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By Não é por rosas
The podcast currently has 13 episodes available.
O dia 20 de novembro marca o dia da morte de Zumbi, um dos últimos líderes do Quilombo dos Palmares. Desde 2003, essa data entrou para o calendário brasileiro como o dia da Consciência Negra.
Entender porque um dia para se refletir sobre a luta e resistência negra passa necessariamente pela história. O Brasil tem 516 anos dos quais 350 foram vividos com a prática da escravidão, há 128 anos a abolição aconteceu. Fomos o país que mais recebeu negros escravizados, mais de 5 milhões de pessoas, e também o último país no mundo a abolir a escravidão.
Ter consciência de algo envolve conhecer o passado, por isso o nosso GT de Igualdade Racial convidou para um bate papo mais que necessário o professor Dr. Alexandre de Castro Catharina e a Procuradora Líbia Suzana da Silva para abordarmos o assunto com a importância que ele merece. A mediação desse bate papo foi da nossa membro Dra. Priscila Gomes.
São muitos os desafios da inclusão da pessoa com deficiência, sobretudo para a mulher, que além de enfrentar o machismo presente na nossa sociedade, precisa lutar contra atitudes e preconceitos que prejudicam sua trajetória pessoal e profissional.
Poder trazer essas discussões para a mesa e construir pontes entre experiências e visões de mundo tão diferentes é o que nos inspira e motiva. Vem com a gente, toca o play!
Perto de completar dois anos da sua criação, a Patrulha Maria da Penha é um importante Projeto no Combate à Violência contra a Mulher, atuando na fiscalização de medidas protetivas, dando assistência à mulher e realizando visitas de acompanhamento às estas mulheres. Desde que foi criada, em agosto de 2019, a Patrulha Maria da Penha já realizou 45 mil fiscalizações de medidas protetivas. Em tempos de pandemia, o trabalho dos agentes praticamente dobrou. Passou de 4,3 mil atendimentos no primeiro bimestre de 2020 para 8,6 mil no mesmo período deste ano. Dados revelados pela coordenadora do Projeto a tenente-coronel Claudia Moraes, nossa convidada, às nossas membros Vanessa Suhett e Beatriz Walcher.
"A gente não comemora a prisão desses homens. A gente comemora a vida dessas mulheres" afirma Claudia Moraes, que tem mestrado em ciências sociais e especialização em gênero e direito pela EMERJ.
Mergulha com a gente nesse bate papo incrível!
As questões de gênero permeiam todos os âmbitos da vida! E no Direito Tributário não é diferente. Há diversos aspectos que interferem e diferenciam, direta e indiretamente, homens e mulheres. Pensando nisso as advogadas Julia Kerr e Christine Simões conversaram com o advogado, professor e sócio proprietário da BWF Advocacia e Consultoria Jurídica, Paulo André Barbosa, para tratar sobre tributação e tutela efetiva de direitos, passando pela Pink Tax, tributação de pensão alimentícia e vários outros temas que precisam ser mais visibilizados. Precisamos debater um tema que é essencial para equidade que tanto almejamos nos processos de pensão de alimentícia e tantos outros que afetam mulheres, filhos, famílias inteiras. O direito tributário mata de forma silenciosa, com essa frase dita pelo nosso convidado você já pode imaginar como está esse episódio.
Vem com a gente!
A cultura do estupro é um assunto que precisa cada vez de mais discussões e nomes importantes reforçando sobre como a sociedade trata banalmente algo tão sério e grave.
O termo “cultura do estupro” surgiu entre a década de 60 e 70, época de grandes mobilizações feministas nos EUA, Europa e, apesar do regime de ditadura militar instaurado no Brasil, aqui também tiveram diversas manifestações em favor da mulher.
Hoje, a cultura do estupro continua latente, mulheres ainda são julgadas pelas roupas que vestem, o comportamento que adotam, lugares que frequentam, o que bebem e até pela maneira como andam, tudo pode ser considerado “motivo” para serem estupradas.
De acordo com o Anuário 2020, divulgado pelo Fórum de Segurança Pública, 181 estupros são registrados por dia no Brasil.
Como podemos enfrentar o aumento na violência sexual? Nossa membro Cris Dias convidou a jornalista Ana Paula Araújo para um bate papo sobre o tema e a experiência dela ao escrever o livro Abuso.
Vem com a gente!
A realidade da sociedade brasileira é permeada por inúmeras características dentro de sua forma de estruturação extremamente problemáticas, principalmente, no que tange ao tratamento dado à parcela feminina do país. Percebe-se que a relação homem-mulher tem incontáveis paradoxos quando diz respeito à autonomia feminina, o maior exemplo disso se encontra nas nossas leis, em especial no Código Penal e de Processo Penal, onde de forma bem clara observa-se um retrato preciso de uma sociedade conservadora e patriarcal.
