Ah, o desenvolvimento, o crescimento econômico irrestrito... Vamos às compras. Seu Ford-T novinho, preto e clássico. Dançar um jazz aos finais de semana. Um sorvete depois do almoço. E aquela roupa nova que acabou de ser lançada, tem que ser aquela. Consumo desenfreado, compra e venda alucinantes.
Assim nascia o American Way Of life, de um Estados Unidos que cansara de ficar restrito ao próprio continente. Era preciso exportar, mas, antes da cultura, o que exportava era trigo, aço, petróleo, carvão. Exportava também dinheiro para uma Europa completamente devastada pela Primeira Guerra Mundial.
Os Estados Unidos são o máximo! Algumas baixas na Primeira Guerra, mas vá lá, tudo compensado pelo crescimento econômico desenfreado, os famosos e loucos anos 20. Entre a euforia de um mercado auto regulado, liberal clássico e um estado interventor keynesiano, havia uma pedra no caminho. No meio do caminho havia uma pedra, chamada de crise de 1929.
O crash da bolsa de valores denuncia toda uma estrutura econômica catastrófica. A primeira crise de tamanho global. A lenha na fogueira nazifascista. Mas, para compreendê-la, precisamos recuar no tempo e no espaço.
Como os EUA puderam se tornar o principal império econômico? Como se chegou até a crise? Algumas interpretações sobre o processo, tudo isso e muito mais, em mais um episódio do Navio dos Loucos. Solta o play, família!