os principais candidatos se desdobram em compromissos nos estados e em registros para o uso em peças audiovisuais e fotográficas. Os comandos das campanhas traçam estratégias a partir das várias pesquisas que são divulgadas semanalmente. Os levantamentos também ajudam os eleitores na decisão entre o voto ideológico e o voto útil. Esse cenário é o tema da entrevista da jornalista Vivian Menezes com o professor de Comunicação Política Wilson Gomes.

O cenário de ataques à democracia, informações pouco confiáveis e retorno do conservadorismo no país é uma das inspirações do jornalista e escritor Rodrigo Alvarez para o livro "O Candidato: uma sátira contemporânea”. Em entrevista a Vivian Menezes, o autor fala sobre o processo de elaboração da obra e sobre a importância de rever fatos e elementos da história brasileira para compreender e mudar a realidade vivida hoje pelo país. Alvarez faz uma reflexão sobre o valor do discurso e sobre a falta de compromisso com a palavra dita. O jornalista avalia o atual contexto brasileiro e acredita que os ataques às instituições democráticas e a expansão de valores conservadores são reações violentas a mudanças sociais importantes realizadas no país nos últimos anos.