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By Luciano Mattuella e Thaiane Paschoal
The podcast currently has 49 episodes available.
Olá, pessoal,
Tem aqueles que gostam de ler antes de dormir, tem outros que aproveitam cada minuto livre para terminar as últimas páginas do capítulo. Tem os que preferem ler no Kindle, mas também tem outros que não abrem mão da textura do papel. Para alguns, a leitura é um calmante, para outros é uma companhia. Em um país que infelizmente lê tão pouco, podemos até dizer que ler é um ato de resistência.
De qualquer forma, todo leitor tem uma história muito particular com este hábito. Alguns entraram neste mundo pelos clássicos, outros pelas aventuras de Harry Pottter, e alguns outros pelos mistérios de Agatha Christie.
Se vale a máxima de que nós somos lidos pelos livros que lemos, então muito de quem somos passa pelas leituras que nos acompanham ao longo da vida.
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre hábitos de leitura e bons livros.
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Você também pode escrever para nós - inclusive com sugestões de pautas - para: [email protected] ou por DM no @nasaladeesperapod .
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Links citados no episódio:
PRÉ-VENDA do livro “Jabuticabas maduras e outros contos”, da Thai: https://www.editorazouk.com.br/pd-96ec55--pre-venda-jabuticabas-maduras-e-outros-contos.html?ct=&p=1&s=1
Informações sobre o Clube do Livro do Mon Soleil: https://www.instagram.com/p/C9dGPPFO8Ff/?img_index=1
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O "Na sala de espera" é apresentado por Luciano Mattuella (@lucianomattuella) e Thai Paschoal (@thaipaschoal). A produção de som é realizada por Paulo Pereira (@cademeudiscovoador) e a identidade visual por Honeybe Brand (@honeybebrand).
Olá, pessoal,
Talvez já tenha passado pelo seu feed algum vídeo de uma mulher jovem ensinando truques e dicas para cuidar da casa, não? Seguindo a tendência das “tradwives” (“esposas tradicionais”, em bom português) norte-americanas, por aqui já está rolando todo um movimento de mulheres orgulhosas por cuidar da casa e estar sempre bem arrumadas para os seus maridos… Enfim, nestes tempos em que parece que estamos dando alguns passos para trás, não surpreende que surjam conteúdos que glorificam a manutenção dos papéis de gênero tão determinados pela lógica do patriarcado.
Falando em conteúdo nas redes, será que vale tudo pela audiência e pelo engajamento? Há poucos dias, vimos um crime sexual ser denunciado no episódio de reencontro do reality show Casamento às Cegas, e causou certo desconcerto que o programa tenha sido mantido no ar. Será que a polêmica já está valendo mais do que a ética? Onde fica a linha que separa entretenimento de cumplicidade com o pior?
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre as novas esposas-troféu e o vale tudo pela audiência.
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Links citados no episódio:
Livro “Videologias” de Maria Rita Kehl e Eugenio Bucci: https://www.boitempoeditorial.com.br/produto/videologias-152377
Novo álbum de Shaboozey: https://open.spotify.com/artist/3y2cIKLjiOlp1Np37WiUdH?si=7axHrmdSQYmOQjEmwyp4Bg
Episódio do podcast “O assunto” sobre contratos de namoro: https://open.spotify.com/episode/1XLSkXwm38upZzDecxok56?si=7888514310664e7a
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Para saber mais sobre o Clube do Livro do Espaço Mon Soleil, acesse: https://www.instagram.com/monsoleil.art/ .
Assine a nossa newsletter: https://notaderodape.substack.com .
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O "Na sala de espera" é apresentado por Luciano Mattuella (@lucianomattuella) e Thai Paschoal (@thaipaschoal). A produção de som é realizada por Paulo Pereira (@cademeudiscovoador) e a identidade visual por Honeybe Brand (@honeybebrand).
Olá, pessoal,
Se até algum tempo os filtros nas redes sociais serviam para amenizar alguma imperfeição ou para esconder um traço que não gostávamos, hoje em dia parece que a coisa foi ainda mais longe: cada vez mais somos expostos a rostos desfigurados, lábios inchados e barrigas que nem parecem humanas. O que aconteceu em tão pouco tempo para que a ideia de beleza não fosse mais o padrão? Como os filtros deixaram de conformar a aparência a um ideal e passaram a deformar rostos e corpos? O que acontece com a nossa subjetividade quando vivemos em uma realidade alterada a ponto de nos parecer estranha até demais?
