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By Liliana Marques
The podcast currently has 18 episodes available.
Sabemos que o saber não ocupa lugar, que nunca ninguém leu livros a mais, só a menos, sabemos que ler é viajar sem sair do lugar, até sabemos que a escrita é uma arte e que sem ela estaríamos muito mais atrasados quer individualmente quer ao nível do colectivo. Mas também sabemos que há livrarias a fechar, que há pouco investimento na cultura, que o plano de ensino não nos cria hábitos de leitura e que há muita inacessibilidade e falta de representatividade na literatura.
O episódio de hoje é mais longo que habitual mas há conversas quando se fala de livros não se fala só de um livro nem só de uma história.
Queremos livros, queremos escritoras mulheres, queremos livros sobre mulheres, queremos literatura moderna, queremos ler presente e futuro, queremos vozes de hoje e queremo-las mais feministas que nunca. Os livros estão a ficar desempoeirados, as escritoras estão a ficar activistas e nós podemos ser mais activos na leitura. pelo menos é para isso que serve este episódio.
Era impensável passar à frente a ideia de fazer um episódio dedicado à beleza da literatura e o nome que veio logo à cabeça foi o da Helena Magalhães. Começou com um blog, passou pelo universo das revistas femininas, já tem livros de sucesso publicados e recentemente até fundou um clube de leitura digital. É uma mulher inspirador, cheia de histórias, cheia de livros e cheia de garra. Sentou-se no chão da sala dela, no ambiente mais acolhedor que já vi em toda a minha vida, com um gato dorminhoco quase a sair do plano da camera do zoom e falou-me sobre a história que a levou a querer escrever histórias.
Instagram da Helena Magalhães: @helenaimagalhaes
Instagram do HM Book Gang: @hmbookgang
Instagram do Nécessaire Podcast: @necessaire.podcast
Genérico: No Icon
Cláudia Figueiredo é uma mulher numa "mega tecnológica", a Huawei e falou comigo sobre como é que é trabalhar numa área determinantemente masculina, sobre tecnologia, desenvolvimento, ética e futuro. Tem-se falado muito de ética na tecnologia, de igualdade, responsabilidade e democratização, tudo isso está no ADN da Huawei. Não são só equipamentos tecnológicos de ponta, uma empresa também se faz de valores e de futuro.
Instagram: @necessaire.podcast
Email: [email protected]
Escrito e produzido por Liliana Marques. Genérico por No Icon.
Deficiência motora, deficiência auditiva, cognitiva, visual... é importante começar a falar de acessibilidade e se achas que este tema não está nada relacionado com beleza, então precisas mesmo de ouvir este episódio. Desde o tamanho de letra da rotulagem de um produto, ao tamanho desproporcional de uma embalagem de gel de banho ou creme de corpo, o mundo que nos rodeia pode servir a alguns mas não serve para todos e ninguém melhor que a Catarina para nos explicar conceitos como o Capacitismo e para nos fazer refletir sobre a falta de acessibilidade presente um pouco por todo o lado. Sensibilização e consciencialização, porque a acessibilidade depende de todos!
Sigam a Catarina: @especierarasobrerodas
Sigam o Nécessaire: @necessaire.podcast
Mail: [email protected]
Genérico por No Icon
Foi uma semana intensa e este episódio é o reflexo metafórico do que se passou. Desta vez não deu para responder a perguntas mas podem continuar a enviar pelo instagram: @lily.justlily ou por mail: lily@just-lily (também deixo o Twitter: lilianamarquesC)
PS - Não desesperem com as vossas cagadas. Embrace cagadas <3
O episódio de hoje é sobre a beleza de 2020, sim foi desafiante encontrar beleza num ano tão duro, e é também sobre a beleza dos novos começos, sobre nadar com tubarões e pronto... são uns quantos minutos de monólogo para te fazer reflectir.
Este é o último episódio desta segunda temporada e o último de 2020, por isso é um episódio bem diferente, uma forma de passar em revista este ano meio apocalítico que foi 2020, é um episódio em que meto água e em que nado com tubarões. É ainda um episódio em que agradeço a cada um de vocês por me ouvirem e por fazerem parte desta comunidade.
Boas festas e feliz 2021. Até breve.