A atuação do Estado sendo representado pelos servidores públicos tem papel determinante dentro das instituições e na efetivação do direito daquela mulher violentada ou até mesmo na perpetuação do ciclo de violência. O processo de revitimização é afetado por inúmeros fatores e falhas que, além de prejudicar a promoção da justiça novamente coloca a vítima em situação de vulnerabilidade. Essa violência de cunho institucional está presente (de inúmeras formas), em determinadas situações que podem ter início no tratamento recebido pela vítima por parte dos servidores até a impunidade do agente criminoso.
Aqui não tem tabu! Vem com a gente, porque é conversando que damos o primeiro passo para enfrentar esses dilemas.
Vivemos atualmente um intenso processo de mudanças no mundo do trabalho, baseado nas formas contemporâneas de organização da produção, gerando um contexto onde as condições de trabalho tornam-se cada vez mais flexíveis. Acarretando o aumento da precarização dos postos de trabalho, evidenciado na instabilidade dos empregos, na informalização, no trabalho subcontratado e em tempo parcial, e ainda na perda de direitos e garantias trabalhistas historicamente construídas.
O crescimento do desemprego, o aumento dos postos de trabalho de subcontratação, temporário, com jornada parcial e com menores rendimentos concentram, principalmente, a mão de obra feminina. Uma realidade permeada, fundamentalmente, pelas desigualdades de gênero construídas social e culturalmente.
A nossa missão junto com as advogadas Patricia Bordinhão e Daiene Preissler e a socióloga política e filósofa Jessica Miranda é olhar para essa realidade com incômodo e assombro, questionando o que temos, como chegamos até aqui e que futuro precisamos construir.
Uma conversa para abrir a cabeça, inspirar, provocar e questionar. Vem com curiosidade!
A violência contra a mulher, além de se configurar uma das mais frequentes violações de direitos humanos no mundo, é um grave problema de saúde pública. Além de afetar a liberdade, a autonomia, o desenvolvimento pleno de meninas e mulheres, e a própria sobrevivência, repercute também de forma importante na saúde mental de quem sofre ou já sofreu violência.
Para esse bate papo as advogadas Vanessa Suhett e Julia Kerr convidaram a psicóloga Patricia Villaça para tratar de um tema difícil, uma realidade que assusta, mas que só é possível avançarmos conversando e enfrentando os dilemas que envolvem a violência de gênero.
No mês que celebramos a maternidade, a Comissão da Mulher da ABA-RJ traz um uma importante reflexão sobre os fatores que estruturam a relação da mulher com a maternidade e posteriormente com seu filho, além de compreender as formas de poder estabelecidas nestas relações. E quanto o posicionamento das mulheres frente ao mundo, a construção de sua identidade e o valor dado à maternidade fazem parte destas reflexões.
Para nos contar um pouco sobre como que é a maternidade real que a psicóloga Carol Galvão topou conversar com a advogada Patricia Bordinhão e dividir a experiência dela. Mãe de 2 filhos pequenos, ela falou como foi a história dela sendo mãe e o por que a maternidade é um lugar de poder que precisa ser debatido.
Já ficou curiosa para saber mais? Então aperta o play e vem coma gente desconstruir a figura da mulher-mãe que a gente tanto ouve falar por aí.
As medidas de isolamento social iniciadas com o intuito de conter o avanço da pandemia de COVID vêm causando diversos impactos econômicos, sociais e na própria saúde da população. Os serviços de saúde vêm, desde então, tendo que se adaptar a essas mudanças, de maneira a permanecer atuante e eficiente frente aos agravos e doenças. Um desses impactos, conforme demonstram diversos estudos, é o do aumento da violência doméstica, principalmente contra mulheres e crianças. É um enorme desafio de todos os profissionais de saúde reconhecer e acompanhar com mais atenção os indivíduos e famílias com maior vulnerabilidade, tanto às doenças biológicas como à violência doméstica. Para esse bate papo contamos com a participação das advogadas Nattasha Feighelstein e Danielle Vasconcelos, presidente e vice presidente da Comissão da Mulher da ABA-RJ, e da nossa convidada Dra Karen Xavier, titulada em medicina de família e comunidade pela AMB, apaixonada pelo SUS há 16 anos, nos apresenta os desafios de quem trabalha diariamente na linha de frente e mantém o olhar atento e empático para situações tão difíceis e desafiadoras.
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