E já que a pauta é alterar a realidade, que tal olharmos um pouco mais de perto para um novo fundamentalismo religioso que parece ter tomado conta do mundo, especialmente entre as gerações mais novas? Estamos falando destes jovens com tatuagens de figuras cristãs, adornados com crucifixos e imagens santas, que muitas vezes sustentam ideais tão ou mais conservadores do que as gerações que os antecederam… Não seria de se esperar que cada geração levasse mais longe os ideais progressistas?
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre a realidade filtrada em que estamos vivendo e sobre o novo fundamentalismo religioso.
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Links citados no episódio:
Para ter notícias sobre o curso “Amor sob demanda: a psicanálise dos reality shows”: https://www.instagram.com/monsoleil.art/
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Olá, pessoal,
As recentes enchentes no Rio Grande do Sul colocaram em xeque a alcunha auto-intitulada de Porto Alegre como “a capital da inovação”. Enquanto o pessoal da tecnologia e da inteligência artificial criava “apps” e fazia “brainstorms”, quem realmente botou a mão na massa foram voluntários e profissionais de áreas bem menos… inovadoras. O que nos leva à pergunta: de que mesmo vale tanto palavreado técnico quando ele não é revertido em ações práticas? Qual a função de tanto “tech” quando o mais útil foram as mãos em carne e osso que resgataram pessoas ilhadas e estenderam um prato de comida nos abrigos? Tecnologia sem pensamento tem algum utilidade? É muito “creator” e muito pouca criatividade…
Enquanto isso, na internet, um casal de subcelebridades criou um perfil de rede social para o seu filho ainda nem nascido. Sim, um perfil de Instagram para um feto. Isso faz sentido? Será que é ético expor a - ainda nem - vida de alguém em troca de engajamento e visibilidade? Será que não estamos, todos nós, tornando a nossa intimidade uma mercadoria, fazendo de nossa existência uma grande “publi”?
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre tecnologia sem pensamento e sobre pessoas como produtos.
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Olá, pessoal,
Depois de um episódio gravado com as águas tomando conta do Rio Grande do Sul, voltamos com a proposta de olhar para os escombros. Muito se falou sobre os efeitos da pandemia para a saúde mental, alguns diziam até que haveria uma nova pandemia, mas de sofrimento psíquico. Ainda não temos dados muito claros sobre essa hipótese, mas as enchentes por aqui relançaram a questão: como eventos catastróficos impactam o nosso psiquismo? O que podemos esperar a partir de agora, com as pessoas voltando para - o que sobrou - de suas casas? E para quem não foi materialmente atingido, quais as repercussões subjetivas?
Além disso, nestas últimas semanas ficou ainda mais evidente uma tendência das redes sociais: a “positividade tóxica”. Para quem estava fora do Rio Grande do Sul, a sugestão era de “não olhar para as imagens tristes” e manter “uma atitude positiva” frente a tragédia vizinhas. Para quem mora aqui, não foram poucas as mensagens, talvez bem intencionadas, de que agora era “bola pra frente” e de que “vai dar tudo certo”. Para piorar, também muitos têm se apresentando como os anunciantes do pior, afirmando publicamente que as cidades atingidas nunca mais se reerguerão, ou que tudo está acabado. São os arautos da “negatividade tóxica”.
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre saúde mental pós eventos traumáticos e sobre positividade e negatividade tóxicas.