Instagram: @lily.justlily
Já me ensinou muito sobre este universo da beleza e, muito embora possa vestir batas brancas e equipamento de laboratório, quando apresenta um produto ou conceito novo, fá-lo com a maior simplicidade provando uma mestria ímpar. Conhece a dermo-cosmética de trás para a frente e o mundo inteiro de frente para trás, há um ano teria sido mais complicado conseguir esta entrevista, a não ser que a gravássemos num lounge de aeroporto, embarca constantemente em grandes desenvolvimentos tecnológicos e desvenda, em primeira mão, algumas das maiores novidades de beleza dos próximos 5 anos. Sim, a Joana Nobre, que tem um apelido que lhe faz jus, já está a viver em 2023, mais coisa menos coisa, mas hoje satisfaz a minha imensa curiosidade sobre bastidores e numa elegância muito dela, conduz-nos pelos corredores da dermo-cosmética.
Instagram:
@lily.justlily
@joana_nobre
A arte e a beleza andam de mãos dadas, e achei importante trazer essa conversa aqui para o Nécessaire. Neste episódio falo com o artista plástico e digital Carlos Quitério, sobre a beleza da arte e a arte na beleza.
Não saberia viver sem arte, no meu pequeno quarto, onde gravo este podcast, tenho 8 quadros, gosto das paredes bem vestidas, gosto do que cada quadro me traz. A arte e a cultura pintam-nos a vida de significados que muitas vezes desconhecemos, fazem-nos chorar sentadas num chão de um Museu, provocam-nos sentimentos e sensações... às vezes a arte traz conforto, às vezes traz conflito, mas seria impossível viver sem arte e sem cultura, e se há algo que a pandemia veio provar, foi isso mesmo. O que seria de nós sem isto tudo? O que seria da humanidade sem cultura? A arte evoluí com os tempos e nós evoluímos com ela, numa dança que não cansa e que nada tem de fútil, a arte é-nos útil de uma forma mais profunda, mais intelectual. É uma das suas belezas, a forma silenciosa com que nos toca a alma, ou a forma gritante com que nos provoca. A arte e a cultura estão a passar um mau bocado com a crise pandémica, apoiem esta área, na medida em que vos for possível, até pode ser apenas seguindo um artista nas redes sociais, partilhando e promovendo os trabalhos de criadores.
A cultura não é tratada como um bem de primeira necessidade mas é extremamente necessária.
Convido-vos a passarem pelo site da Posterlounge, lá podem encontrar muitas obras para vestirem as vossas paredes ou então para oferecer a alguém que precise de um bocadinho de arte.
Instagram:
@lily.justlily
@carlosquisterio
Acho que devia ter colocado Harry Styles nos temas centrais deste episódio, e atribuo todas as culpas à Carolina Santiago, que é uma mulher criativa que revela muitas histórias através da fotografia, não sabe tirar o dedo do obturador mas sabe bem onde é que está o foco. Foram as redes sociais que lhe deram visibilidade e nelas que habita, desabafamos muito uma com a outra sobre alguns dos desafios do que é criar conteúdos para o digital e nesta conversa partilhamos convosco os negativos da Carolina e de tudo o que ela faz.
Há uns 2 anos escrevi um artigo grande sobre a importância do retrato e, na altura, lembro-me de perceber que sempre tivemos esta necessidade de piscar os olhos para guardar algo na memória, das paredes das cavernas, às telas de pano cru, chegámos à máquina fotográfica analógica, recentemente substituída pelas máquinas digitais e pelos telemóveis que nos servem de caixa negra para todos os momentos. E o episódio de hoje acaba por fazer uma curta viagem entre o passado e o presente, o analógico e o digital.
A Carolina é uma daquelas pessoas que consegue transmitir uma paz enorme, fê-lo comigo nesta conversa, faz todos os dias no Instagram, através de fotografias que nos fazem parar no tempo. A fotografia é uma forma de congelarmos algo, um momento, um sítio, uma pessoa, às vezes uma sensação. Quando fazemos fotografias todos os dias, como é o caso da carolina, podemos perder a paixão, perder esta necessidade de congelar, ou de permanecermos apaixonados pelo click da máquina. Acho que deu para perceber que ela não vai perder paixão nenhuma, muito pelo contrário, vai mergulhar cada vez mais neste universo que, para ela, tem pouco de negativo, muito embora não haja muitas fotos sem um negativo. Daqui a uns 10 anos vamos estar a ouvir este episódio com uma capa da vogue fotografada por ela nas mãos, esta é a fotografia ao futuro que faltava fazer nesta conversa. A fotografia é a paixão dela e tornarmos a nossa paixão na nossa profissão trás, por vezes, muitas dores de cabeça, e eu sei disso perfeitamente, mas também sei que há algo cá dentro que nos impede de parar. Ambas moramos em pequenos apartamentos deste código postal a que chamamos Redes Sociais e isso também é um desafio, é uma morada capaz de nos dar ansiedade, claustrofobia, desespero mas também muitas visitas, muitas conversas, muitas vizinhas, memórias e conquistas. Porque até a fotografia mais perfeita tem o seu negativo.
Instagram:
@lily.justlily
@carolinacsantiago
O nosso rosto diz muito sobre nós, mesmo quando andamos tapados, meio escondidos atrás de uma máscara. Por isso é que decidi trazer este tema para o Nécessaire, quantos de vocês é que já sentiram a pele irritada ou com acne por causa do uso de máscara? Quantos é que já pensaram que precisavam mesmo de ajuda profissional para melhor a condição da vossa pele? I know, estamos juntos na luta, e porquê, porque a pele é um organismo vivo e reage a tudo. Por isso é que dizemos que andamos com os nervos à flor da pele, e não é que andamos mesmo?
Tem um percurso muito caricato, mas acabou apaixonada pelo rosto e dedicou-se aos faciais, tornando-se a primeira facialista em Portugal. Há 5 anos abriu o seu próprio espaço em Lisboa. Aceitou fazer este face-to-face comigo, ainda que através de videochamada, e falámos dos mitos de consultório, do que são faciais, da acne e até do que a Covid veio alterar no dia-a-dia dos profissionais de beleza.
Se também tens curiosidade em saber o que se faz num gabinete de uma facialista ou já sonhaste em fazer um tratamento à pele mas não sabias bem nem onde nem como tornar esse sonho, realidade, acompanha-me por favor até ao gabinete da Inês Rebelo.
PS - Obrigada ao Podes e ao Jornal Público pela nomeação deste Podcast como um dos melhores podcasts do ano, e obrigada a vocês por serem bons ouvintes e por terem votado, porque o Nécessaire também esteve nomeado para prémio do público. Vocês são muito belo e muito lindos. Obrigada.
@lily.justlily
@inesrebeloskincare
Quem está aqui desde o primeiro episódio, uau vocês são muito incríveis, mas certamente já perceberam que não tenho receios de falar de temas sensíveis. Sim o Nécessaire nasceu como um podcast sobre beleza, mas é sobretudo o meu podcast e um reflexo de quem sou, por isso, voltamos a abordar a representatividade na beleza, voltamos a apontar o dedo ao racismo, voltamos a referir a importância da tolerância e da inclusão. Sem medos, sem meias conversas e sem receio de que este tema não encaixe no universo da beleza, encaixa e muito. Não quero que vejam o meu podcast como algo focado em produtos e tendências de beleza, mas sim como algo que aborda o lado social e humano da beleza. Faz-vos sentido?
Continuo a achar extremamente pertinente falar das desigualdades que empobrecem a humanidade, o movimento intitulado de Black Lives Matter não deixou de ser relevante, não ficou esquecido no mês de Junho, está necessariamente presente, amanhã é dia eleitoral nos Estados Unidos da América, pode ser o dia em que elegem por mais 4 anos um racista e xenófobo, ou pode ser o dia em que viram a página em direção a uma sociedade mais justa e igualitária. Por aqui, neste rectângulo europeu à beira mar plantado, também há racismo e também há desigualdades e injustiças. Desde que me lembro de ser gente que tudo isto me incomoda, tomo facilmente as dores dos outros como minhas. A convidada de hoje diz que sou uma aliada, que honra! Mas é preciso que sejamos cada vez mais aliados e espero (ainda que de forma modesta) que o meu trabalho aqui no podcast e em tudo o resto que faço, consiga trazer mais esclarecimento, lucidez, empatia e tolerância a quem está desse lado.
Esteve no Big Brother, criou impacto desde as primeiras horas dentro da casa, é uma mulher empreendedora e que luta diariamente por aquilo em que acredita, tem uma energia inesgotável e contagiante, trocou o código penal pelo design têxtil e não desiste de se encontrar. Apesar desta não ter sido a primeira, muito menos a última vez que falamos sobre isto uma com a outra, é de sorriso no rosto que vos trago a Slávia para falarmos sobre representatividade, inclusão e apropriação cultural.
@lily.justlily
@slaviasantosoficial
@ijit_bykostla
@kotsla_
Música: No Icon
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