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Links citados no episódio:
https://juliaydantas.substack.com/p/caminhar-na-lama
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Sarau do Recomeço após a enchente de Porto Alegre: https://www.youtube.com/watch?v=SruVEDty_nM&t=2s
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Links para apoiar as vítimas da enchente no RS (e ações citadas no episódio):
Relato pessoal de Julia Dantas: https://juliaydantas.substack.com/p/a-casa-alagada
Desminta Fake News: https://www.instagram.com/agencia_lupa/
Ajude nossos animais: https://www.instagram.com/p/C6zvbWkuo11/
Rifa “Ler para reconstruir”: https://www.instagram.com/lerparareconstruir/
Escritora Rafaela Nunes: https://www.instagram.com/rafaelabnunes/
Pix por um conto de Camila Maccari: https://www.instagram.com/p/C6wyjUqup-q/
Livraria Taverna (apoie a livraria a se reerguer): https://www.instagram.com/livrariataverna/
Maple Store (apoie artesãs na reconstrução de sua casa e ateliê): https://www.instagram.com/p/C6zZpH8rIUq/
Compre de uma Editora independente gaúcha: https://www.editorazouk.com.br/
Texto Gabriela Leal trazendo lucidez para esse momento: https://www.instagram.com/p/C6tevWrOSuH/
Doações internacionais: https://www.instagram.com/p/C62GPh2OcSM/
Restaurante Capincho (apoio aos pequenos produtores): https://www.instagram.com/capinchorestaurante/
Volúpia Bar (suporte à comunidade de Lajeado e região): https://www.instagram.com/volupia_bar/
Alban Rossollin (produção de marmitas e alimentos): https://www.instagram.com/alban_rossollin/
Olá, pessoal,
Nos últimos tempos, o termo “cultura woke” tem tomado conta do cenário cultural norte-americano. Mais recentemente, esta ideia também tem sido veiculada aqui no Brasil, com acentuada ênfase sobre o seu viés político. Integrantes de ideologias reacionárias têm feito uma espécie de cruzada contra toda e qualquer produção artística que esteja desperta - daí o termo: woke - para questões como feminismo, racismo e homofobia. O argumento destas pessoas é que a cultura woke seria uma forma de disseminação de um ideário que abalaria os alicerces da “família tradicional”. Bom, o contraponto óbvio é: por que o questionamento de dispositivos de violência há tanto presentes em nossas vidas gera desconforto entre a parcela mais conservadora da nossa sociedade? Se um filme, uma série ou uma música trazem consigo a palavra de uma cultura atenta às lógicas de segregação, por que a voz destes artistas não deveria ser escutada? A quem interessa não dar lugar às propostas de emancipação dos historicamente segregados?
O tema do silêncio, aliás, é a tônica do segundo bloco deste episódio. A partir do áudio de um ouvinte muito especial, Luciano e Thai discutem sobre as várias formas de silenciamento. Desde a dinâmica familiar até os altos escalões da política e de judiciário, não faltam cenários em que alguém é impedido de falar e de ter sua versão da história contada. Em situações de calamidades, muitas vezes o relato das vítimas é silenciado como uma forma de isentar da responsabilidade as autoridades públicas ou setores privilegiados da sociedade. Mas como fica o tecido social quando tão poucos têm direito à voz e tantos outros não são escutados?
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre a cultura woke e sobre as várias formas de silenciamento.
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Links citados no episódio:
Documentário “Boate Kiss - A tragédia de Santa Maria” (trailer): https://youtu.be/MCvD2tGSvSg?si=IXZXjd4MDzbsOP5Z
Comercial “We believe: the best man can be”: https://youtu.be/UYaY2Kb_PKI?si=-W8vQiPQiRq4NOUW
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Olá, caro ouvinte,
Imagina que um dia você acorda e decide que não vai respeitar mais nenhum limite ético. Você vai dizer para os seus colegas de trabalho exatamente o que você pensa deles, vai se valer da sua influência para burlar um processo seletivo, vai ministrar um curso que contradiz frontalmente o que seria esperado da sua profissão… Ou seja: você vai dar a si mesmo uma espécie de tempo sabático da ética. Vai fazer exatamente o que quiser, como quiser, para atingir os seus próprios objetivos, sem nem ligar para os outros. Já pensou? Bom, apesar de esse parecer um cenário extremo, não são poucos os perfis no Instagram e no TikTok que dão uma resvalada nesse quesito. Sejam as contas profissionais de terapeutas oferecendo a cura para todos os males ou sejam os criadores de conteúdos que navegam de polêmica em polêmica, nós sabemos que ética é hoje em dia um bem talvez um tanto mais negociável do que gostaríamos.
E quando nós vemos que é um amigo ou conhecido que embarca nessas? Ok, talvez essas pessoas não tenham mudado tanto no que se refere à sua postura ética, mas ainda assim não é incomum vermos os outros mudando à nossa volta. Melhor dizendo, será que isso não é até mesmo algo esperado? O tempo passa pra todos, afinal, e seria de se esperar que algumas pessoas queridas mudem tanto a ponto de não mais as reconhecermos. Mas será que isso não diz algo sobre o quanto nós desejamos que nossos amigos sempre estejam de acordo com a imagem que fizemos deles? Ainda que seja difícil de aceitar isso, muitas vezes as pessoas com quem convivemos têm alguma função na nossa vida e, quando elas mudam, também precisamos lidar com o fato de que é difícil manter o laço com aqueles que já não coincidem com o papel que atribuíamos a eles… Ou não seria essa mesma uma definição possível de amizades: estar perto do outro a amar todas as suas versões?
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre tirar um ano sabático da ética e sobre como lidar com os amigos cujas vidas mudam tanto.
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Olá,
Imagine que você está lá, passando de story em story, até que vê uma foto do seu colega de trabalho levantando peso na academia às seis da manhã. Bate aquela inveja, não bate? Você também queria ter esse ânimo e essa disposição, mas não rola. E aí vem até uma pontinha de culpa, também. Pois é, mas você sabe que ele detesta fazer exercícios, aliás, ele fala o tempo todo disso quando vocês estão lado a lado na empresa. Mas por que, mesmo sabendo disso, você ainda assim sente inveja?
Ou seja, mesmo sabendo que aquela foto não corresponde à realidade, ainda assim ela pega você e mexe com os seus sentimentos. Você sabe que seu colega detesta estar na academia tão cedo, ele sabe que você sabe disso, mas mesmo assim aquela realidade inventada funciona como se fosse verdade. O nome disso, caro ouvinte, é cinismo: uma forma de laço social que organiza a nossa vida há algum tempo.
Ou será que isso é só papo de millennial ficando velho e criticando tudo o que é novo? Será que os millennials estão se tornando conversadores, algo que sempre temeram? Por que será que a geração Z provoca tanto ressentimento? Das duas, uma: ou eles estão vivendo da forma que os millennials sempre quiseram viver, ou eles estão colocando em xeque o que as gerações passadas tinham como tão seguro… Ou é outra coisa?
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre o cinismo nas redes sociais e sobre os millennials entrando na crise de meia idade.
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Olá, pessoal,
Você deve ter reparado nos últimos tempos um crescimento significativo de posts sobre o uso de álcool. Algumas publicações nos convidam a pensar o lugar da bebia em nosso cotidiano, o que pode ser uma reflexão interessante. Outras, entretanto, assumem um tom mais duro, para não dizer até mesmo um tanto autoritário: “Você deveria repensar a sua relação com álcool” ou “Saiba porque o álcool está destruindo a sua vida!”.
Entre conselhos e imperativos, o fato é que temos acompanhado um aumento no discurso de proibições auto-impostas, não só no que se refere ao uso de drogas lícitas e ilíticas, e também não só nos setores mais conservadores da sociedade. Por que será que, mesmo entre os progressistas, tem virado pauta as imposições de um modo de vida para si e para os outros?
Talvez esse seja um fenômeno típico das redes sociais, afinal, todo mundo tem algo a dizer quando está com um celular na mão. E muitos destes temas acabam surgindo através de pessoas com maior influência nas redes, o que levanta um outro ponto: o quanto devemos nos importar com a opinião de quem se faz conhecer no Instagram e no TikTok? Entretanto, nem sempre quem se destaca só fala sobre os temas da moda, ou de forma superficial.
Será que não somos muito duros com quem ganha maior relevância, não só nas redes, mas na sociedade? Por que será que temos um certo ranço de quem se destaca? Em um mundo em que quem aparece acaba sendo mais valorizado, será que não temos inveja daqueles que são mais vistos? Quando criticamos alguém por estar em destaque, será que não estamos almejando estar no lugar dessa pessoa, ainda que não admitamos isso?
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre as proibições auto-impostas e sobre as marteladas em pregos que se destacam.
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Link indicado no episódio:
https://open.spotify.com/episode/0MvFIhzj7mu1wo8M54Pd6P?si=b24d40ac86e047ba
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